tag:blogger.com,1999:blog-24346578136576134002024-03-06T00:41:33.209-03:00Conectados com a GeografiaEsse Blog foi criado para o debate com alunos de 6º a 9º anos do fundamental, alunos do ensino médio, pré-vestibular e professores, assim como qualquer interessado nos temas centrais e mais atuais da Geografia.Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.comBlogger84125tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-78586244883714696142013-03-25T07:37:00.001-03:002013-03-25T07:37:52.437-03:00Princípios do Judaísmo<a href="http://jografia.blogspot.com/2013/03/principios-do-judaismo.html?spref=bl">Jografia: Princípios do Judaísmo</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-44979497191413998842011-12-10T12:25:00.001-02:002011-12-10T12:27:08.922-02:00Manifestoon, Manifesto Comunista - Legendado em Português<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Uma aula sobre economia política em quadrinhos</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/EaVbYyky-Bw?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-47176375777420455542011-09-15T19:09:00.000-03:002011-09-15T19:09:13.432-03:00Disputas por territórios, água e poder político – guerra entrei Israel e Líbano<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;">*Gabriella Mingordo</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-2GcCMgFsHTU/TnJ24zSWPLI/AAAAAAAAACk/YmLAq3r3nLM/s1600/MoaLibano.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="262" src="http://2.bp.blogspot.com/-2GcCMgFsHTU/TnJ24zSWPLI/AAAAAAAAACk/YmLAq3r3nLM/s320/MoaLibano.JPG" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">O <span style="font-family: "a","serif";">conflitos entre Israel e o Líbano descreve uma série de confrontos militares, envolvendo Israel, Líbano e Síria. Este conflito faz parte da guerra Árabe-Israelense.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "a","serif";"><span> </span>Em 1948 os britânicos saíram da região e os judeus proclamam o Estado de Israel. Neste momento os conflitos pelo controle de território entre árabes e judeus aumentam.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "a","serif";"><span> </span>Em 1982 Israel invade o Líbano, e expulsa integrantes da Organização pela Libertação da Palestina (OLP) e nasce o grupo Xiita Libanês Hezbollah, um grupo de resistência patrocinado pelo Irã. Este grupo em 12 de julho de 2006 atacou Israel, por vingança, 8 soldados israelenses morreram e dois foram presos. Esta ação teve como objetivo criar uma negociação com Israel, ou seja, o Hezbollah queria trocar os soldados israelenses presos, pelos palestinos presos em Israel.<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-I8aoX6YDZ2g/TnJ24IOUi_I/AAAAAAAAACg/V0aSkhUJ7_I/s1600/Israel_Libano_pt%255B1%255D.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-I8aoX6YDZ2g/TnJ24IOUi_I/AAAAAAAAACg/V0aSkhUJ7_I/s320/Israel_Libano_pt%255B1%255D.png" width="259" /></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "a","serif";">Israel considerou este ataque como um ato de guerra e respondeu com bombardeios aéreos, um ataque terrestre e um bloqueio marítimo, fazendo pessoas inocentes morrerem, como os soldados e civis israelenses. Em resposta, o Hezbollah continuou mandando mísseis contra cidades israelenses.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "a","serif";">Estes conflitos não são apenas por disputa de território, também entra a questão da água na região. A escassez de água na bacia do Rio Jordão afeta principalmente Israel, Jordânia, Cisjordânia, e a Faixa de Gaza.<span> </span>Em Israel há a maior utilização de água, porém está localizado na região com grande escassez de água. No conflito entre palestinos e israelenses fica escondido à disputa pelo controle de fontes de água doce, controle de território e poder político.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-qjW7ILBXuts/TnJ25c-1IrI/AAAAAAAAACo/fGxVHfBRkh4/s1600/conflito_ori_medio_mapa2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="251" src="http://4.bp.blogspot.com/-qjW7ILBXuts/TnJ25c-1IrI/AAAAAAAAACo/fGxVHfBRkh4/s320/conflito_ori_medio_mapa2.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "a","serif";"><span> </span>Esse tema é um tema muito complexo porque muitos países são falados ao longo da história, três diferentes conflitos citados como o da questão da água, o do território e poder político. Deveria ser tudo como foi a sugestão da ONU em 1947 ser partilhado os territórios e ter a criação de dois estados independe um Árabe e um Judeu, para não ter mais guerras, a partir disso fluir a paz e não haver mais guerra por conflitos de territórios.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYECXFsN1dzpoU5xYHtAru5zodCyNN0wuK0AilKL9JM9AFCJ2SKFoLqRgBe3FDhgnSN3jQZIdUx0I6Pe15zg8FNrbTkRti5_f_8__GDUVcFeHf3CU62VV_gJ17mFvlewncu6ReuYjT593j/s1600/guerra-israel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYECXFsN1dzpoU5xYHtAru5zodCyNN0wuK0AilKL9JM9AFCJ2SKFoLqRgBe3FDhgnSN3jQZIdUx0I6Pe15zg8FNrbTkRti5_f_8__GDUVcFeHf3CU62VV_gJ17mFvlewncu6ReuYjT593j/s320/guerra-israel.jpg" width="296" /></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "a","serif";"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman';">*Gabriella Mingordo é aluna do oitavo ano do fundamental. </span></span></div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-51398091878882208262011-09-02T14:05:00.001-03:002011-09-02T14:10:56.788-03:00A expansão de Israel<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px;">Por *Beatriz Maio</span></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-lJjrGXYl5eY/TmEL_tVutUI/AAAAAAAAACU/slmZ40QBqFs/s1600/3542190813_1b7061450e_o.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://2.bp.blogspot.com/-lJjrGXYl5eY/TmEL_tVutUI/AAAAAAAAACU/slmZ40QBqFs/s320/3542190813_1b7061450e_o.gif" width="320" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se por um lado, os conflitos na Palestina estavam interligados de forma possante ao domínio do território palestino, com participação Judaica associada à criação do estado de Israel e Árabe à reivindicação de tamanha região, por outro posteriormente temos a questão da propagação do estado de Israel, através de domínios militares a países vizinhos. O que gerou conflitos entre Israel e países Árabes, preponderantemente entre o estado Israelense e o Líbano.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Subsequentemente vinte anos passados a criação do estado de Israel, a guerra de 1967 (onde vários países se opuseram contra o território israelense) provocou uma nova controversa política e social na região. Em apenas seis dias de guerras devastadoras Israel obteve vitória sobre três países, a Cisjordânia, Faixa de Gaza, Colinas do Golã (Pertencente à Síria) e a Península do Sinai (Pertencente ao Egito). Tal guerra causou o refugio de aproximadamente trezentos mil palestinos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com o derradeiro da guerra, o governo israelense deu início à criação de colônias na Cisjordânia, inclusive Jerusalém Oriental. Ao mesmo tempo, o governo de Israel deparou-se com aquilo que alguns denominaram “Problema Demográfico”.</span></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-EgNOHqMJQZE/TmEMB6Wm_bI/AAAAAAAAACc/63vFj8EtpAQ/s1600/israel_evolucao_fronteiras.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-EgNOHqMJQZE/TmEMB6Wm_bI/AAAAAAAAACc/63vFj8EtpAQ/s320/israel_evolucao_fronteiras.gif" width="247" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na Faixa de Gaza e na Cisjordânia vivem ao todo quatro milhões de Palestinos, enquanto em Israel com sete milhões de pessoas, possui um milhão e trezentos mil palestinos. Portanto, se Israel expandisse suas fronteiras, se incorporaria a população Palestina da Cisjordânia e Faixa de Gaza, o número de Palestinos com direito a cidadania Israelense passaria dos atuais 20% para 50% da população do estado de Israel, sendo assim, Israel deixaria de possuir uma população predominantemente Judaica.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para manter o controle sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, explorar seus bens naturais e anexar locais sagrados, Israel originou um grande sistema de ocupação, onde estão inclusas as chamadas “Medidas de Defesa”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estas medidas são compostas por leis e ordens militares que não descartam, mas se sobrepõem a legislação Palestina, que na prática são barreiras que impedem o direito de ir e vir da população, demolição de casas e edifícios Palestinos, construção de assentamentos exclusivos para Judeus (estradas, nas quais, só podem circular veículos israelenses).</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aproveitando-se de sua soberania diante de países Árabes, Israel passou controlar 70% do território da Cisjordânia, além de consumir 80% de toda água da mesma, sendo distribuída, portanto, entre o estado de Israel e suas colônias. Além disso, Israel construiu um muro, com a justificativa de que este foi criado para proteção de seu país. O que soa duvidoso, pelo fato de que na prática o muro não se situa na “Linha Verde”, em outras palavras, a fronteira internacionalmente aceita. Com isto acabou anexando 10% da fronteira da Cisjordânia. O muro circunda cidades Palestinas inteiras como, Belém e Carquilha, outra decisão controversa do governo Israelense é manter mais de quinhentas barreiras, os chamados “Check Points”, neles soldados Israelenses controlam a passagem das pessoas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Recordando a prática das “Medidas de Defesa”, tenho como destaque no ano de 1978 a invasão de Israel no sul do Líbano, denominada “Operação Litani”, com o objetivo de liquidar as bases da Organização de Libertação da Palestina no país, com pretexto de que a guerrilha Palestina costumava contra-atacar o norte de Israel.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1982, Israel resolve atacar o Líbano, na tentativa de remoção de militares liderados pelo sul do Líbano, que realizavam ataques terroristas a civis Israelenses. Mas foi amplamente criticado. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-VEoGogxJFEY/TmEMAkg5pxI/AAAAAAAAACY/wPqY2RAJUyY/s1600/Espans%25C3%25A3o+do+estado+de+israel+1946+a+2006.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://1.bp.blogspot.com/-VEoGogxJFEY/TmEMAkg5pxI/AAAAAAAAACY/wPqY2RAJUyY/s320/Espans%25C3%25A3o+do+estado+de+israel+1946+a+2006.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1985, Israel retira-se do território Libanês, exceto por uma estreita faixa de terra designado por Israel como “Zona de Segurança Israelense”. A partir de 2000, Israel retirou suas tropas completamente do Líbano.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Concluo, portanto, que a antiga solução que tinha por objetivo amenizar os conflitos entre Judeus e a antiga população Palestina (mulçumanos) acabou intensificando ainda mais a prática de guerras, devido ao crescimento extraordinário do estado de Israel. Sua expansão estava baseada na prática de ocupação territorial e militar, sendo assim, Israel deixa de ser uma “solução". </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/--vbOiXmmzOo/TmEL-j9oskI/AAAAAAAAACQ/LIRh7w3xXRc/s1600/640_israel-settlement.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/--vbOiXmmzOo/TmEL-j9oskI/AAAAAAAAACQ/LIRh7w3xXRc/s320/640_israel-settlement.jpg" width="320" /></a></div><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px;">*Beatriz Maio é estudante do oitavo ano do ensino fundamental. </span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-67160888369430402192011-08-25T15:09:00.001-03:002011-08-25T15:14:36.586-03:00Palestina – O cenário de conflitos<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">*Beatriz Maio</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-CucPppmVL-w/TlaO1FSUWwI/AAAAAAAAACI/XQDDPfAVI6o/s1600/Palestina+Charge.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="258" src="http://1.bp.blogspot.com/-CucPppmVL-w/TlaO1FSUWwI/AAAAAAAAACI/XQDDPfAVI6o/s400/Palestina+Charge.gif" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O conflito no Oriente Médio iniciou-se no século xx, constituído pela Síria, Monte Líbano, Palestina, Meca e Medina, que faziam parte de um único império, o Otomano. Império este de predominância Árabe, que fazia votos a diversas religiões como Islamismo, Cristianismo e Judaísmo.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/N32lvDNKG0o?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No período de 1914 à 1918, o império Otomano uniu-se a outros impérios (Austro-húngaro e Alemanha) contra França, Inglaterra e Rússia. Ao perder a guerra, tal império dissolveu-se.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Defendendo os interesses colonialistas dos países da Europa, e consequentemente ignorando protestos Árabes para formação de países independentes no Oriente Médio, a Liga das Nações dividiu tal região entre França e Inglaterra (principais potências) por tempo indeterminado. A carta da Liga das Nações Unidas, tinha como objetivo a formação de um “Lar Nacional Judeu”, a partir de um dos mandatos britânicos na Palestina, contanto que este não ferisse as ambições da população não Judaica existente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No decorrer do século países foram conquistando suas independências, como a Jordânia, Iraque, Síria e Líbano, deste modo o território da Palestina permaneceu sobre mandato britânico até o ano de 1948.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/zuvx8OrJqMs?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No final do século xx, devido a grande escala de perseguições aos Judeus, criou-se deu-se início a um movimento Judaico, o Sionismo. Este movimento levou a imigrações de milhares de judeus a Palestina, gerando receio e revolta na População Palestina local (Mulçumanos) devido à perda de territórios. Surgiram então os primeiros grandes choques entre Árabes e Judeus.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1936 se inicia uma revolta Árabe Palestina. Um movimento que exigia o fim da imigração de Judeus Nacionalistas, fim da venda de terras ao fundo nacional Judeu e a formação de um governo Palestino Autônomo.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 29 de novembro de 1947, a ONU aprovou a “Partilha da Palestina”, com objetivo de romper os conflitos entre Árabes e Judeus. Porém com grande parte do território passandoa pertencer aos Judeus (menos de um terço da população até então), surge um movimento contrario a partilha por parte dos países Árabes, gerando um grande conflito entre guerrilhas, que se intensificou ainda mais com a aplicação do plano Dalet (Março de 1948), onde países Árabes realizaram um ataque surpresa a aldeias Palestinas.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-XGfWLPxSOgw/TlaOx-OHJJI/AAAAAAAAACE/nIJrqhtzUB4/s1600/landmap1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="http://2.bp.blogspot.com/-XGfWLPxSOgw/TlaOx-OHJJI/AAAAAAAAACE/nIJrqhtzUB4/s400/landmap1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Declarada a criação de um novo estado Israel (Maio de 1948), a guerra muda de figura, transformando-se em conflitos entre Israel e estados Árabes. Com estes conflitos grande parte dos Palestinos foram mortos e a outra parte refugiaram-se, estabelecendo-se na Cisjordânia, Faixa de Gaza e países Árabes, em condições precárias.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com esta guerra Israel passou a ocupar cerca de 78% da Palestina histórica, restando aos Palestinos apenas 22% do território, ou seja, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Com o território Palestino dividido em duas partes, a Palestina não pode criar um estado próprio. A Faixa de Gaza passou a ser administrada pelo Egito e a Cisjordânia pela Jordânia, o que nos leva a Palestina Atual. O conflito permanece sem sinais de solução por ambas as partes, ao passo que Israel permanece a expandir seu território sobre a Palestina e países vizinhos.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-NVHLPOsi--4/TlaO1jlXA3I/AAAAAAAAACM/MB096UNSfSQ/s1600/latuff-gaza2010.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="345" src="http://4.bp.blogspot.com/-NVHLPOsi--4/TlaO1jlXA3I/AAAAAAAAACM/MB096UNSfSQ/s400/latuff-gaza2010.gif" width="400" /></a></div><div>*Beatriz Maio é estudante do oitavo ano do ensino fundamental. </div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-85642167122263845292011-08-22T20:43:00.000-03:002011-08-22T20:43:59.744-03:00Um mundo melhor para quem ousa lutar<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Hoje, fui indagado por uma de minhas turmas. Eles afirmavam que minhas aulas os entristecia pois quanto mais aprendiam sobre a nossa sociedade atual mais angustiados ficavam pela falta de saída. Como resposta aponto esse vídeo gravado ontem no Chile, olhem que um outro mundo é possível e ele já acontece!</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Depois da realização de uma marcha na Jornada da família pela educação, quase um milhão de pessoas se concentraram no Parque O'Higgins, em Santiago, para apoiar as manifestações que pedem educação pública, fim ao lucro, fim do endividamento das familias, democratização das instituições de ensino.</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://0.gvt0.com/vi/HTr_YOLq2wg/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/HTr_YOLq2wg&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/HTr_YOLq2wg&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br />
</span></span>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-57626263418647611432011-08-22T00:08:00.000-03:002011-08-22T00:08:30.310-03:00Vídeo aula sobre teorias demográficasO vídeo apresenta as teorias: <span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Malthusiana, Neomalthusiana e Reformista. Sendo as partes mais importantes os pontos comuns e divergentes entre as teorias Malthusianas e Neomalthusianas, além das diferenças entre essas duas e a Reformista. Observe que em quanto a teoria de Malthus e sua variação recente centram a questão social (como pobreza, fome e miséria) no ritmo e intensidade do crescimento da população ao passo que a teoria Reformista (ou Marxista) defende que a causa da questão social (por ex. </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">pobreza, fome e miséria) é a distribuição da riqueza produzida pelo homem. Qual quer dúvida pesquise, questione e debata (estamos aqui para isso). Até a próxima pessoal. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/QAPPNqhViSw?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-26068228170088353442011-07-14T20:03:00.000-03:002011-07-14T20:03:30.853-03:00Aula 02 - O que é terrorismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Professor Reginaldo Nasser explica o que é terrorismo. O professor de relações internacionais da PUC-SP fala sobre o terrorismo. Explicando as origens e dimensões desse modelo de conflito.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://3.gvt0.com/vi/-jl0d_Hnoy8/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/-jl0d_Hnoy8&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/-jl0d_Hnoy8&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-5167699343332133712011-06-04T19:52:00.000-03:002011-06-04T19:52:50.182-03:00Aula 01 - O que é Terrorismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Professor Reginaldo Nasser explica o que é terrorismo. O professor de relações internacionais da PUC-SP fala sobre o terrorismo. Explicando as origens e dimensões desse modelo de conflito.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/j1t22Z6oJR8?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Aula 01 - O que é Terrorismo</span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br />
</span></span></div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-70642657452096396012011-06-04T16:07:00.002-03:002011-06-04T17:39:29.196-03:00A imobilidade urbana regional e a velha política: o transporte público.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">*Por Pedro Marinho</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> É sintomática a situação dos transportes em nossa região. Quem tem de ir e vir - Há de lembrar, direito garantido pela constituição – sofre com uma crescente imobilidade urbana. Nada de novo para as grandes cidades, entretanto, essa realidade não está mais restrita a esses grandes centros urbanos. Ao contrário, está cada vez mais presente do interior do Estado conforme as pequenas e médias cidades atraem cada vez mais pessoas, impulsionadas pela ineficiência dos grandes centros.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Já se tornaram corriqueiras as notícias dos problemas relacionados com o tema, sendo comuns manchetes de jornais e telejornais como: “Caos no transporte público em Macaé - ônibus superlotados e longa espera são algumas das dificuldades enfrentadas”<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">1</span> ; “População reclama da linha Rio das Ostras – Macaé”<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">2</span> ; “Transporte público em Petrópolis continua gerando reclamações - atrasos e quebras de ônibus, problemas antigos ainda não solucionados”<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">3</span> ou “Campos - passageiros reclamam do serviço de transporte público e se arriscam nas vans. Veículos com o pneu careca e lataria solta, parabrisas trincados...”<span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">4</span> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Apesar de cada município ter suas particularidades, há também muito de comum nessa situação. Alguns problemas ou situações parecem se repetir como: a situação precária e insuficiente da frota, o alto valor das tarifas, a insatisfação dos funcionários das empresas de transporte, os congestionamentos e o desrespeito com a população. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Devemos observas, frente à situação, o caráter do problema. Como o transporte público é de uso coletivo, e indispensável à manutenção do direito constitucional de ir e vir, funciona na forma de concessão pública. Ou seja, o Poder Executivo (Prefeituras e Governo do Estado) concedem o direito às empresas explorarem esse serviço. Para além, cabe ao Poder Legislativo (Deputados e Vereadores) fiscalizar o bom préstimo do mesmo. Entretanto, o interesse dos políticos parece não ser o mesmo da população quanto a esse serviço de utilidade pública. É preciso observar que os ônibus lotados, mal conservados e motoristas com salários insatisfatórios não é uma situação ruim para todos: os donos das empresas de ônibus ganha muito dinheiro com essa situação, pois tem seus gastos reduzidos com baixos salários dos funcionários e má conservação da frota, em quanto seus lucros são ampliados com a super lotação dos ônibus. Mas para que isso tudo funcione é preciso ter a conivência do grupo político que está no poder.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5Wn5c0CXnjJWEMyoNT1aMVXG1lvuweDbVuMlserYQ4lySoSKKvHuh2QUt6EL6RKF0bJpvlu7vOwUJI8LQ7gxK1HPG-m5rLcXUsiZwk02irBMv1D5VAEwjYemupi-eSxEWAmEjUa5xJMpD/s1600/logo-contra-a-mc3a1fia-dos-transportes.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5Wn5c0CXnjJWEMyoNT1aMVXG1lvuweDbVuMlserYQ4lySoSKKvHuh2QUt6EL6RKF0bJpvlu7vOwUJI8LQ7gxK1HPG-m5rLcXUsiZwk02irBMv1D5VAEwjYemupi-eSxEWAmEjUa5xJMpD/s320/logo-contra-a-mc3a1fia-dos-transportes.jpg" width="313" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Essa situação é um sintoma do adoecimento do sistema político de nossa região, marcada pela conivência entre maus políticos e empresas inescrupulosas. Tal situação funciona para a manutenção desses atores públicos no poder à medida que essas empresas financiam campanhas políticas e articulam trocas de favores. Nesse cenário é nocivo o estreitamento entre empresas e políticos. A ética política significa o não conflito de interesse entre as partes. Não devemos compactuar com tal situação por um lado evidenciando tais problemas a fim de pressionar o Poder Público a salvaguardar o interesse coletivo (democracia) e não votar em candidatos e partidos que aceitem financiamentos privados, pois estes ferem a ética colocando seus interesses a frente do bom funcionamento da democracia, do Estado e bem comum. </span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><br />
<div class="MsoNormal"></div><h1 style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></h1><div style="mso-element: footnote-list;"><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" /><div id="ftn1" style="mso-element: footnote;"><h5 style="margin-top: 0cm;"><a href="file:///E:/Textos/Mobilidade%20Urbana%20e%20direito%20a%20cidade/A%20imobilidade%20urbana%20regional%20e%20a%20velha%20pol%C3%ADtica.doc#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #243f60; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;">[1]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;"> </span><b><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;">Publicado em 22/12/2009 e disponível no sítio da internet: </span></b><a href="http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=6913"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;">http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=6913</span></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></h5></div><div id="ftn2" style="mso-element: footnote;"><h5 style="margin-top: 0cm;"><a href="file:///E:/Textos/Mobilidade%20Urbana%20e%20direito%20a%20cidade/A%20imobilidade%20urbana%20regional%20e%20a%20velha%20pol%C3%ADtica.doc#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #243f60; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;">[2]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;"> </span><b><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;">Publicado em 15/01/2010 e disponível no sítio da internet: </span></b><a href="http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=7428"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;">http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=7428</span></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></h5></div><div id="ftn3" style="mso-element: footnote;"><h5 style="margin-top: 0cm;"><a href="file:///E:/Textos/Mobilidade%20Urbana%20e%20direito%20a%20cidade/A%20imobilidade%20urbana%20regional%20e%20a%20velha%20pol%C3%ADtica.doc#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #243f60; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;">[3]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;"> </span><b><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;">Publicado em 20/01/2010 e disponível no sítio da internet: </span></b><a href="http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=7526"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;">http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=7526</span></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></h5></div><div id="ftn4" style="mso-element: footnote;"><h5 style="margin-top: 0cm;"><a href="file:///E:/Textos/Mobilidade%20Urbana%20e%20direito%20a%20cidade/A%20imobilidade%20urbana%20regional%20e%20a%20velha%20pol%C3%ADtica.doc#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: #243f60; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;">[4]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;"> </span><b><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;">Publicado em 12/11/2009 e disponível no sítio da internet: </span></b><a href="http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=6210"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;">http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=6210</span></a><span style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></h5><div class="MsoFootnoteText"><br />
</div></div></div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-48299772557904021572011-04-10T15:20:00.000-03:002011-04-10T15:20:41.794-03:00Há um exagero da mídia quando o assunto é bullying, diz psicóloga - Guia do Estudante<a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/ha-exagero-midia-quando-assunto-bullying-diz-psicologa-624564.shtml">Há um exagero da mídia quando o assunto é bullying, diz psicóloga - Guia do Estudante</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-7931115044126500382011-04-04T21:25:00.000-03:002011-04-04T21:25:34.152-03:00Lista de Exercícios: Geografia da População<div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">1. (Ufrj) <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Imigrantes no mundo<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">"A imigração é um dos temas essenciais do século XXI. Nosso futuro depende de que saibamos resolver ou não este conflito. Porque de fato é um conflito...."<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Trecho de carta de Rosa Montero - imigrante em Madri. In "El País" - 14 / 15 / 02.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">No mundo atual, as reações negativas e os conflitos envolvendo imigrantes e seus descendentes evidenciam que os nativos passam a vê-los cada vez mais como uma fonte indesejável de problemas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">a) Explique o papel desempenhado pelos imigrantes nos países mais desenvolvidos da Europa Ocidental, no período entre o pós 2</span><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;"></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> Guerra e os anos 70.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">b) Apresente um argumento de ordem econômica e outro étnico-cultural utilizados por aqueles que, nos países desenvolvidos, vêem, hoje, os imigrantes como indesejáveis.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">2. (Ufrj) <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="page-break-after: avoid; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Na passagem para o século XXI, o fundamentalismo religioso assume importância crescente. No mundo islâmico, é flagrante a influência religiosa sobre a vida social, política e cultural. Nos países católicos, como o Brasil, o México e as Filipinas, onde estão os maiores contingentes de fiéis católicos, essa influência também é sensível.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Apresente duas situações em que a influência religiosa afeta a política e a vida social nos países de religião dominantemente católica.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">3. (Ufrrj) A vida econômica nas aglomerações latino-americanas apresenta características peculiares. A modernização (...), que produziu esse processo de metropolização, introduziu atividades econômicas seletivas, com índice elevado de tecnologias que não exigem grande absorção de mão-de-obra.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Ao lado desse setor, desenvolveu-se um conjunto enorme de atividades de menor porte econômico, que não dependem de avanços tecnológicos e oferecem um grande número de empregos ou ocupações. O geógrafo Milton Santos chamou esse fenômeno de circuito inferior da economia urbana (camelôs, biscateiros, pequenos prestadores de serviços).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Adap. de OLIVA, J.; GIANSANTI, R. "Temas da geografia Mundial". São Paulo: Atual,1996, p. 133.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">a) Justifique a identificação desses trabalhadores das atividades de menor porte na chamada economia informal.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">b) Indique uma conseqüência decorrente do crescimento desse tipo de atividade econômica.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">4. (Ufrrj) Analise a figura, leia o texto e responda.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O desempenho do Brasil no IDH de 2002, apresentado ontem pela ONU (Organização das Nações Unidas) - que coloca o país na 72</span><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;"></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> posição, estagnado em relação a 2001, suscitou uma chuva de acusações, por parte de políticos e membros do governo anterior, e um desencontro das informações sobre quem seria o responsável (o governo brasileiro ou a própria ONU) por usar estatísticas desatualizadas sobre a educação no país.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Adap. "O GLOBO", 15 e 16 de julho de 2004.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">a) O que é o IDH?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">b) Que indicadores básicos a ONU leva em consideração para calcular o IDH de um país?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">5. (Puc-rio) Desde a década de 1970, as transformações ocorridas na estrutura produtiva dos países mais industrializados vêm alterando a dinâmica social e econômica mundiais. Sobre essas alterações analise as afirmativas a seguir:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">I - os países centrais estabelecem barreiras rigorosas aos fluxos migratórios procedentes dos países periféricos;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">II - as indústrias de ponta substituem cada vez mais o aço e o cobre pelos chamados novos materiais;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">III - os processos produtivos robotizados utilizam equipamentos de propósitos múltiplos e versáteis;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">IV - as mudanças na organização do trabalho vão substituindo as práticas do modelo fordista/taylorista;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">V - os agrupamentos de países em blocos econômicos diluem os controles territoriais dos Estados nacionais.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Assinale a alternativa correta.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">a) Apenas as afirmativas I, III e V estão corretas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">b) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">c) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">d) Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">e) Todas as afirmativas estão corretas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">6. (Puc-rio) A taxa de crescimento populacional atual da Rússia é negativa: a população do país diminuiu em 286 mil pessoas no primeiro quadrimestre deste ano. O número de mortes no país é, em média, 70% superior ao número de nascimentos. A diminuição vem ocorrendo desde o desmantelamento da União Soviética, em 1991.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Essa situação é decorrência:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">a) dos fluxos migratórios em direção à Europa Ocidental;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">b) da rigorosa política de governo de controle da natalidade;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">c) do aumento da mortalidade na base e no corpo da pirâmide etária;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">d) do elevado número de idosos e da baixa taxa de fecundidade;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">e) das mudanças ocorridas na economia do país a partir da desestruturação da União Soviética.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">7. (Uerj) <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px;">(AZEVEDO, Jô et alii. "Serafina e a criança que trabalha". São Paulo: Ática, 1999.)</span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">A eliminação do trabalho infantil é um dos principais desafios para os países em desenvolvimento, pois tem impacto direto sobre os seguintes indicadores sociais:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">a) redução do índice de analfabetismo e retração da mortalidade infantil<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">b) aumento da taxa de escolaridade e redução do crescimento populacional<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">c) aumento da taxa de crescimento populacional e elevação da renda per capita<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">d) elevação do índice de desenvolvimento humano e aumento da taxa de fecundidade<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">8. (Uerj) Radiografia do século XX no seu final<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Metade da população do mundo - cerca de 3 bilhões de pessoas - vive subalimentada, enquanto outros 10% sofrem graves deficiências alimentícias, totalizando 60% dos habitantes com algum tipo de problema de nutrição. De outro lado, 15% das pessoas do mundo estão superalimentadas. Alimentos não faltam, há excedentes agrícolas - conforme os critérios de mercado, não das necessidades humanas - de 15%.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>(Adaptado de SADER, Emir. In: MOCELLIN, R. e CAMARGO, R. de. "Passaporte para a História". São Paulo: Editora do Brasil, 2004.)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Com base nos dados apresentados no texto, um aspecto marcante da conjuntura macroeconômica mundial do final do século passado e início deste milênio é:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">a) aumento da desigualdade social, devido ao desenvolvimento diferenciado entre os países<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">b) elevação das taxas do desemprego estrutural, em decorrência da concentração industrial nos países desenvolvidos<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">c) baixa produtividade agrícola, em função do acelerado crescimento demográfico nos países do hemisfério sul<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">d) distribuição desigual de alimentos, pelo esgotamento de áreas agriculturáveis nos países subdesenvolvidos<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">9. (Uff) Para Ana Welfort<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Ana, apesar de tudo, Nova York é meu lar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Sou fiel a este lar conquistado.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">(...) mas, não nasci em Nova York.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Não passei aí a minha infância.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Não foi aí que experimentei minhas primeiras certezas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">(...) Tudo isso me vem de Havana.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">(...) sou muito "habanera" para ser nova-iorquina.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">E já sou muito nova-iorquina para ser<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Ou me tornar, de novo, qualquer outra coisa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Lourdes Casal (in Mortimer e Bryce-Laporte,1981)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">A mensagem contida na correspondência "Para Ana Welfort" expressa:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">a) as possibilidades de mudança na identidade sociocultural do imigrante, em função da vivência em diferentes territórios<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">b) a flexibilização da identidade cultural, devido ao trânsito clandestino dos imigrantes latinos nos EUA<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">c) o enfraquecimento do nacionalismo patriótico do imigrante, em virtude da inferioridade de seu país de origem<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">d) a construção forçada de nova identidade cultural, pelo fato de Nova York ser uma cidade global;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">e) a resistência da cultura cubana, em conseqüência da não-assimilação dos latinos na sociedade norte-americana<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">10. (Uerj) O nível de emprego na indústria está declinando nos países, até mesmo na China. Nas 20 maiores economias do mundo foram eliminadas 22 milhões de vagas na indústria entre 1995 e 2002, uma queda de mais de 11%. O Brasil foi o país que teve a maior redução de postos de trabalho: 20%. No Japão a queda foi de 16%, na China de 15% e nos EUA de 11%.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Há exceções. Canadá e Espanha tiveram um significativo aumento no emprego industrial no período de 1995-2000, e o México no fim dos anos 90. Apesar da queda no emprego, a produção industrial global cresceu mais de 30%.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">(Adaptado de O Globo, 21/10/2003.)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">A notícia acima refere-se ao crescimento do desemprego industrial no mundo, cujas causas fundamentais são:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">a) aumento da produtividade industrial e realocação espacial das atividades do setor secundário<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">b) recessão econômica acentuada e elevação do mercado consumidor de produtos industrializados<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">c) desindustrialização nas velhas regiões metropolitanas e implantação de numerosos pólos de alta tecnologia<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">d) fuga de indústrias dos países com custos de produção elevados e implementação de políticas protecionistas no comércio internacional<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-pagination: widow-orphan lines-together; page-break-after: avoid; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><u style="text-underline: double;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">GABARITO<o:p></o:p></span></u></i></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">1. a) No período entre o pós-Segunda Guerra e os anos 70, os imigrantes estrangeiros na Europa Ocidental desempenharam os seguintes papéis: mão-de-obra para a reconstrução da Europa; ocupação de postos de trabalho que exigiam pouca ou nenhuma qualificação; desempenho de funções no mercado de trabalho que não interessavam à população nativa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">b) Entre os argumentos de ordem econômica destacam-se: o aumento da concorrência por postos de trabalho entre imigrantes e nativos; pressão "para baixo" dos níveis salariais em geral; atribuição da crise do sistema previdenciário público à presença crescente de trabalhadores imigrantes informais e/ou ilegais no mercado de trabalho.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Entre os argumentos de ordem étnico-cultural destacam-se: a visão de que os imigrantes, permanecendo com os valores de seus países de origem, ameaçam os valores culturais nativos; medo de futuro predomínio numérico de outras etnias; receio de perda de hegemonia da língua nacional; conflitos de natureza religiosa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">2. Entre essas situações destacam-se: 1 - a resistência às políticas de liberação do aborto e de controle da natalidade; 2 - a resistência às pesquisas de engenharia genética, como células-tronco; 3 - a influência sobre o ensino e formação cultural; 4 - a resistência ao reconhecimento dos direitos das minorias.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">3. a) São trabalhadores sem trabalho regular e sem vínculos empregatícios, desprotegidos da legislação trabalhista.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">b) Fim da aposentadoria por tempo de serviço; perda do direito da licença maternidade para as mulheres.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">4. a) IDH - Índice de Desenvolvimento Humano (um número que reflete as condições de três variáveis básicas para a qualidade de vida digna). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1990, avalia com mais precisão as condições humanas e sociais de um país. A noção de desenvolvimento humano está ligada às condições sociais em que as pessoas vivem, ao padrão de consumo da sociedade em que estão inseridas e muitos outros fatores. O IDH procura fazer uma síntese utilizando 3 (três) indicadores básicos que refletem as condições sociais e classifica cada país numa escala que vai de 0 a 1.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">b) Indicadores básicos: expectativa de vida ao nascer; escolaridade (taxa de alfabetização de adultos; taxa de matrículas nos níveis primário, secundário e superior) produto Interno Bruto per capita. (renda per capita)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">5. [E]<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">6. [D]<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">7. [A]<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">8. [A]<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">9. [A]<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">10. [A]<o:p></o:p></span></div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-78429122881009086142010-11-10T18:55:00.000-02:002010-11-10T18:55:42.671-02:00Atual momento vivido por Cuba, último baloarte socialista?<span class="Apple-style-span" style="color: #686362; font-family: Geneva, 'Trebuchet MS', Lucida, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"></span><br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="text-align: justify;"><tbody>
<tr><td valign="top" width="100%"><div style="text-align: -webkit-auto;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; border-collapse: collapse;">CUBA: Ameaça de restauração capitalista</span></div><table class="contentpaneopen" style="border-collapse: collapse; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 554px;"><tbody>
<tr><td style="padding-bottom: 4px; padding-left: 0px; padding-right: 4px; padding-top: 0px;" valign="top"><span class="small" style="color: #666666; font: normal normal normal 10px/13px Tahoma, Lucida, Verdana, sans-serif;">Tony Saunois, CIT </span><span class="small" style="color: #666666; font: normal normal normal 10px/13px Tahoma, Lucida, Verdana, sans-serif;">- 05 de novembro de 2010</span></td></tr>
<tr><td style="padding-bottom: 4px; padding-left: 0px; padding-right: 4px; padding-top: 0px;" valign="top"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;"><br />
</span><div><img alt="" class="peq" height="100" src="http://www.lsr-cit.org/images/stories/fidel_raul_castro.jpg" style="float: right; margin-left: 10px; size: auto;" width="100" />Em setembro de 2010, o governo cubano anunciou uma série de “modernizações” econômicas. Entre as mais significativas, há a proposta de cortar 500 mil empregos no setor estatal até março 2011 como primeiro passo para reduzir o funcionalismo público em 1 milhão. Serão emitidas licenças pelo Estado para a criação de autônomos (“cuentapropistas”) com o direito legal de empregar outras pessoas, não apenas familiares.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Essas medidas são a resposta do governo à piora da situação econômica que assola o país, resultando no declínio dos padrões e qualidade de vida e escassez de alimentos para a massa da população. As “reformas” abriram uma discussão dentro de Cuba e entre os socialistas internacionalmente sobre o futuro de Cuba e da economia planificada – que embora enfraquecida pelas medidas burocráticas, no momento continua em grande parte intacta – e a perspectiva de restauração capitalista. Tal evento, se ocorresse, representaria um retrocesso para o movimento dos trabalhadores de todo o mundo. Seria sem dúvida usado pela classe capitalista internacionalmente, especialmente na América Latina, para desacreditar a ideia do “socialismo" e propagandear a ideia de que o capitalismo é o único sistema social viável.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Portanto, o destino de Cuba é de crucial importância não apenas para Cuba, mas para todos os trabalhadores e socialistas internacionalmente. Nos anos 1990 e na primeira década desse milênio, Cuba e depois a Venezuela sob Hugo Chávez, foram vistas por significativas camadas de trabalhadores e jovens como os únicos países “à esquerda” que estavam preparados para enfrentar George Bush e o imperialismo americano e mostrar que uma alternativa era possível.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">O capitalismo não foi derrubado na Venezuela, apesar de algumas reformas progressistas introduzidas por Chávez, mas por outro lado, com Cuba, seu governo defende a ideia do “socialismo”. Diferente da Venezuela, Cuba tem uma economia planificada, sistema de saúde universal e educação gratuita. Sua disposição de empregar milhares de doutores e equipes médicos em todo o mundo, em países atingidos por crises e catástrofes, como no terremoto no Paquistão e Caxemira, garantiu-lhe enorme simpatia dos oprimidos da Ásia, África e América Latina e dos jovens na Europa e EUA.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">A restauração do capitalismo em Cuba sem dúvida seria visto como outro retrocesso, embora não da mesma magnitude e com as mesmas consequências que a restauração do capitalismo na antiga União Soviética e Leste Europeu em 1989/92. A situação do capitalismo mundial é inteiramente diferente hoje do que era então. Mas, embora Cuba obviamente seja muito menor do que a União Soviética e Leste Europeu, a restauração capitalista sem dúvida teria séria consequências já que em a escala mundial existiam mais ilusões em Cuba do que existiam na antiga União Soviética na época de seu colapso.</div><div><br />
<b>Pior crise econômica desde o “Período Especial”</b></div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">O destino de Cuba é importante e tem lições cruciais para os trabalhadores e socialistas internacionalmente. Cuba certamente enfrenta sua crise econômica mais séria desde o “período especial” após o colapso da antiga União Soviética, que teve devastadoras consequências na ilha. O PIB caiu impressionantes 34%! Foi introduzido o racionamento de alimentos, mas às vezes apenas um quinto dos níveis mínimos de nutrição da ONU era alcançado. Segundo alguns relatos, a ingestão de calorias caiu de 3.052 por dia em 1989 para 2.099 em 1993. Foi uma testemunha da base social e do apoio à revolução o fato do regime cubano ter sobrevivido a esse período. Isso especialmente após a aprovação da Lei Helms-Burton em 1996, que fortaleceu o embargo americano numa tentativa de estrangular o regime até sua implosão.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">O regime cubano nesse período foi obrigado a tomar algumas medidas de emergência para abrir setores da economia, como o turismo, ao mercado privado e investimentos internacionais. Isso, junto com o desenvolvimento de outras iniciativas e os acordos petrolíferos com a Venezuela de Chávez resultou numa certa estabilização e recuperação econômica.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Contudo, algumas medidas introduzidas pelo regime, especialmente a introdução do dólar paralelo no setor turístico ampliou levou a crescentes desigualdades entre os com acesso ao dólar e os que não têm. Enquanto lojas que vendem bens em dólar têm estoques de vários dos mais modernos itens de consumo, as lojas que vendem em peso cubano são escassamente abastecidas.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">A economia cresceu firmemente entre 2003-2007 – alcançando um pico de 12,1% em 2006. Contudo, depois disso ela se contraiu agudamente. Em 2008, ela registrou um déficit fiscal de 6,7% do PIB – um aumento de 70% comparado a 2007 e um déficit em conta corrente de US$1,5 bilhão, contra um excedente de US$500 milhões em 2007. A dívida externa de Cuba saltou para US$17,8 bilhões em 2007 – 45% do PIB, o que o fez dar calote em seus pagamentos internacionais da dívida em 2008. Cuba também foi atingida pela queda do preço do níquel, que responde por aproximadamente 25% das exportações cubanas.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">É em resposta a essa crise econômica piorada que as novas medidas devem ser vistas, assim como as condições pioradas das massas que derivam dela. O pacote de ajustes anunciado pelo governo incluiu uma grande redução em suas importações de alimentos. Antes da revolução de 1959/60, 80% do consumo alimentar de dentro de Cuba. Hoje, 80% do alimento consumido em Cuba é importado, o que demonstra a profundidade da crise.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Esses recentes acontecimentos estão em agudo contraste com os enormes ganhos sociais e econômicos que ocorreram após a revolução. As vantagens e ganhos possibilitados pela derrubada do latifúndio e do capitalismo e pela introdução da planificação centralizada então eram evidentes.</div><div><br />
<b>Ganhos da revolução e da restauração capitalista</b></div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Fidel Castro justificavelmente defendeu os ganhos da revolução em 2008, quando disse que desde a revolução a expectativa de vida aumentou em quase 19 anos. A expectativa de vida media em Cuba hoje é de 77,5. A mortalidade infantil está em 6 por 1 mil no primeiro ano de vida – ligeiramente pior que no Canadá. 30 mil médicos trabalham em mais de 40 países diferentes. Foram introduzidos um sistema de saúde e uma educação gratuita altamente eficientes. O analfabetismo foi abolido nos primeiros anos da revolução. Essas conquistas foram mantidas mesmo durante o “Período Especial”.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Muitos desses ganhos seriam revertidos com a contrarrevolução e a restauração do capitalismo. Na Rússia sob Putin a expectativa de vida masculina caiu para 56! A restauração capitalista em Cuba a levaria para as condições econômicas e sociais que atualmente existem na Nicarágua ou El Salvador. E isso agora está aparecendo como uma séria ameaça por causa do declínio econômico.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">A razão para essa crescente ameaça está no caráter do regime cubano e sua incapacidade de desenvolver a economia do país. Cuba revela-se dependente e integrada ao mercado mundial. A globalização da economia mundial faz com que todos os países estejam ligados a ela e não podem escapar de seus desdobramentos. Isso parcialmente era mascarado em Cuba no passado, quando ela estava ligado aos subsídios da antiga União Soviética. Desde seu colapso, o crescente comércio de Cuba com a Venezuela, Canadá, China e Espanha (seus maiores parceiros comerciais) não a imunizou dos eventos econômicos mundiais. A crise cubana está mostrando na prática a impossibilidade de construir o socialismo em um só país e a necessidade de espalhar a revolução e estabelecer uma Federação Socialista Democrática da América Latina e Caribe, a fim de planejar democraticamente o desenvolvimento dessas economias. Isso poderia começar com a criação de uma federação de Cuba, Bolívia e Venezuela para dar um exemplo prático do que é possível.</div><div><br />
<b>Caráter da Revolução Cubana</b></div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">A revolução cubana de 1959/60 eventualmente resultou no fim do capitalismo e do latifúndio e a criação de uma economia centralizada planificada. Contudo, apesar de desfrutar do apoio esmagador dos trabalhadores e camponeses, isso não resultou em um regime de democracia dos trabalhadores genuína. Ao invés, foi construído um aparato estatal burocrático, ao contrário da democracia operária e camponesa que tomou o poder na Rússia em 1917 sob a direção de Lenin, Trotsky e dos bolcheviques.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Foi criado um aparato estatal burocrático sobre o qual se apoiou Fidel Castro. Apesar de desfrutar de um apoio esmagador, o regime governou de uma maneira administrativa e cupulista. Ele não governou da mesma maneira brutalmente repressiva que o regime stalinista que surgiu na Rússia após o isolamento da revolução e a morte de Lenin em 1924. Os expurgos em massa e o culto da personalidade da Rússia de Stalin não foram uma característica da Cuba de Castro. Contudo, ocorreu repressão de minorias e dissidentes. Além dos adversários políticos houve a repressão aos gays e lésbicas, algo que Fidel Castro agora admitiu que foi um “erro”.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">A falta de um controle e gestão democráticos genuínos pela classe trabalhadora, essenciais para desenvolver a economia e a sociedade, fez com que a economia, embora planificada, fosse dirigida de uma maneira burocrática e administrativa, com crescentes dificuldades, corrupção e desperdício emergindo como resultado.</div><div><br />
<b>Burocracia em crise</b></div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Nas etapas iniciais da revolução essas deficiências foram parcialmente mascaradas pelo desenvolvimento geral da sociedade e da economia, possibilitado pela planificação e o status comercial favorável que Cuba desfrutava com a então União Soviética. Mas mesmo então houve ziguezagues econômicos, desperdício, corrupção e ineficiências. Desde a perda do apoio econômico da antiga União Soviética e o aprofundamento da estagnação e crise econômica, eles se aprofundaram, junto com o ressurgimento de outras questões sociais, como a prostituição, que o regime se vangloriava de ter erradicado com a revolução.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Uma economia planificada precisa de controle democrático a cada etapa e nível para funcionar e se desenvolver plenamente. Sem isso, florescem os privilégios burocráticos e métodos administrativos cupulistas, que resultam em ineficiência e corrupção, o que eventualmente leva à estagnação e regressão. Esses traços estavam presentes desde o início do regime cubano após a revolução de 1959, mas agora eles assumiram proporções sempre crescentes, à medida que a crise se intensifica. Leon Trotsky alertou sobre esse perigo em relação à antiga União Soviética quando pôs a questão: “Ou a burocracia irá devorar o estado operário, ou a classe operária varrerá a burocracia”.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Um setor da burocracia de Cuba concluiu que a restauração capitalista oferece a saída para a crise. Esteban Morales, antigo diretor do Centro de Estudos sobre Estados Unidos (CESEU) da Universidade de Havana, e crítico socialista de esquerda do regime, alertou em um artigo: “Corrupção: a verdadeira contrarrevolução” (21/10/2010): “Sem dúvida, está se tornando evidente que há pessoas em posições no governo e no Estado que estão financeiramente se preparando para quando a Revolução falir, e outras podem ter tudo quase pronto para transferir bens estatais para mãos privadas, como aconteceu na velha União Soviética”. (ver afrocubaweb.com/estebanmorales.htm)</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Ele cita o caso da remoção do General Acevedo como diretor do IACC (Instituto de Aeronáutica Civil de Cuba) sem uma plena explicação pública. Morales conclui que foi porque embaraçaria o regime ter que explicar como “pessoas criadas e formadas pela revolução” esbanjaram o dinheiro e os recursos do povo. Ele conclui com a hipótese de que “... os chefes estão recebendo comissões e abrindo contas bancárias em outros países”. Morales, um respeitado escritor sobre a questão racial em Cuba, foi expulso do Partido Comunista Cubano após a publicação desse artigo. Isso reflete a luta e debates que se desdobram dentro do Partido Comunista Cubano e no regime em geral sobre qual caminho tomar. Certamente há diferentes alas dentro da burocracia. A mais pró-capitalista é forte nas forças armadas, com suas próprias empresas em diferentes setores da economia, e da qual vem Raúl Castro – irmão de Fidel.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Desde que chegou ao poder, quando substituiu oficialmente seu irmão Fidel como chefe de Estado, Raúl substituiu estimados 60% dos ministros do governo, no processo trazendo pessoas próximas a ele. Ele tem feito passos experimentais para seguir a “via chinesa”. Ocorreram uma série de encontros e trocas com o regime chinês. Ele aprendeu experiências do Leste Europeu durante uma visita do ultimo líder da Alemanha Oriental (RDA), Hans Modrow.</div><div><br />
<b>“Cuentapropistas” e a economia planificada</b></div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Recentemente, ele anunciou a concessão de licenças para pessoas se tornarem autônomos. Houve também algumas mudanças na propriedade da terra e abertura de alguns mercados agrícolas limitados fora do controle estatal.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Contudo, embora esses passos sejam significativos e representem a introdução de certos elementos capitalistas na economia, nessa etapa também são limitados e continuam precários. Continuam monitorados pelo Estado e ainda não tocaram nos traços principais e decisivos da economia planificada.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">O sistema de “cuentapropistas” permitirá que pessoas se tornem autônomos e que empresas empregarem um número limitado de trabalhadores. Serão aplicados a encanadores, eletricistas, cabeleireiros e alguns outros setores. Tal “reforma” também foi introduzida durante o Período Especial nos anos 1990. Em seu auge, havia 200 mil “cuentapropistas”. Depois, foram reduzidos quando Fidel Castro recentralizou a economia.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">A criação de “cuentapropistas” exigirá permissão estatal. No ano passado, o número total empregado nessa categoria chegava a 143 mil, de uma força de trabalho de estimados 5,7 milhões. Contudo, além disso há um grande número de empregados estatais que fazem “trabalhos por fora” para completarem o orçamento.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Pela primeira vez, um sistema de taxas foi introduzido para esses pequenos negócios. Não são pagos impostos em Cuba. Pela primeira vez desde 1968, pequenas empresas em 83 classificações poderão empregar pessoal que não seja de familiares. Em 1968, Castro nacionalizou todos os pequenos negócios e empresas na ilha. O Militant, antecessor do Partido Socialista (CIT na Inglaterra & Gales) e o CIT se opuseram a essa medida na época.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">A nacionalização de todos os pequenos negócios, lojas etc. sem dúvida aumentou a burocratização e ineficiência de muitos setores. A introdução de uma economia centralizada planificada democraticamente precisa se basear na propriedade estatal das principais companhias e bancos que dominam a economia. Mas não é necessário nacionalizar cada cabeleireiro ou pequena empresa. Ao contrário, a criação de cooperativas locais que podem comercializar e se ligarem ao setor estatal é uma forma mais eficiente de funcionamento desses setores econômicos.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Essas medidas tomadas em 1968 foram parcialmente em resposta aos levantes que abalaram o Leste Europeu – especialmente o movimento na Tchecoslováquia – sob a pressão da burocracia da antiga União Soviética. Castro admitiu em 2005: “Entre todos os erros que podíamos ter cometido, o maior de todos foi acreditar que alguém realmente sabia algo sobre socialismo" – referindo-se à União Soviética. “Sempre que eles diziam: ‘essa é a fórmula’, nós acreditávamos. Como se fossem um médico”.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">É significativo que Fidel Castro reconheceu esse erro, mas o problema estava em não entender qual alternativa era necessária – a introdução de um genuíno sistema de controle e gestão dos trabalhadores e a difusão da revolução para outros países da América Latina e Caribe. Isso se refletiu no caráter do Estado formado após a revolução, com a classe trabalhadora não estando conscientemente à frente da revolução.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">O dilema de Fidel Castro, e de Raúl hoje, é que embora eles reconheçam que há uma grande crise e o problema da burocratização, sem alternativa eles são obrigados a ziguezaguear na política em busca de uma saída para a crise.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Os problemas que as atuais reformas ainda podem encontrar já foram experimentadas nas “reformas” agrícolas introduzidas em 2008. Uma das mais importantes “reformas” anunciadas até agora, entregou terra ociosa a fazendeiros privados e cooperativas. Até o fim de 2009, 100 mil beneficiários receberam um total de 920 mil hectares, equivalente a 54% da terra agrícola não-utilizada no país.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Mas embora a propriedade tenha mudado, nenhum sistema de mercado foi permitido para a compra de equipamento ou tecnologia, crédito, divisas e vendas finais. A Acopio, a notoriamente corrupta e ineficiente agência estatal de compra e distribuição, ainda exige que os produtores agrícolas vendam 70% das colheitas ao Estado a preços baixos.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Contudo, embora a pressão pela restauração capitalista esteja aumentando, não é de todo certo que será completada. Um obstáculo é o medo da burocracia cubana de que uma abertura da economia veja uma enxurrada de exilados cubanos reclamando propriedade, terra e fábricas e a destruição do regime cubano. A burocracia simplesmente não seria capaz de se apropriar dos bens estatais como fez a burocracia soviética. Ela teme que seu destino possa ser mais próximo do antigo regime stalinista da Alemanha Oriental, que foi simplesmente varrido pela Alemanha Ocidental capitalista e sua máquina estatal.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">O regime cubano, portanto, age de forma extremamente cautelosa e hesitante. Ao anunciar as recentes reformas econômicas, Raúl Castro também insistiu que “o sistema socialista é irrevogável”. O ministro da economia, Marino Murillo, declarou que embora o papel do Estado seja reduzido nos pequenos negócios, ele “continuaria a dirigir uma economia centralizada”.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">A imprensa internacional deu muita publicidade à declaração de Fidel Castro ao jornalista americano Jeffry Goldberg: “O modelo cubano não funciona mais nem para nós”. Essa declaração repercutiu em todo o mundo, interpretada como Castro repudiando o “socialismo”. Menos atenção foi dada a seus comentários após a entrevista, no lançamento do segundo volume de suas memórias, quando argumentou: “Minha ideia, como o mundo todo sabe, é que o sistema capitalista agora não funciona nem para os Estados Unidos nem para o mundo, levando-os de crise em crise, e a cada vez mais sérias”.</div><div><br />
<b>Medo de crise social e possível regime híbrido</b></div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">O próprio regime é extremamente cauteloso sobre como lidar com essa crise e teme acionar uma crise social que possa sair do controle e provocar uma divisão dentro da burocracia e do aparato estatal.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">O 4º Congresso do Partido Comunista Cubano em 1991 foi precedido pela organização de grandes consultas e comícios de massas envolvendo três milhões de pessoas. Elas foram relativamente abertas e refletiam as tentativas da liderança sob Fidel de agir de uma maneira bonapartista e tentar se apoiar nas massas enquanto enfrentava os efeitos da crise.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Significativamente, após o discurso de Raúl Castro em 2007 em Camaguey, os resultados das “consultas” que ocorreram em todo o país foram mantidos secretos e as decisões tomadas em relação à reforma econômica foram mantidas nas mãos de um pequeno grupo. Isso reflete a falta de confiança e hesitação do regime nessa etapa.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">É inteiramente possível que embora sejam tomados mais passos rumo à introdução de medidas capitalistas, o Estado continuará a manter um papel central ou poderoso na economia. Pode surgir um regime híbrido – onde passos significativos para a restauração capitalista são dados, mas o Estado e o regime burocrático mantenham uma poderosa influência controladora. Em certos aspectos isso já aconteceu.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">A perspectiva de uma crise aprofundada na economia mundial pode reforçar isso ou até resultar na re-intervenção pelo Estado naqueles setores da economia onde havia perdido o controle – como já aconteceu em Cuba após o Período Especial. A diferença dessa vez é que a crise econômica está se tornando mais aguda em Cuba e é acompanhada de outras ameaças.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Em particular, há o crescente fosso entre a geração mais velha que se identifica com a revolução e seus tremendos ganhos sociais, e a experiência da geração mais jovem que cresceu sob o atual regime. 73% da população cubana nasceu depois da revolução de 1959. A alienação da juventude com os efeitos sufocantes da burocracia, restrições de viagem, negação de acesso à internet, supressão de músicas etc., colocam em risco a revolução se não houver nenhuma renovação. A substituição de Fidel por seu irmão Raúl apenas aumentou o problema. presidir</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">A juventude cresceu sob um regime que administrou escassez, enfraquecimento do sistema de saúde, habitação inadequada etc.. Seus parâmetros, portanto, não é a comparação com a vida antes de 1959 e com os ganhos feitos nos anos 1960 e 1970. A norma para ela tem sido o que existe desde o Período Especial. Seu comprometimento com a revolução é menor, dada a ausência de uma alternativa socialista democrática clara ao regime existente, ou a perspectiva de uma revolução socialista internacional.</div><div><br />
<b>Socialismo democrático internacional</b></div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">O regime cubano claramente está entrando em uma nova etapa, onde a ameaça da restauração capitalista está emergindo como uma ameaça extremamente séria. Alguns passos significativos foram dados nessa direção, mas ainda não foram completados. Os debates que estão se abrindo em Cuba, em todos os níveis da sociedade, dizem respeito à direção que estão tomando. A saída do atual impasse está não na direção da restauração capitalista, mas defendendo-se a economia planificada centralizada e introduzindo um sistema genuíno de controle e gestão dos trabalhadores. É vital que todos os locais de trabalho elejam comitês livremente eleitos para supervisionar a administração cotidiana da fábrica ou local de trabalho. Esses órgãos precisam se ligar nacionalmente e estabelecer um sistema de gestão democrática dos trabalhadores para planejar a economia e elaborar metas de produção e um plano de emergência para a economia. Todos os funcionários devem ser eleitos e sujeitos à revogação imediata e receber não mais do que o salário médio de um trabalhador qualificado. A anulação das restrições a viagens, e livre acesso à internet, junto com o direito de todos os trabalhadores e jovens de formarem grupos de discussão, tendências e partidos políticos que não colaborem com o imperialismo e seus esforços para restaurar o capitalismo, e sindicatos independentes do Estado, estão entre as mudanças democráticas urgentemente necessárias, junto com a abertura da imprensa e da mídia ao controle democrático pelos trabalhadores e jovens.</div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-indent: 20px;">Essas medidas, junto com um apelo para espalhar a revolução e formar uma federação socialista democrática junto com Venezuela e Bolívia, como primeiro passo para uma federação socialista da América Latina, são agora urgentemente necessárias. A planificação junto com as economias de Cuba, Venezuela e Bolívia, com a formação dessa federação, poderia demonstrar na prática como uma economia planificada poderia começar a funcionar. Esses são os passos necessários para impedir a tendência à restauração capitalista, defender os ganhos da revolução e começar a construir uma sociedade socialista democrática baseada na democracia e no controle democrático dos trabalhadores. </div></td></tr>
</tbody></table></td></tr>
</tbody></table>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-40443328630102744042010-11-10T18:45:00.000-02:002010-11-10T18:45:38.352-02:00Entenda a Crise Econômica Mundial 2008 e 2009<h3 style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Especial: Entenda a Crise Econômica Mundial 2008 e 2009<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></h3><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Opinião: Marcus Kollbrunner - 16 de março de 2009<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Que crise é essa?</b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsLJj5yCWJ8driP2ZdbjFabJDEm9DMd5GTDB23hDgWbhJn_uDUDX1E7B38dJeOmqQPRLg2ZuM_yXEQlTj7oegsCcy7zKog_UVb6u_9WreRCrRP06awMAV6Dknoh4uVogP3QdSIRQToyuX0/s1600/Capitalismo+em+crise.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsLJj5yCWJ8driP2ZdbjFabJDEm9DMd5GTDB23hDgWbhJn_uDUDX1E7B38dJeOmqQPRLg2ZuM_yXEQlTj7oegsCcy7zKog_UVb6u_9WreRCrRP06awMAV6Dknoh4uVogP3QdSIRQToyuX0/s320/Capitalismo+em+crise.JPG" width="316" /></a><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Essa é a mais profunda crise da economia mundial em 80 anos. Ainda não chegamos ao fundo do poço. Pode superar até a mais profunda crise do capitalismo mundial, a de 1929-33. As previsões mostram que a economia mundial vai se contrair, ao invés de se expandir, pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Os efeitos ainda não estão claros, mas já vimos milhões de trabalhadores perderam seus empregos no mundo inteiro. A OIT (Organização Internacional do Trabalho, órgão da ONU) prevê que haverá um aumento de 51 milhões no número de desempregados no mundo somente nesse ano. Mas como todas as previsões feitas sobre a crise, ela tende a subestimar a situação e se tornar obsoleta depois de algumas semanas. Só na China, 26 milhões de trabalhadores migrantes (que vieram da zona rural para procurar emprego nas cidades) perderam seus empregos nos últimos meses.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>De quem é a culpa da crise?</b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">A crise tem suas raízes no próprio sistema econômico em que vivemos, o capitalismo. Não é uma catástrofe natural, é o produto de um sistema econômico e social que não funciona.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">A crise tem dois aspectos fundamentais que são interligados. Primeiro, temos uma crise financeira profunda, que é mais grave do que a dos anos 30. Segundo, há uma crise de “superprodução”, que Marx descreveu já no século XIX.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">O capitalismo é um sistema em que uma ínfima minoria da população controla os meios de produção. O objetivo do sistema é gerar lucros para seus donos. Esses lucros vêm da exploração dos trabalhadores, que não recebem de acordo com o valor que produzem. O capitalista fica com a chamada ‘mais-valia’ (o valor que o trabalhador produz além do que recebe como salário), que é a fonte do seu lucro. É daí que ele tira o dinheiro para seu enriquecimento e para novos investimentos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Para sobreviver no mercado, o capitalista é forçado a acumular lucros cada vez maiores. Se não faz isso, ele não consegue investir na produção mais moderna, e sucumbe na concorrência. Por isso, ele explora cada vez mais os trabalhadores, para garantir seus lucros.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">A questão é que isso gera uma tendência de que produção aumenta mais rápido do que a os trabalhadores são capazes de consumir. Quando o sistema entra em crise, os capitalistas atacam mais ainda os direitos dos trabalhadores, e assim acabam reduzindo ainda mais seu mercado.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">No Brasil foram 800 mil empregos formais que sumiram nos últimos 4 meses, e muitos mais trabalhadores, além disso, viram suas condições piorarem, com redução dos salários. Isso afeta diretamente o consumo e piora a crise.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Em praticamente todos os setores industriais do mundo existe um excesso de capacidade. Calcula-se, por exemplo, que na China o excesso de capacidade de produção de aço é maior do que a produção total de aço dos EUA! Ou seja, seria possível fechar todas as siderúrgicas dos EUA sem que isso levasse a uma escassez de aço.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">O sentido da crise neste sistema perverso é exatamente o de livrar o sistema do excesso de capital existente sob a forma de máquinas, fábricas e também de trabalhadores que não geram mais lucro suficiente. O peso da crise cai assim sobre os trabalhadores.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="mso-bidi-language: #00FF;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Qual é o papel do sistema financeiro na crise?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">O capitalismo tem um sistema de crédito avançado, sem o qual ele não funciona. Imagine, por exemplo, pagar uma grande fábrica de automóveis à vista. Mas o crédito ajuda também a sustentar o consumo, especialmente de imóveis, carros, móveis, etc. O crédito faz com que o consumo temporariamente possa ir além da capacidade de pagamento imediato. Marx dizia que o crédito funciona como um elástico, mas se esticar ele demais, ele acaba se rompendo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Desde os anos <st1:metricconverter productid="70, a" w:st="on">70, a</st1:metricconverter> produção de mercadorias gera menos lucros. Os capitalistas passaram então a atacar os direitos conquistados pelos trabalhadores aumentando assim a sua exploração (o que ficou conhecido como neoliberalismo). No entanto, a piora das condições dos trabalhadores limita o consumo. O lucro recuperado não podia ser investido em mais produção, então acabou investido em mera especulação financeira. Isso foi reforçado pela política neoliberal de desregulamentação do mercado financeiro e de privatizações, abrindo para bolhas especulativas nos mercados de ações, imobiliários, de commodities, etc.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Nesse período, quando o sistema se aproximava de uma crise, os governos responderam com mais crédito, estimulando os consumidores a consumir cada vez mais além da sua capacidade de pagar. A baixa inflação mundial, por causa dos investimentos em produção em países como China, onde os salários eram muito mais baixos, permitiu que os juros por um período fossem muito baixos no mundo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Mas, o efeito disso não foi apenas o de empurrar a crise com a barriga, mas acabou criando as bases para uma crise muito mais profunda, já que uma montanha de dívidas impagáveis foi sendo acumulada, com ajuda de instrumentos de especulação e créditos cada vez mais “exóticos”, os chamados derivativos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Os pacotes de resgate dos governos vão ajudar?</b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Vale à pena notar como os pacotes de resgate mostram qual é a prioridade do sistema. A ONU apontou que com apenas 30 ou 40 bilhões de dólares por ano seria possível garantir que nenhuma pessoa no mundo tivesse que morrer de fome ou doenças relacionadas à fome, um mal que ainda mata 9 milhões de pessoas por ano. Mas, os governos sempre alegaram que esses recursos não existiam. Agora, com a crise dos bancos, não passa uma semana sem que seja anunciado algum novo pacote dez vezes maior para salvar os especuladores que desencadearam essa crise.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Mesmo aqui no Brasil a prioridade tem sido a mesma. Ao mesmo tempo em que alegava em sua propaganda que a crise ia ter um efeito limitado no país, o governo Lula liberou cem bilhões de reais para garantir o mercado de crédito dos bancos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Porém, até o novo presidente dos EUA, Barack Obama, confessou que os gigantes pacotes não vão resolver a crise, só amenizá-la.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Os governos têm sido forçados a estatizar parcialmente bancos, mas somente com o intuito de transferir as perdas para o Estado enquanto os lucros vão se manter privados.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Para resolver a crise financeira de verdade, seria necessário estatizar os bancos sob o controle dos trabalhadores, garantindo que nenhum mutuário perca sua casa por inadimplência, mas sem indenizar os grandes tubarões e especuladores.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">O que está sendo feito na verdade é a transferência dos “créditos podres” do setor privado para o Estado, aumentando enormemente a dívida pública e cobrindo as perdas dos especuladores.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Se não forem obrigados a isso, os governos não vão salvar pequenas poupanças ou os empregos de trabalhadores. A intenção da política deles é salvar o sistema e restaurar sua capacidade de continuar explorando os trabalhadores.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Se não nos livramos desse sistema, vamos ter que pagar por essa crise por muito tempo. Só esse ano, o déficit do orçamento federal dos EUA está estimado em 1,75 trilhões de dólares, valor maior do que o PIB do Brasil!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Qual tem sido a resposta dos trabalhadores?</b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Em vários países temos visto grandes protestos. Na Islândia, um dos países mais ricos do mundo, o governo e os banqueiros transformaram o país inteiro em um banco especulativo e agora ele literalmente quebrou. Os grandes protestos levaram à queda do governo. Em Guadalupe (um “departamento ultramarinho” francês no Caribe), os trabalhadores estão em uma greve geral que já dura um mês contra as demissões e o aumento de preços.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Na França houve uma greve geral no dia 29 de janeiro com 2,5 milhões de trabalhadores participando <st1:personname productid="em manifestaes. Na Irlanda" w:st="on">em manifestações. Na Irlanda</st1:personname> uma manifestação de 120 mil pessoas na capital, Dublin, deve abrir caminho para uma greve geral de servidores públicos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Mas, essas respostas são ainda tímidas diante dos ataques. Isso acontece porque, num primeiro momento de surpresa e choque diante da crise repentina e brutal, a maioria ainda tenta achar uma saída individual. Outro fator é o enfraquecimento da esquerda depois da queda do muro de Berlim em <st1:metricconverter productid="1989. A" w:st="on">1989. A</st1:metricconverter> idéia de que o socialismo havia falhado serviu de justificativa para que a grande maioria das direções dos antigos partidos de trabalhadores e dos sindicatos girasse à direita (como o PT e a CUT no Brasil), acomodando-se ao neoliberalismo ao invés de combatê-lo. Isso deixou os trabalhadores enfraquecidos organizativa e politicamente, mas não vai impedir a luta por muito tempo. A continuidade dos ataques vai forçar os trabalhadores a lutarem pelos seus direitos e durante esse processo os trabalhadores vão ter que forjar novas ferramentas de lutas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>O Brasil está mais preparado para enfrentar a crise?</b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">O governo Lula tem feito tudo para manter a ilusão de que o Brasil sairá ileso da crise. Um fator central da popularidade do governo tem sido o crescimento nos últimos anos e para ter alguma chance de eleger um sucessor a Lula, a crise não pode explodir antes de 2010.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Em 19 de outubro do ano passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que os analistas que achavam que o PIB brasileiro só cresceria 3,5% em 2009 eram pessimistas demais e deveriam “tomar Prozac” para ver se melhoravam! A média das previsões publicadas no último boletim Focus do Banco Central aponta para um crescimento de só 1,5% nesse ano. Contando com o crescimento populacional, um crescimento tão baixo significa um aumento do desemprego e da miséria.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Não tem como o Brasil não ser profundamente afetado pela crise. A economia brasileira depende muito de exportação de commodities, que tiveram os preços rebaixados com a crise. O crescimento também ocorreu graças a um grande influxo de capital especulativo nos últimos anos, que só se mantém por causa dos altíssimos juros no país, mas esses juros são um dos principais freios na economia. Com o aumento do desemprego, o consumo tenderá a cair e agravar a situação econômica.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Não é melhor ceder alguns direitos para salvar os empregos?</b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Não! Primeiramente, essa proposta vem dos capitalistas que tentam jogar os custos de uma crise que nós não causamos em cima das nossas próprias costas. Até Lula tem dito que essas empresas tiveram enormes lucros e deveriam usá-los ao invés de demitir. Mas a fala é uma e a prática tem sido muito diferente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Veja só a situação das montadoras. Somente no primeiro semestre do ano passado, elas repassaram mais de nove bilhões de reais para suas matrizes nos EUA, Europa e Japão. Isso depois de ter tido bilhões de subsídios do Estado em forma de incentivos fiscais, infra-estrutura etc.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Quando chega a crise, a reação do governo federal foi de abrir uma linha de crédito especial para as montadoras de quatro bilhões, através do Banco do Brasil. O governo do estado de São Paulo completou com outros quatro bilhões.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">A questão é: se os trabalhadores não lutarem contra isso, vamos pagar 100% do custo da crise. A luta vale a pena mesmo se o resultado seja o de diminuir o prejuízo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Retirar direitos não garante nenhum emprego. Só garante que nós e nossos filhos teremos uma situação ainda mais difícil no futuro. A ameaça de desemprego é algo que sempre vai ser usado. Mesmo no período de crescimento os patrões falavam do “custo Brasil” e usavam a ameaça de mudar a produção para um estado onde os salários eram mais baixos, ou para fora do país. Por isso, preparavam a reforma trabalhista, para retirar direitos como 13°, férias, licença maternidade. Agora vão usar a crise para tirar o máximo de direitos que conseguirem.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Mas qual é a alternativa?</b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">É necessário romper com a lógica de que o direito supremo da sociedade é o direito à propriedade de uma pequena minoria, pois isso significa o direito desses poucos destruírem a vida de milhões de trabalhadores e causar um enorme dano à sociedade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">As fábricas e locais de trabalho que não servem mais para gerar lucrospara o capitalismo podem ainda servir muito para produzir coisas úteis para a sociedade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Por isso, temos que lutar para que as fábricas e locais de trabalho que são fechados ou implementam demissões em massas sejam estatizadas, sob o controle dos trabalhadores, para começar a produzir de acordo com a necessidade social, e não visando o lucro.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">A jornada de trabalho deve ser reduzida, mas sem a redução de salário. Assim, mais pessoas trabalharão e a sociedade inteira ganha.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">O governo não deve dar só palpites, mas sim tomar medidas para proibir empresas que receberam recursos públicos e tiveram grandes lucros de demitir, caso contrário elas devem ser estatizadas sob o controle dos trabalhadores.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Além disso, é necessário estatizar os bancos e instituições financeiras, não só como uma medida para superar a crise, mas para evitar a crise e bolhas especulativas. Assim podemos garantir crédito para pequenos agricultores, pequenas empresas e juros baixos. Uma estatização sob o controle dos trabalhadores, pois hoje os bancos públicos têm juros tão altos quanto os privados.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Essas medidas seriam os primeiros passos para romper com esse sistema e preparar o caminho para uma sociedade socialista.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-bidi-language: #00FF;">Para que isso seja possível, é necessário unir a luta do local de trabalho com a de todos os trabalhadores. Só assim podemos desafiar o enorme poder que os capitalistas têm, com apoio da mídia, do poder judiciário, da polícia e dos governos. Para isso, devemos ter uma ferramenta política, um partido que oriente essa luta dos trabalhadores no sentido de uma luta por uma nova sociedade. <o:p></o:p></span></div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-67694933569255378882010-11-10T14:12:00.000-02:002010-11-10T14:12:33.449-02:00Relação Campo X Cidade: Industrialização e caos urbano. Por: <span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">Marco Antonio Amaral – Colégio Liceu Carioca/ Terceira fase</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"> Analisando o atual momento e seus problemas urbanos, tais como: engarrafamentos, poluição, desemprego, e outros. Constatamos que tais problemas foram agravados durante os processos de industrialização, modernização e urbanização.</div><div style="text-align: justify;"> Grande parte da mão-de-obra era aplica da no campo com a produção e extração de matéria prima, tais como os renováveis e os não renováveis. Renováveis são os disponíveis na natureza que têm a capacidade de renovação em tempo útil ao homem (pesca, castanheira...), já os não renováveis são os que o seu ciclo de renovação é mais longo que o tempo para o aproveitamento humano (extração predatória de madeira).</div><div style="text-align: justify;"> Com o passar do tempo e a industrialização, em um primeiro momento da cidade e posteriormente do campo, a transformação da matéria prima se fez de maior importância econômica. Passando pela alteração social e concentração espacial do trabalhador em áreas urbanas.</div><div style="text-align: justify;"> Trabalhadores rurais passam a seguir para a cidade abandonando o campo (Êxodo rural) a procura de trabalho nas indústrias.</div><div style="text-align: justify;"> De olho nesta mão de obra barata, boa oferta de matéria prima, isenção fiscal, leis ambientais menos rígidas, as empresas passam a se instalar em países subdesenvolvidos em busca de maior lucratividade.</div><div style="text-align: justify;"> Com a ampliação do poder das grandes corporações, marcadamente nos anos 90, surgem as terceirizações e do avanço tecnológico, com a robotização das linhas de produção e a mecanização do campo, o desemprego estrutural. Embora tenhamos a economia distribuída em três setores: Primeiro setor é o de produção (extração de matéria prima), o segundo setor é o de transformação da matéria prima e o terceiro setor é de transporte, comércio e serviços. Observa-se nesse momento a retração do emprego de mão de obra nos primeiro e segundo setores da economia, os mais esvaziados com as mudanças na economia e o desenvolvimento tecnológico. </div><div style="text-align: justify;"> Os trabalhadores deste setor com baixos salários e dificuldades em qualificação, terminaram por inchar, nas cidades, o processo de favelização, trabalho informal e muito desemprego. Sujeitos a falta de saneamento e outros problemas de nosso dia a dia.</div><div style="text-align: justify;"> Desta forma podemos observar que a industrialização e sua subseqüente modernização, apesar de terem dinamizados os países subdesenvolvidos, não trouxeram melhorias reais para a população, nem mesmo para os empregados diretamente na área. Apesar da riqueza (PIB) desses países terem aumentado significativamente nas ultimas décadas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-16934164881534957482010-10-24T22:51:00.002-02:002010-10-24T22:51:59.065-02:00EUA: a sangrenta alternativa civilizada<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;">Mais um trecho do livro “Uma história do povo dos Estados Unidos”, de Howard Zinn.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><br style="line-height: 1.22em;" /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><br style="line-height: 1.22em;" /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;">Os primeiros colonizadores brancos da América do Norte não conseguiram forçar os índios a trabalhar para eles. Os nativos estavam em maior número e conheciam bem aquela terra desconhecida dos europeus. Mesmo com armas superiores, os invasores não se arriscavam a iniciar um massacre.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><br style="line-height: 1.22em;" /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><br style="line-height: 1.22em;" /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;">A situação causava irritação. Edmund Morgan descreve esse estado de ânimo em seu livro “Escravidão Americana, Liberdade Americana”:</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><br style="line-height: 1.22em;" /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><br style="line-height: 1.22em;" /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;">“Se você fosse um colono, consideraria sua tecnologia superior à dos índios. Teria certeza de que você é o civilizado e eles, os selvagens ... Ainda assim, sua tecnologia superior se revelou incapaz de obter grande coisa. Já os índios, mantinham-se bem, rindo de seus métodos superiores, vivendo da terra com abundância e trabalhando menos que você... E quando o seu próprio povo começou a desertar para viver com eles, aí foi demais ... Você resolveu matar os índios, torturá-los, queimou suas aldeias, queimou suas plantações. Isto provou sua superioridade, apesar de tudo. E você fez o mesmo com qualquer um de seu próprio povo que se rendesse ao modo de vida dos selvagens. Mesmo assim, você continuou sem conseguir cultivar alimento suficiente.. .”</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><br style="line-height: 1.22em;" /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><br style="line-height: 1.22em;" /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;">A escravidão negra foi a resposta para este dilema dos invasores europeus. Esta era a alternativa civilizada diante da superioridade selvagem no trato com a natureza. Afinal, 50 anos antes de Colombo chegar por aqui, os portugueses já haviam levado dez escravos africanos para Lisboa. Era o começo de um negócio muito lucrativo. O início do capitalismo. Sua certidão de nascimento suja do sangue indígena e negro. Mancha que nunca cessou de aumentar.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><br style="line-height: 1.22em;" /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><br style="line-height: 1.22em;" /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;">Sérgio Domingues</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><br style="line-height: 1.22em;" /></span>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-42645849515383360692010-10-24T22:41:00.002-02:002010-10-24T22:41:18.995-02:00Mais de 500 mil pessoas votam por limite à propriedade<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;">Do Fórum Nacional pela</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">Reforma Agrária e Justiça no Campo</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">O Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo entrega hoje à sociedade brasileira o resultado do Plebiscito Popular sobre o Limite da Propriedade, realizado de 1º a 12 de setembro de 2010.</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">Participaram deste plebiscito 519.623 pessoas, em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. Só não participaram do mesmo, Santa Catarina, Amapá e Acre que optaram por fazer o abaixo-assinado, somente. Eram admitidas à votação pessoas acima de 16 anos, portanto em condições de votar.</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">Duas foram as perguntas formuladas às quais se devia responder sim ou não.</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">A primeira: Você concorda que as grandes propriedades de terra no Brasil, devem ter um limite máximo de tamanho?</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">A segunda: Você concorda que o limite das grandes propriedades de terra no Brasil possibilita aumentar a produção de alimentos saudáveis e melhorar as condições de vida no campo e na cidade?</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">95,52% responderam afirmativamente à primeira pergunta, 3,52, negativamente, 0,63% foram votos em branco e 0,34%, votos nulos.</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">Em relação à segunda pergunta os que responderam sim foram 94,39%, 4,27% responderam não, 0,89 % foram votos em branco e 0,45%, votos nulos.</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">Considerando as dificuldades enfrentadas tanto na produção, quanto na distribuição de um mínimo de material, pela falta de recursos e de pessoal disponível; considerando que o Fórum e outras entidades envolvidas não tiveram acesso a qualquer veículo de comunicação de massas; considerando o momento, quando as atenções estão voltadas e os militantes envolvidos nas campanhas eleitorais, pode-se saudar o resultado como muito positivo.</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">Mais de meio milhão de pessoas se posicionou afirmativamente em relação à necessidade e à conveniência de se colocar um limite à propriedade da terra. Este é um indicador expressivo de que a sociedade brasileira vê a proposta como adequada. É uma amostragem do que pensa boa parcela do povo brasileiro. As pesquisas de opinião ouvem duas ou três mil pessoas e seus dados são apresentados como a expressão da vontade da sociedade!</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">Mas o que se pode ressaltar como o mais positivo, e que os números não expressam, é todo o trabalho de conscientizaçã o que se realizou em torno do plebiscito. Foi desenvolvida uma pedagogia que incluiu reflexão, debates, organização de comitês, divulgação e outros instrumentos sobre um tema considerado tabu, como é o da propriedade privada.</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">Em quase todos os estados foram realizados debates em universidades, escolas, igrejas e outros espaços em que se pôde colocar a realidade agrária em toda sua crueza. Para muitos, cujo contato com o campo é praticamente nulo, estes debates abriram um horizonte novo no conhecimento da realidade brasileira. Também se pode saudar como fruto precioso deste processo, os inúmeros trabalhos e textos produzidos pela academia sobre o arcabouço jurídico que se formou em torno à propriedade da terra e sobre aspectos históricos, sociológicos e geográficos da concentração fundiária no Brasil. Não fosse a proposta do plebiscito esta reflexão não teria vindo à tona com a força com que veio.</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">Este ensaio está também a indicar que um Plebiscito Oficial deveria ser proposto para que todos os cidadãos e cidadãs pudessem se manifestar diante de um tema de tamanha importância para o resgate da cidadania de milhões de brasileiros e brasileiras que lutam, muitas vezes sem sucesso, buscando um pedaço de chão onde viver e de onde retirar o sustento. O Fórum vai continuar firme na luta para que seja colocado um limite à propriedade da terra.</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">A população brasileira também foi convidada a participar de um abaixo-assinado que continua circulando em todo país até o final deste ano. O objetivo desta coleta de assinaturas é entrar com um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) no Congresso Nacional para que seja inserido um novo inciso no artigo 186 da Constituição Federal que se refere ao cumprimento da função social da propriedade rural.</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">Já o plebiscito popular, além de consultar a população sobre a necessidade de se estabelecer um limite máximo à propriedade da terra, teve a tarefa de ser, fundamentalmente, um importante processo pedagógico de formação e conscientizaçã o do povo brasileiro sobre a realidade agrária do nosso país e de debater sobre qual projeto defendemos para o povo brasileiro. Além disso, o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade de Terra veio como um instrumento para pautar a sociedade brasileira sobre a importância e a urgência de se realizar uma Reforma Agrária justa em nosso país.</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">A proposta da Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade de Terra visa pressionar o Congresso Nacional para que seja incluído na Constituição Federal um novo inciso que limite o tamanho da terra em até 35 módulos fiscais - medida sugerida pela campanha do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA).</div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">Além das 54 entidades que compõem o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, também promovem o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra, a Assembléia Popular (AP) e o Grito dos Excluídos. O ato ainda conta com o apoio oficial das Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).</div></span>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-84748785844352802010-10-13T21:42:00.000-03:002010-10-13T21:42:20.904-03:00O golpe no Equador e o terrível inverno político latino-americano que se avizinha<h2 class="date-header" style="color: #aa8833; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; font: normal normal normal 78%/normal 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, Verdana, sans-serif; letter-spacing: 0.2em; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.5em; text-transform: uppercase;"><span class="Apple-style-span" style="color: #445588; font-size: 18px; letter-spacing: normal; line-height: 25px; text-transform: none;"><a href="http://assessoriajuridicapopular.blogspot.com/2010/10/o-golpe-no-equador-e-o-terrivel-inverno.html" style="color: #445588; display: inline !important; font-weight: normal; text-decoration: none;">O golpe no Equador e o terrível inverno político latino-americano que se avizinha</a></span></h2><div class="date-posts" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"><div class="post-outer"><div class="post hentry" style="border-bottom-color: rgb(255, 255, 204); border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; margin-bottom: 1.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.5em; padding-bottom: 1.5em;"><div class="post-header-line-1"></div><div class="post-body entry-content" style="line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYBUvTDZ_cCcefcADcrUWC2VBSIvC3mHXLV6b598U2DY7uCq0nbqQVZPnYAuNVodqoD2FHjcfwv9oQZ4loeU97gwx_e5HUsC1fe5jqxXEyyZBN97TMFWpJcStemJqqKc1SoqQHmhAJ67YZ/s1600/Equador-aeroporto-militares.jpg" style="color: #aa3344; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5524023127647173250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYBUvTDZ_cCcefcADcrUWC2VBSIvC3mHXLV6b598U2DY7uCq0nbqQVZPnYAuNVodqoD2FHjcfwv9oQZ4loeU97gwx_e5HUsC1fe5jqxXEyyZBN97TMFWpJcStemJqqKc1SoqQHmhAJ67YZ/s320/Equador-aeroporto-militares.jpg" style="border-bottom-color: rgb(255, 255, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-left-color: rgb(255, 255, 204); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(255, 255, 204); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(255, 255, 204); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; display: block; height: 224px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 4px; padding-left: 4px; padding-right: 4px; padding-top: 4px; text-align: center; width: 320px;" /></a><br />
<div align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman';">Na semana em que a secretária de estado ianque pediu desculpas públicas aos guatemaltecos pela realização, entre 1946 e 1948, de pesquisas médicas em encarcerados, mulheres e doentes mentais daquela nacionalidade com o intuito de testar a capacidade da penicilina na cura da sífilis (inclusive,<a href="http://www.estadao.com.br/noticias/geral,eua-pedem-desculpas-por-experiencia-com-sifilis-na-guatemala,618393,0.htm" style="color: #aa3344; text-decoration: none;">notícia publicada pela grande mídia</a>), o continente <em>nuestro-americano</em>assiste, apreensivo, a mais uma tentativa de golpe de estado em um país da aliança bolivariana.</span></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman';">O Equador, do presidente Rafael Correa, teve suas instituições atacadas por um setor da polícia que teria sofrido diminuições em sua renda por conta da nova Lei de Servidores Públicos (ver <a href="http://www.derechoecuador.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2270&Itemid=426" style="color: #aa3344; text-decoration: none;">comentários técnico-jurídicos sobre a referida lei</a>) que lhes retirou uma série de benefícios, os quais seriam compensados por incrementos salariais ou soldos, segundo o governo.</span></div><div align="justify"><span style="color: white; font-family: 'Times New Roman';">-</span></div><div align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman';"></span></div><div align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman';"></span></div><div align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman';"></span></div><div align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman';">Mais que, porém, defender a democracia equatoriana, ou a <span style="font-family: 'Times New Roman';">“</span>revolução cidadã<span style="font-family: 'Times New Roman';">”</span> de Correa (como fizeram várias organizações populares, tais quais a<a href="http://www.mst.org.br/node/10689" style="color: #aa3344; text-decoration: none;">Via Campesina</a>), na qual se inclui a inovadora constituição do Equador (certamente, símbolo máximo do novo constitucionalismo latino-americano, tendo por artífices juristas progressistas do continente como Roberto Gargarela e Caterine <em>Walsh</em>), cabe levantar alguns pontos importantes para se pensar o que ocorre em nosso continente. Vários e importantes teóricos latino-americanos, há algum tempo, anunciavam: “<a href="http://www.ccj.ufsc.br/capturacriptica/documents/n2v1/parciais/26.pdf" style="color: #aa3344; text-decoration: none;">vivemos uma primavera política</a>”. Mas será mesmo? Ainda que esta questão também seja relevante, não é a ela que quero me dedicar e sim ao conjunto de episódios que assolam, há uma década, a América Latina e o que se pode fazer a partir dessa análise mínima.</span></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman';">Desde a ascensão de Hugo Chávez ao poder na Venezuela, vimos vários acontecimentos que tiveram o condão de consolidar uma primavera continental, mas outros tantos que apontam para um rigoroso inverno. Talvez, dentre os principais destes últimos esteja o parco avanço da estratégia bolivariana (que, por si, já é passível de algum questionamento) e a incrível escalada cooptadora nos supostos governos progressistas, em especial, da América do Sul. Mas, sem dúvida alguma, o principal índice meteorológico do inverno rigoroso que se anuncia é a série de golpes de estados a que o continente assiste estarrecido. E pior: contra estes golpes, apenas um discurso e em uníssono – a defesa da legalidade e da constituição!</span></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman';">Não que a defesa da legalidade e do regime constitucional seja, universalmente, uma tática equivocada. No entanto, quando esta tática – parcial por natureza, justamente por ser tática – se torna o horizonte inultrapassável de nosso tempo, um verdadeiro “fim da política”, a estratégia última e utópica de um conjunto geracional, aí sim devemos todos permanecer alerta.</span></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><span style="font-family: 'Times New Roman';">O golpe contra o presidente venezuelano Chávez (documentado de forma incrivelmente direta pela película “A revolução não será televisionada”); a sedição encampada na Bolívia do presidente Evo Morales; e agora a sublevação policialesca no terceiro tripé bolivariano da América do Sul, ou seja, no Equador; todos estes episódios de extremada relevância registram a sucessiva (poderia dizer, até, galopante) organização das forças <em>regressistas</em>no continente, sob a égide da aliança das elites nacionais com o poder imperial (ainda que, como sempre aliás, velada) de amplos setores das diplomacias e governos de países do capitalismo chamado tardio e das corporações transnacionais. Aliados a estas tentativas frustras de golpes, estão os acontecimentos de Honduras e a vergonhosa deposição do presidente Zelaia, assim como a postura política de colombianos e peruanos e a potentíssima ideologia de cooptação nacional popular dos governos do Brasil, Argentina, Paraguai, Chile e Uruguai (claro, há de se ressalvar que cada uma destas localidades tem inúmeras peculiaridades e que, por isso, sempre há algo de arbitrário em classificá-las todas de uma mesma forma). Somada a tudo isto, a situação espoliativa no Haiti e a marcha de contínuas repressões no resto do continente, mormente com relação aos movimentos e organizações sociais e populares.</span></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman';"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5524021080147252610" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy1unx2la5Q2iw1aSYWtifhBIJ22wlorqJmMZBT1l641NBSeoE9gcfVsED_3TELBydbt_RkCZu3DSFOI9mfHOhgMw6fvUhj2sBTL8vYDGnKf841fsJFZfiGUaL1hR49mbFv4QTymIehi6M/s320/rafael+correa.jpg" style="border-bottom-color: rgb(255, 255, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-left-color: rgb(255, 255, 204); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(255, 255, 204); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(255, 255, 204); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; float: left; height: 222px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 10px; margin-top: 0px; padding-bottom: 4px; padding-left: 4px; padding-right: 4px; padding-top: 4px; width: 147px;" />Se, por um lado, o presidente equatoriano Correa pôde resistir heroicamente, bradando:<span lang="ES-HN">“Si me quieren matar, mantenme”; por outro, parece evidente que não há resistência suficientemente construída para o continente agüentar esta contra-ofensiva. Basta lembrar da postura, ainda que simpática, mas um tanto vacilante, do presidente hondurenho, longe que esteve de honrar o discípulo de Martí que não titubeou ao vociferar: “pátria ou morte!” </span></span><span lang="ES-HN"><span style="font-family: 'Times New Roman';">Sim, o povo sempre resiste. Mas a resistência, é urgente que percebamos!, precisa ser vivida como positividade e não apenas como defesa. Neste caso, a melhor defesa está longe de ser o melhor ataque. Aqui, só se pode defender a vida e nada mais. Sobrevida, portanto, sobredefesa.<o:p></o:p></span></span></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><span lang="ES-HN"><span style="font-family: 'Times New Roman';">E esta denúncia está clara para os principais dirigentes dos países da ALBA. Evo Morales é enfático: os EUAAS executam treinamentos militares em territórios peruano e colombiano e vêm orquestrando golpes de estado na região. Segundo ele (conforme relatado em notícia intitulada <span style="font-family: 'Times New Roman';">“</span><a href="http://www.eluniverso.com/2010/10/03/1/1361/morales-acusa-eeuu-preparar-golpistas-peru-colombia.html?p=1354&m=1775" style="color: #aa3344; text-decoration: none;">Morales acusa a EE.UU. de preparar golpistas en Perú y en Colombia</a><span style="font-family: 'Times New Roman';">”)</span>, os quatro grandes golpes efetivados na última década – a década da consolidação da democracia no continente! – foram levados a cabo por estas intenções imperialistas.<o:p></o:p></span></span></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><span lang="ES-HN"><span style="font-family: 'Times New Roman';">Daí voltar a fazer sentido o discurso de Golberi do Couto e Silva, para quem, astutamente, o ocidente precisava da América Latina, assim como esta necessitava daquele, e que, numa impressionante inversão do ideário latino-americanista, dizia: “<em>para nós, povos desta outra América ainda embrionária e em luta com a miséria e a fome, o penhor supremo da redenção é o senso das responsabilidades próprias na defesa do Ocidente</em>”. E o que significava esta defesa, a qual ganhou o nome pouco oportuno de defesa ou segurança nacional? Eis a resposta: “<em>que estaremos prontos a defender, sem tegiversações covardes nem subterfúgios desonrosos, quando soar a hora extrema da prova</em>”. E esta prova é a prova de fogo da guerra: “<em>essa é a guerra – total, permanente, global, apocalíptica – que se desenha, desde já, no horizonte sombrio de nossa era conturbada. E só nos resta, nações de qualquer quadrante do mundo, prepararmo-nos para ela, com determinação, com clarividência e com fé</em>”. São trechos, das conclusões e da introdução, do livro de Couto e Silva, chamado “Geopolítica do Brasil” e escrito em 1966.<o:p></o:p></span></span></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWuhJm51p6rhtI_eW3bHxKgYemw6qH9WDHW9-1ylRuImF87p9ZnM4PDfd4OYyRt7fWA1LPPXwDqN5WmNifHWABTqmgcnaDHTDaqi99fI0Yo3lyLycznXS-ckLic3lilXaZ8m6JQJ7_MPqq/s1600/bases+militares" style="color: #aa3344; text-decoration: none;"></a></div><div align="justify"><span lang="ES-HN"><span style="font-family: 'Times New Roman';">É claro que se trata de texto inserido no temor contextual do anticomunismo, bem como na guerra fria, na qual o ocidente capitalista se contrapunha ao oriente, nem tão socialista assim. De qualquer forma, a clareza histórica das linhas, para quem as lê, é surpreendente, mesmo porque pede bênção (ou reconhecimento) aos países desenvolvidos e, em especial, aos Estados Unidos da América Anglo-Saxã. E tudo o que vivemos hoje parece, infelizmente, lembrar os tempos em que se preparavam paramilitares no Panamá. Agora, é na Colômbia e no Peru. Ontem, o padre Camilo Torres pagara com sua vida. Hoje, John Saxe-Fernández e Noam <em>Chomsky</em>esbravejam diuturnamente contra as bases militares que rodeiam a ALBA.</span></span></div><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWuhJm51p6rhtI_eW3bHxKgYemw6qH9WDHW9-1ylRuImF87p9ZnM4PDfd4OYyRt7fWA1LPPXwDqN5WmNifHWABTqmgcnaDHTDaqi99fI0Yo3lyLycznXS-ckLic3lilXaZ8m6JQJ7_MPqq/s1600/bases+militares" style="color: #aa3344; text-decoration: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5524022209593156338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWuhJm51p6rhtI_eW3bHxKgYemw6qH9WDHW9-1ylRuImF87p9ZnM4PDfd4OYyRt7fWA1LPPXwDqN5WmNifHWABTqmgcnaDHTDaqi99fI0Yo3lyLycznXS-ckLic3lilXaZ8m6JQJ7_MPqq/s320/bases+militares" style="border-bottom-color: rgb(255, 255, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-left-color: rgb(255, 255, 204); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(255, 255, 204); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(255, 255, 204); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; height: 244px; padding-bottom: 4px; padding-left: 4px; padding-right: 4px; padding-top: 4px; width: 210px;" /></a></div><div align="justify"><span lang="ES-HN"><span style="font-family: 'Times New Roman';">E o que fazemos nós? Não quero com isso recair em nenhum simplismo do tipo: “peguemos em armas!” Mas é necessário compreender que a geopolítica nunca se purificou e se há alguma grande lição a partir do pensamento de Golberi é isto: a geopolítica continua utilizando armas, ainda que dentre estas estejam também, e fortemente, os meios de comunicação e a indústria do entretenimento.<o:p></o:p></span></span></div><div align="justify"><span lang="ES-HN" style="font-family: 'Times New Roman';">O estado de exceção instaurado, oficialmente, por Correa, no Equador, talvez deixe sem chão os teóricos da vida nua (a não ser que o conceito – estado de exceção – se molde apenas a situações particulares – e daí seria preciso limpar o terreno e voltarmos à noção de poder, já no velho Bênjamin). Daí que nem o constitucionalismo nem o novo constitucionalismo nem mesmo um futuro novíssimo constituciomalismo nos sejam suficientes. É a consciência do povo quem ditará os rumos destes processos, que continuam a ter nas armas combatentes ferozes – e, por ora, combatentes apenas inimigos. Talvez ainda Cuba e Nicarágua (países também <a href="http://www.alianzabolivariana.org/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=146" style="color: #aa3344; text-decoration: none;">membros da ALBA</a>) possam complementar os ensinamentos de Venezuela, Bolívia e Equador. Não desperdicemos quaisquer experiências, pois que são preciosas todas elas e toda consciência tem de se fazer objetiva também.</span></div><div style="clear: both;"></div></div><div class="post-footer" style="color: #aa8833; font: normal normal normal 78%/normal 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, Verdana, sans-serif; letter-spacing: 0.1em; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0.75em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.75em; text-transform: uppercase;"><div class="post-footer-line post-footer-line-1"><span class="post-author vcard">POSTADO POR <span class="fn">RICARDO PRESTES PAZELLO - </span></span><a href="http://assessoriajuridicapopular.blogspot.com/2010/10/o-golpe-no-equador-e-o-terrivel-inverno.html">http://assessoriajuridicapopular.blogspot.com/2010/10/o-golpe-no-equador-e-o-terrivel-inverno.html</a></div></div></div></div></div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-66475689376339714852010-09-05T23:40:00.001-03:002010-09-05T23:43:33.802-03:00Educação<div style="text-align: justify;">Quando nos aprofundamos em um assunto tão denso e importante como a educação, muitas vezes nos esquecemos de indagarmos sobre uma questão tão relevante: afinal, o que é EDUCAÇÃO? Educação é o princípio básico para que o indivíduo viva em sociedade; e viver em sociedade, inevitavelmente, nos põe em contato com a educação. A educação passa por formas de aprendizagem e de ensino, que por conseqüência, se completam! Quem ensina também aprende e quem aprende, ensina. A educação não se limita ao ambiente escolar, expande-se por todas as camadas e setores da sociedade.</div><div style="text-align: justify;">A educação está presente em casa, na rua, na escola, e a troca que a educação proporciona serve para que o indivíduo aprenda a viver em sociedade, agregando valores que lhe servirão para toda a vida, valores esses a serem repassados e/ou trocados cada vez que nos relacionamos com outras pessoas. Educação? EDUCAÇÕES! Como enfatizou Carlos Rodrigues Brandão (1984) em seu livro “O que é educação”, cada poço, cada cultura possui seus princípios de educação, não fazendo com que esses conceitos sejam universais. Para cada povo/cultura, há um leque de valores que nem sempre parecem completos ou corretos para outros povos. A educação de uma dada sociedade caminha junto com seus padrões culturais, a exemplo dos povos do Ocidente, do Oriente, indígenas e diversas outras culturas e etnias, que possuem padrões de vida e valores morais extremamente distintos, gerando, conseqüentemente, formas diferentes da educação. Porém, pensamentos etnocêntricos devem ser deixados de lado, pois a cultura ideal para um povo certamente não é o padrão ideal para outros povos, fazendo com que haja inúmeras formas de educação em diversas partes do mundo. </div><div style="text-align: justify;">Pensar nesses fatores, pensar a educação, suas finalidades, suas formas e suas funções é o que nos motivou e motiva a cada dia para que possamos seguir firmes em nossa caminhada enquanto educadores.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um abraço a todos e até a próxima!</div><div style="text-align: justify;">Henrique Pontes</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-22500278947895817212010-08-16T22:38:00.000-03:002010-08-16T22:38:41.110-03:00Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra: em defesa da reforma agrária e da soberania territorial e alimentar<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;"><img height="24" src="http://www.limitedaterra.org.br/images/titulos/campanha.png" width="112" /></span><br />
<h2 style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;"></h2><div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;"></div><div align="left" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Criada em 2000 pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), a<strong>Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra: em defesa da reforma agrária e da soberania territorial e alimentar</strong>, é uma ação de conscientização e mobilização da sociedade brasileira para incluir na Constituição Federal um novo inciso que limite às propriedades rurais em 35 módulos fiscais. Áreas acima dos 35 módulos seriam automaticamente incorporadas ao patrimônio público.</div><div align="left" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">O módulo fiscal é uma referência, estabelecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que define a área mínima suficiente para prover o sustento de uma família de trabalhadores e trabalhadoras rurais. Ele varia de região para região e é definido para cada município a partir da análise de várias regras, como por exemplo, a situação geográfica, qualidade do solo, o relevo e condições de acesso. A aprovação da emenda afetaria somente pouco mais que 50 mil proprietários de terras.</div><div align="left" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">A introdução desta medida resultaria numa disponibilidade imediata de mais de 200 milhões de hectares de terra para as famílias acampadas, sem despender recursos públicos para a indenização dos proprietários. Esses recursos são hoje gastos em processos desapropriatórios e que poderiam ser empregados no apoio à infra-estrutura, ao crédito subsidiado e à assistência técnica para os assentamentos.</div><div align="left" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">De acordo com os últimos dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em 2006, no Brasil, 2,8% das propriedades rurais são latifúndios e ocupam mais da metade de extensão territorial agricultável do país (56,7%). Em contrapartida as pequenas propriedades representam 62,2% dos imóveis e ocupam apenas 7,9% da área total.</div><div align="left" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Vale lembrar que mais de 70% dos alimentos produzidos para os brasileiros provém da agricultura camponesa, uma vez que a lógica econômica agrária tem como base a exportação, principalmente da soja, da cana-de-açúcar e do eucalipto. O Brasil tem a segunda maior concentração da propriedade fundiária do planeta. </div><div align="left" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Diante da realidade do campo, vários segmentos sociais se mobilizam para conquistar seus direitos. O papel da Campanha é exigir a obrigação do Estado em garantir esse direito à propriedade da terra a todos os brasileiros e brasileiras que dela tiram seu sustento. Além disso, a Campanha também está engajada na luta contra o agronegócio e o hidronegócio no Brasil, que destroem o meio ambiente, a biodiversidade e desabrigam milhares de trabalhadores rurais, quilombolas, indígenas e comunidades ribeirinhas.</div><div align="left" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;"><br />
</div><div align="left" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Mais informações: <span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;"><a href="http://www.limitedaterra.org.br/index.php">http://www.limitedaterra.org.br/index.php</a></span></div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-45552405861305441282010-08-16T22:35:00.000-03:002010-08-16T22:35:48.038-03:00O que o limite das propriedades rurais tem haver com os povos das cidades?<h2 style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;"><strong>O que o limite das propriedades rurais tem haver com os povos das cidades?</strong></h2><div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">A elevada concentração fundiária brasileira dá origem a relações econômicas, sociais, políticas e culturais cristalizadas em um modelo inibidor de um desenvolvimento que combine a geração de riquezas e o crescimento econômico, com justiça social e cidadania para a população rural.<br />
<br />
O modelo de desenvolvimento adotado hoje para o campo que estimula o agronegócio com suas imensas monoculturas gera um crescimento econômico perverso que empobrece a maioria da população e as expulsa do campo, inchando as grandes cidades, e jogando grande parte de sua população em situações de extrema pobreza e necessidade.</div><div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Sobre este processo de urbanização, os dados do IBGE são impressionantes e demonstram que em 1890 o Brasil possuía 14 milhões de habitantes e apenas 6,8% da população vivia nas cidades, em 1900, este número aumenta para 10%, em 1940 para 23%, em 1970 para 60%, e em 2002 este número passa para mais de 80%, com mais de 50 milhões de pessoas vivendo nas regiões metropolitanas.</div><div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">O efeito desta expulsão dos pobres do campo contribuiu para a consolidação de enormes latifúndios e tem impacto sem precedentes, com um enorme processo de favelização, expansão horizontal das periferias, formando um verdadeiro cinturão de miseráveis no anel periférico das cidades e regiões metropolitanas do país.<br />
<br />
No cenário urbano vão se formando e se consolidando duas cidades divididas: uma cidade formal, com todos os bens e serviços próximos das regiões valorizadas e bem servidas de infraestrutura, e outra cidade informal, uma "não-cidade", onde as pessoas vão se virando para morar de forma improvisada e extremamente precária. Mais de 11 milhões de famílias vivem em favelas, em loteamentos irregulares e em áreas de risco.</div><div><br />
</div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-84536479990039348012010-08-16T22:33:00.000-03:002010-08-16T22:33:57.865-03:00O que é a Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra? Por que limitar as propriedades de terra no Brasil?<h2 style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;"><strong>O que é a Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra?</strong></h2><div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Com o objetivo de conscientizar e mobilizar a sociedade brasileira sobre a necessidade e importância de se estabelecer um limite para a propriedade da terra, no ano 2000, o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), lançou a <strong>Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra: em defesa da reforma agrária e da soberania territorial e alimentar</strong>.</div><div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">Esta campanha foi criada para acabar com a histórica concentração fundiária existente no país. É preciso estabelecer um limite para a propriedade da terra se o Brasil quiser fazer valer um dos objetivos fundamentais da república que é o de <strong>"erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais." (</strong>artigo 3º, inciso III da Constituição).</div><div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;"><br />
</div><div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;"></div><h2><strong>Por que limitar as propriedades de terra no Brasil?</strong></h2>Porque a pequena propriedade familiar:<br />
<ul><li>Produz a maior parte dos alimentos da mesa dos brasileiros: toda a produção de hortaliças, 87% da mandioca, 70% do feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz, 21% do trigo; 58% do leite, 59% dos suínos, 50% das aves.</li>
<li>Emprega 74,4% das pessoas ocupadas no campo (as empresas do agronegócio só empregam 25,6% do total.)</li>
<li>A cada cem hectares ocupa 15 pessoas (as empresas do agronegócio ocupam 1,7 pessoas a cada cem hectares).</li>
<li>Os estabelecimentos com até 10 hectares apresentam os maiores ganhos por hectare, R$ 3.800,00.</li>
</ul>Enquanto a concentração de terras no latifúndio e grandes empresas:<br />
<ul type="disc"><li>Expulsa as famílias do campo, jogando-as nas favelas e áreas de risco das grandes cidades;</li>
<li>É responsável pelos conflitos e a violência no campo. Nos últimos 25 anos,</li>
<li style="list-style-type: none;"><ul type="circle"><li> 1.546 trabalhadores foram assassinados e houve uma média anual de</li>
<li>2.709 famílias expulsas de suas terras!</li>
<li>13.815 famílias despejadas!</li>
<li>422 pessoas presas!</li>
<li>765 conflitos diretamente relacionados à luta pela terra!</li>
<li>92.290 famílias envolvidas em conflitos por terra!</li>
</ul></li>
<li>Lança mão de relações de trabalho análogas ao trabalho escravo. Em 25 anos 2.438 ocorrências de trabalho escravo foram registradas, com 163 mil trabalhadores escravizados.</li>
</ul>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-25790123220256825092010-08-16T22:30:00.000-03:002010-08-16T22:30:18.870-03:00Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra<object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/p5hG9DOwSh0?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/p5hG9DOwSh0?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-66937002641012803852010-08-15T13:18:00.000-03:002010-08-15T13:18:42.329-03:00Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra<div style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="color: #111111; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><a href="http://www.limitedaterra.org.br/">Site oficial</a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_Q4fRledzezc/TGgSlzFtybI/AAAAAAAAAA4/z6eu4HBgme8/s1600/marca_site_2_215x2000_220x2000.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="288" src="http://3.bp.blogspot.com/_Q4fRledzezc/TGgSlzFtybI/AAAAAAAAAA4/z6eu4HBgme8/s400/marca_site_2_215x2000_220x2000.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div style="color: black; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;">Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra</span></div><div style="color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;"></div><br />
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: Georgia; font-size: 13px; line-height: 15px;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">O que é? Quando? Onde? Como? Vai mudar o quê?</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Entre os dias 01 e 07 de setembro, toda a sociedade brasileira</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">terá a oportunidade de dizer se é a favor ou contra a</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">concentração de terras no país, ou seja, se concorda ou</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">não com o latifúndio. Nesse período acontecerá o</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra com postos</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">de votação organizados pela própria população em</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">diversos locais espalhados pelo Brasil inteiro.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">A campanha do Limite da Propriedade da Terra é uma ação</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">de conscientização e mobilização da sociedade</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">brasileira para incluir na Constituição Federal um novo</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">inciso que limite às propriedades rurais em 35 módulos</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">fiscais. Áreas acima dos 35 módulos seriam</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">automaticamente incorporadas ao patrimônio público.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">O módulo fiscal é uma referência, estabelecida pelo</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">(INCRA), que define a área mínima suficiente para prover</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">o sustento de uma família de trabalhadores e trabalhadoras</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">rurais. Ele varia de região para região e é definido</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">para cada município a partir da análise de várias</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">regras, como por exemplo, a situação geográfica,</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">qualidade do solo, o relevo e condições de acesso. A</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">introdução desta medida resultaria numa disponibilidade</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">imediata de mais de 200 milhões de hectares de terra, sem</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">despender recursos públicos para a indenização dos</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">proprietários. Esses recursos poderiam ser empregados no</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">apoio à infra-estrutura, ao crédito subsidiado e à</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">assistência técnica para os assentamentos.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Enquanto o período de votação não chega, você</div><div style="text-align: justify;">pode contribuir assinando o Abaixo Assinado Virtual:</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6322" rel="nofollow" style="color: #1e66ae; line-height: 1.22em;" target="_blank">http://www.abaixoas sinado.org/ abaixoassinados/ 6322</a></div><div style="text-align: justify;"><<a href="http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6322" rel="nofollow" style="color: #1e66ae; line-height: 1.22em;" target="_blank">http://www.abaixoas sinado.org/ abaixoassinados/ 6322</a>></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Saiba como participar desse movimento e contribuir na</div><div style="text-align: justify;">construção de uma sociedade justa e fraterna mandando um</div><div style="text-align: justify;">e-mail para <a href="mailto:forumra.rj%40gmail.com" rel="nofollow" style="color: #1e66ae; line-height: 1.22em;" target="_blank" ymailto="mailto:forumra.rj%40gmail.com">forumra.rj@gmail. com</a></div><div style="text-align: justify;"><<a href="http://mce_host/mc/compose?to=forumra.rj@gmail.com" rel="nofollow" style="color: #1e66ae; line-height: 1.22em;" target="_blank">http://mce_host/ mc/compose? to=forumra. rj@gmail. com</a>> ou</div><div style="text-align: justify;">acessando www.limitedaterra. org.br</div><div style="text-align: justify;"><<a href="http://www.limitedaterra.org.br/" rel="nofollow" style="color: #1e66ae; line-height: 1.22em;" target="_blank">http://www.limiteda terra.org. br/</a>></div></span></div></div></div></div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2434657813657613400.post-25618987113474578702010-07-17T19:21:00.000-03:002010-07-17T19:21:38.510-03:00GOVERNO DE HUGO CHÁVEZ CRÍTICAS E ELOGIOS<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"></span></b></div><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">GRUPO: ANA LAURA<o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">CAROLINE BERNARDONI<o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">LUIZA FIUZA<o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">MARINA SEGALOTE<o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">TURMA: 801 – 8º ANO<o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">PROFESSORA: PEDRO<o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">MATÉRIA: GEOGRAFIA<o:p></o:p></span></span></span></div></b><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">SUMÁRIO<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; mso-list: l3 level1 lfo3; text-indent: -18.0pt;"><span style="font-family: Wingdings; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%;">Introdução <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; mso-list: l3 level1 lfo3; text-indent: -18.0pt;"><span style="font-family: Wingdings; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%;">Desenvolvimento <o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-left: 63.8pt; mso-add-space: auto; mso-list: l4 level1 lfo4; text-indent: -18.0pt;"><span style="font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Courier New";"><span style="mso-list: Ignore;">o<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Vida pessoal de Hugo Chávez </span></div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin-left: 63.8pt; mso-add-space: auto; mso-list: l4 level1 lfo4; text-indent: -18.0pt;"><span style="font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Courier New";"><span style="mso-list: Ignore;">o<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Governo de Hugo Chávez </span></div><div style="line-height: 150%; margin-left: 63.8pt; mso-list: l4 level1 lfo4; text-indent: -18.0pt;"><span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Courier New";"><span style="mso-list: Ignore;">o<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%;">Quem foi Simon Bolívar? <o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin-left: 63.8pt; mso-add-space: auto; mso-list: l4 level1 lfo4; text-indent: -18.0pt;"><span style="font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Courier New";"><span style="mso-list: Ignore;">o<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Interferências e influências do presidente venezuelano nos países vizinhos </span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-left: 63.8pt; mso-add-space: auto; mso-list: l4 level1 lfo4; text-indent: -18.0pt;"><span style="font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Courier New";"><span style="mso-list: Ignore;">o<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Críticas </span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-left: 63.8pt; mso-add-space: auto; mso-list: l4 level1 lfo4; text-indent: -18.0pt;"><span style="font-family: "Courier New"; mso-fareast-font-family: "Courier New";"><span style="mso-list: Ignore;">o<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Elogios </span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; mso-list: l2 level1 lfo5; text-indent: -18.0pt;"><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Conclusão </span></div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; mso-list: l2 level1 lfo5; text-indent: -18.0pt;"><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">Ø<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Referências bibliográficas </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">INTRODUÇÃO<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Este trabalho tem como objetivo apresentar dados sobre o governo de Hugo Chávez, presidente da Venezuela, mostrando críticas e elogios sobre seu governo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">DESENVOLVIMENTO</span></b></div><div style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: Symbol; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;"><img alt="*" height="15" src="file:///D:/DOCUME~1/Pedro/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.gif" width="15" /><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Vida pessoal de Hugo Chávez:<o:p></o:p></span></b></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Filho de professores, <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Hugo</span></strong> Rafael <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong> Frias, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabaneta_(Venezuela)" title="Sabaneta (Venezuela)"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Sabaneta</span></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">, </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/28_de_julho" title="28 de julho"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">28 de julho</span></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"> de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1954" title="1954"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">1954</span></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">, </span><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";">foi criado pela avó paterna. Estudou na cidade de Barinas e era amante dos esportes, em particular do basebol.<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Aos 17 anos, <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong> ingressou na Academia Militar da </span><a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u93.jhtm"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Venezuela</span></a><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";">, onde se graduou em 1975 em ciências e artes militares, ramo de engenharia. Prosseguiu na carreira militar, atingindo o posto de tenente-coronel.<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Casou-se duas vezes: a primeira com Nancy Colmenares, com quem teve três filhos e a segunda com a jornalista Marisabel Rodríguez, de quem se separou em 2003 e com quem teve uma filha. Manteve ainda uma relação amorosa durante cerca de dez anos com a historiadora Herma Marksman enquanto era casado com a sua primeira esposa.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: Symbol; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;"><img alt="*" height="15" src="file:///D:/DOCUME~1/Pedro/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.gif" width="15" /><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Governo de Hugo Chávez:</span></b></div><div style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Hugo Rafael Chávez Frías</span><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"> é um </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtico" title="Político"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">político</span></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"> e </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Militar" title="Militar"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">militar</span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"> </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Venezuela" title="Venezuela"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">venezuelano</span></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">. É o </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_presidentes_da_Venezuela" title="Lista de presidentes da Venezuela"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">53º e atual presidente da Venezuela</span></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">. Como líder da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Bolivariana" title="Revolução Bolivariana"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Revolução Bolivariana</span></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">, Chávez advoga a doutrina </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolivarianismo" title="Bolivarianismo"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">bolivarianista</span></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">, promovendo o que denomina de socialismo do século XXI. Ele é também um crítico do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoliberalismo" title="Neoliberalismo"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">neoliberalismo</span></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">, da </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Globaliza%C3%A7%C3%A3o" title="Globalização"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">globalização</span></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">, e das relações exteriores dos </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos" title="Estados Unidos"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Estados Unidos</span></a><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">.</span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><sup><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></sup></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><sup><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></sup><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";">No dia 4 de fevereiro de 1992, <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong> fracassou em um </span><a href="http://educacao.uol.com.br/sociologia/ult4264u41.jhtm"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">golpe de Estado</span></a><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"> contra o presidente Carlos Andrés Pérez. Detido, passou dois anos na cadeia. Foi libertado após o afastamento de Pérez, graças a uma anistia do novo presidente Rafael Caldera. <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong> abandonou a vida militar para se dedicar à política.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em 1997 fundou o Movimento 5ª República. Nas eleições para a presidência, em 1998, <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong> venceu com 56% dos votos, após uma campanha contra os partidos tradicionais e promessas de combater a pobreza e a corrupção.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Logo que tomou posse, em fevereiro de 1999, dissolveu o Congresso e convocou uma Assembléia Nacional Constituinte. A nova Constituição, aprovada por referendo em dezembro do mesmo ano, alterou o nome do país para República Bolivariana da Venezuela (Bolivariana deriva de Simon Bolívar), ampliou os poderes do Executivo, permitiu uma maior intervenção do estado na economia, eliminou o Senado e reconheceu os direitos culturais e lingüísticos das comunidades indígenas.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Convocou ainda novas eleições para presidente, em 2000, nas quais <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong> foi reeleito com 55% dos votos e o Pólo Patriótico conquistou a maioria dos lugares na Assembléia Nacional. <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong> tomou posse a 22 de agosto. Apoiado na Ley Habilitante, ele pode promulgar 49 decretos em um ano, sem necessitar de aprovação da Assembléia Nacional.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Entre estes decretos estavam a Lei de Hidrocarbonetos, que fixava a participação estatal no setor petrolífero em 51%, e a Lei de Terras e Desenvolvimento Agrário, prevendo a expropriação de latifundiários. As novas leis foram contestadas pelos empresários, sindicatos, Igreja e televisões privadas, que acusavam o presidente de querer tornar a Venezuela um país socialista.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No dia 10 de dezembro de 2001, a Federação de Câmaras, de Comércio e Produção (Fedecámaras), que agrupa os setores empresariais do país, e a Confederação de Trabalhadores da Venezuela (CTV) convocaram uma greve em protesto contra as medidas governamentais, mas não conseguiram revogar as leis aprovadas.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No final de fevereiro de 2002, <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>substituiu os gestores da companhia estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) por pessoas da sua confiança, o que gerou profundas críticas. O descontentamento com a liderança de <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>começou a atingir alguns setores do exército e antigos companheiros.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A CTV convocou uma greve para o dia 9 de abril de 2002. No dia 11, um grupo de manifestantes marchou até o palácio presidencial para pedir a demissão de <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong>, que se encontrava numa contramanifestação de apoio. Quinze pessoas acabaram mortas e mais de 100 feridas em confrontos. No dia seguinte o general Lucas Rincón, chefe das Forças Armadas, anunciou que <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong> se tinha demitido, tendo o presidente da Fedecámaras, Pedro Carmona, assumido a presidência.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Soldados leais a <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong> organizam um contragolpe, tomaram o Palácio de Miraflores e Diosdado Cabello, vice-presidente de <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong>, assumiu a liderança temporária do país. Nas horas seguintes <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Hugo Chávez</span></strong> foi libertado da prisão na ilha de La Orchila e regressou a Caracas para retomar a chefia do Estado.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em outubro de 2002 uma nova greve paralisou o país durante nove semanas. A Coordenadora Democrática (uma coligação de partidos contra o governo chavista) pediu que fosse feita uma consulta popular na qual os venezuelanos se pronunciariam sobre a permanência ou não de <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong> no poder. O referendo de 15 de agosto de 2004 mostrou que 58,25% dos votantes apoiavam sua permanência na presidência até o fim do mandato, que ocorreria em dois anos e meio. <o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em 2005 a oposição boicotou as eleições parlamentares, acusando as autoridades eleitorais de não serem imparciais. Seguidores de <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>ocuparam todas as vagas. Em 2006 <strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Chávez</span></strong> conquistou mais um mandato nas urnas, disputado com Manuel Rosales, líder da oposição.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Em 2007 Chávez assume novo mandato declarando que levará a Venezuela ao ‘Socialismo do Século XXI’. Nacionaliza empresas, como a Companhia Ânonima Nacional de Telefones da Venezuela. Chávez decide não renovara licença da emissora de TV Rádio Caracas Televisão, uma das mais antigas e tradicionais do país. </span><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Em 2008 Chávez propõe uma alteração na constituição para permitir a reeleição ilimitada. Ordena a nacionalização da siderúrgica Sidor e o setor cimenteiro operado por transnacionais.</span><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm 63.8pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Em 2 de fevereiro de 2009, Chávez completa 10 anos na presidência da Venezuela. Ele sai vitorioso no referendo sobre a reeleição ilimitada. O ‘sim’ vence com pelo menos 54%. A abstenção é de 32, 95%, considerada baixa para os padrões da Venezuela. </span><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Da cor mestiça do povão, simpático, Chávez sempre foi um sucesso de público. Soube atrelar, com habilidade, sua imagem às idéias nacionalistas de Simon Bolívar, o herói venezuelano que libertou da Espanha parte da América do Sul.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span><span style="color: black; font-family: Symbol; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;"><img alt="*" height="15" src="file:///D:/DOCUME~1/Pedro/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.gif" width="15" /><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%;">Quem foi Simon Bolívar?</span></b></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Um dos maiores vultos da história latino-americana, Bolivar comandou as revoluções que promoveram a independência da </span><a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u93.jhtm"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Venezuela</span></a><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";">, </span><a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u84.jhtm"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Colômbia</span></a><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";">, </span><a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u85.jhtm"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Equador</span></a><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";">, </span><a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u89.jhtm"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Peru</span></a><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"> e </span><a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u81.jhtm"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bolívia</span></a><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";">. Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar Palacios y Blanco nasceu na aristocracia colonial. Recebeu excelente educação de seus tutores e conheceu as obras filosóficas greco-romanas e as iluministas.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>"O novo mundo deve estar constituído por nações livres e independentes, unidas entre si por um corpo de leis em comum que regulem seus relacionamentos externos" . Nessa frase dita por Simón Bolívar pode-se ter uma ideia de que ele era um homem à frente de seu tempo, de ideias revolucionárias. Em poucas palavras ele exterioriza diversas intenções e objetivos. Analisando-se a frase por partes, observa-se a intenção de:<o:p></o:p></span></div><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Nações livres, sem o comando das metrópoles da época<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Independentes, tanto politicamente como economicamente<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">União dos povos, tanto com objetivo de formar blocos, sejam políticos ou econômicos, como para discutir problemas de ordem mundial.<o:p></o:p></span></li>
</ul><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A ideia de "nações livres" era, provavelmente, na época, o objetivo mais importante, pois sem a liberdade, não seria possível a conquista dos outros objetivos. E para isso, Bolívar não foi só um idealizador, e sim, um verdadeiro guerreiro, enfrentando as mais diversas batalhas. Mas ele não estava sozinho nessa luta. Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade haviam se enraizado nos povos latino-americanos, pois o que se viu não foi uma luta isolada de Simón e seus fiéis seguidores. Foram lutas por toda a América Latina, onde cada região teve o seu "libertador", como era chamado Simón.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na questão de independência, Bolívar via como necessário não só uma nação independente, mas também democrática: "Somente a democracia, no meu conceito, é suscetível de uma liberdade absoluta" vinculando a ideia de um governo democrático, além do fato também, de ver a necessidade de que se tenha um projeto econômico.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na terceira parte, ele propõe a união dos povos entre si "por um corpo de leis em comum que regulem seus relacionamentos externos". É mais nessa terceira parte que se pauta este trabalho, pois tais leis em comum seriam o Tratado de União, Liga e Confederação Perpétua, assinado no Congresso do Panamá.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: Symbol; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;"><img alt="*" height="15" src="file:///D:/DOCUME~1/Pedro/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.gif" width="15" /><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Interferências e influências do presidente venezuelano nos países vizinhos:<o:p></o:p></span></b></div><div style="line-height: 150%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Venezuela - As relações venezuelanas<o:p></o:p></span></b></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, sempre que pode opina sobre a situação de seus vizinhos na América Latina. A convivência tem sido pacífica até o momento, mas já esbarrou em discussões que acenderam o temor de uma guerra no continente. A última intervenção de Chávez na política de outros países ocorreu nas eleições para presidente do Paraguai. O presidente Nicanor Duarte declarou que o venezuelano 'não deve meter o nariz no Paraguai'. Duarte disse que a interferência na campanha eleitoral paraguaia pode destruir sua amizade com o governo venezuelano.</span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Brasil</span></b></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O presidente Lula mantém boas relações com Chávez, mas procura manter uma certa distância do líder venezuelano. O líder bolivariano é muito admirado em certos meios da esquerda brasileira.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Argentina - Relações suspeitas<o:p></o:p></span></b></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Chávez ajudou a Argentina a sair da crise comprando títulos da dívida pública do país. No final do ano passado, surgiram suspeitas de que Chávez estaria ajudando na campanha da atual presidente Cristina Kirchner quando um venezuelano foi preso com um mala que continha US$ 790 mil.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Paraguai - Interferência eleitoral<o:p></o:p></span></b></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Chávez apóia a candidatura do ex-bispo Fernando Lugo à presidência da República. Apesar de, em algumas declarações, Lugo tentar se afastar do venezuelano, seus adversários fazem questão de denunciar supostos laços entre eles. Segundo o presidente Nicanor Duarte, grupos venezuelanos estão apoiando o principal candidato da oposição - e preferido nas pesquisas -, o ex-bispo Fernando Lugo, da Aliança Patriótica para a Mudança (APC), coalizão que conta com setores de esquerda que simpatizam com Chávez.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Bolivia - Ajuda financeira e militar<o:p></o:p></span></b></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O presidente Hugo Chávez é um dos maiores aliados do líder boliviano Evo Morales. Além de ajudar o governo da Bolívia com dinheiro, Chávez prometeu, no final do ano passado, intervir militarmente no país no caso de um golpe de Estado contra Morales. A Bolívia faz parte da ALBA (Alternativa Bolivariana para a América Latina e o Caribe), com Venezuela, Cuba e Nicarágua.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Equador - O aliado do Equador<o:p></o:p></span></b></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O presidente equatoriano Rafael Correa é mais um dos seguidores de Chávez. O venezuelano tomou seu partido quando o exército colombiano invadiu o território do Equador para atacar um acampamento das Farc, matando Raúl Reyes. À época, Chávez enviou soldados para a fronteira com a Colômbia e retirou seu embaixador de Bogotá.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Colômbia - Relações com as Farc<o:p></o:p></span></b></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O presidente Álvaro Uribe é o maior inimigo de Chávez no continente. Os dois freqüentemente trocam críticas e insultos. Entre os nomes usados por Chávez para classificar Uribe está o de 'lacaio de Bush'. Chávez também mantém relações com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e chegou a ajudar na libertação de dois reféns em janeiro.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Nicarágua - A aliança militar<o:p></o:p></span></b></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O ex-guerrilheiro Daniel Ortega, atual presidente da Nicarágua, é um grande aliado de Chávez. Em janeiro, os dois chegaram a propor a criação de uma 'aliança militar antiimperialista' para defender a América Latina de um eventual ataque dos EUA. No episódio da ação militar de Bogotá que levou à morte de 23 guerrilheiros das Farc em território equatoriano, a Nicarágua também cortou relações com o país de Uribe.A Nicarágua faz parte da ALBA (Alternativa Bolivariana para a América Latina e o Caribe), com Venezuela, Cuba e Bolívia.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Cuba - O discípulo de Fidel<o:p></o:p></span></b></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Hugo Chávez achou no líder Fidel Castro uma espécie de mentor e amigo. Muito próximos, Chávez faz visitas freqüentes ao cubano, ao mesmo tempo em que investe na ilha com seus petrodólares. Médicos cubanos foram enviados para trabalhar na Venezuela. Cuba faz parte da ALBA (Alternativa Bolivariana para a América Latina e o Caribe), com Venezuela, Bolívia e Nicarágua.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: Symbol; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;"><img alt="*" height="15" src="file:///D:/DOCUME~1/Pedro/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.gif" width="15" /><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Críticas:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 4;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt;">Hugo Chávez fecha McDonald's e Wendy's</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 4;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; letter-spacing: -.25pt;"></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;">O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deu ordem para fechar o McDonald’s em Caracas e restaurantes Wendy’s. Primeiro foi a Coca-Cola e a empresa que produz a Barbie (Mattel), em seguida o Twitter. As empresas americanas na Venezuela permanecem entre os principais alvos da ofensiva de</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Hugo Chávez contra a propriedade privada.</span> <span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br style="mso-special-character: line-break;" /> <br style="mso-special-character: line-break;" /> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A ordem para fechar o McDonald’s em Caracas e restaurantes Wendy’s vem desde os preparativos do governo para a inauguração oficial de um busto de Fidel <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Castro.<br />
<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O líder do partido de Hugo Chávez, Gerson Pérez, disse que a ação não deve ser classificada como xenofobia.<br />
<br />
- É uma incoerência ideológica ter duas empresas identificadas com o império dos Estados Unidos e o Bicentenário da Revolução Bolivariana, não é xenofobia.<br />
<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O presidente da Venezuela está aumentando a sua agenda socialista em face à queda dos números de aprovação de seu trabalho. A sondagem mais recente revela que a desconfiança do povo em relação ao presidente disparou para 70%, um salto 33% maior com relação aos últimos três anos. Isso inclui uma desaprovação assombrosa de 87% na sua capacidade para criar empregos. <br style="mso-special-character: line-break;" /> <br style="mso-special-character: line-break;" /> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para o pesquisador do Instituto Datanalisis, Gil Yépez, o povo venezuelano está insatisfeito com as ações do governo.<br />
<br />
- As pessoas perderam a confiança no presidente da Venezuela e não compartilham de sua ideologia, que visa a implementação de uma autocracia. O povo venezuelano, que ainda está ligado à propriedade privada, à democracia e à liberdade de expressão, tem o direito de se organizar e usar as eleições como o mecanismo para a sociedade funcionar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; text-align: justify; vertical-align: top;"><b><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";">Hugo Chávez insulta arcebispo de Caracas<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify; vertical-align: top;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O presidente da Venezuela chamou “troglodita” ao arcebispo de Caracas, o Cardeal Jorge Urosa, e disse que este é “indigno de ser cardeal”, durante uma sessão no parlamento venezuelano, a propósito do aniversário da declaração de independência.<br />
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<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Mario Maronta (bispo de San Cristóbal) devia ser o Cardeal, porque o merece. Lá o têm, em San Cristóbal, a Conferência Episcopal quase que o mandou para o exílio. Para mim, o Cardeal é Mario Moronta”, declarou Hugo Chávez, citado pela <i>Rádio Renascença</i>.<br />
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<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O regime de Chávez tem sido largamente criticado pela Igreja Católica. A mais recente crítica, classificada pelos bispos como “um pecado que brada aos céus”, foi relativa à descoberta de mais de 20 toneladas de comida estragada num armazém do Estado, que daria para alimentar milhões de venezuelanos no período de um mês.<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As palavras do chefe de Estado foram bastante criticadas pela oposição, considerando que estas insultavam não só o cardeal e a Igreja Católica, como todo o povo venezuelano.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt;"><br />
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</div><div style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;"><span lang="PT" style="font-family: Symbol; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;"><img alt="*" height="15" src="file:///D:/DOCUME~1/Pedro/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.gif" width="15" /><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Elogios:<o:p></o:p></span></b></div><h2><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.vermelho.org.br/blogs/outroladodanoticia/?p=34828" title="Hugo Chávez recebe elogios de Oliver Stones">Hugo Chávez recebe elogios de Oliver Stones</a></span></h2><h2><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.vermelho.org.br/blogs/outroladodanoticia/?p=34828" title="Hugo Chávez recebe elogios de Oliver Stones"></a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: medium; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O cineasta norte-americano Oliver Stone descreveu o presidente venezuelano, Hugo Chávez, como “um soldado que fala com o coração”, momentos antes da estreia do documentário “Ao Sul da Fronteira” em Caracas, na Venezuela.</span></h2><div style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ao comentar a sinopse do filme, o diretor explicou que, além da trajetória de Chávez, são retratadas também a transformação política e a luta contra a hegemonia dos Estados Unidos na região.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">“Chávez representa um movimento em uma região que busca a mudança, busca sair da pobreza e vai contra o fato de os Estados Unidos serem o dono de todos os interesses e recursos”, afirmou.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><h1><span style="color: windowtext; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Lula e <span class="highlightedsearchterm">Hugo</span> Chávez assinam 21 acordos e trocam <span class="highlightedsearchterm">elogios</span><o:p></o:p></span></h1><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="conteudomatcateg" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Após assinar 21 tratados e acordos bilaterais em diversas áreas com o Brasil, no dia 18/04/2010, o presidente da Venezuela, <span class="highlightedsearchterm">Hugo</span> Chávez, deu "graças a Deus" pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ter sido eleito em 2002. Segundo ele, se a vitória petista não tivesse ocorrido, o Mercosul hoje estaria pulverizado e a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) seria a reguladora nas relações comerciais do continente.<o:p></o:p></span></div><div class="conteudomatcateg" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Citando um de seus personagens favoritos - Simon Bolívar - ele lembrou que, em 1830, o "libertador bolivariano" recebeu o então embaixador brasileiro e disse: "Um Brasil independente é garantia de uma América Latina forte".<o:p></o:p></span></div><div class="conteudomatcateg" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para o presidente venezuelano, a quem o presidente Lula, segundo informações da diplomacia brasileira, cobraria nesta visita os atrasos em pagamentos da Venezuela a empresas brasileiras, a parceria estabelecida hoje entre os dois países reflete uma mudança na percepção quanto à importância da integração latino-americana. "Em 1998, era presidente eleito e vim ao Brasil pedir apoio para que a Venezuela entrasse no Mercosul. Voltei para meu país sem resposta".<o:p></o:p></span></div><div class="conteudomatcateg" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Chávez agradeceu o apoio de empresários, deputados e senadores que aprovaram a entrada da Venezuela no Mercosul. "Chega de um mundo bipolar ou unipolar. Bolívar já falava que o equilíbrio do universo passa por uma realidade multipolar." Ele disse ainda que Lula tem um papel essencial na construção desse mundo novo. "Quando a história brasileira for contada daqui a alguns anos, haverá um lugar especial para ti", disse Chávez ao presidente brasileiro.<o:p></o:p></span></div><div class="conteudomatcateg" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Lula lembrou a primeira vez em que defendeu o presidente venezuelano, em 2002, após a tentativa de golpe sofrida por Chávez. "Eu só não fui crucificado, porque faltava madeira para fazer cruz".<o:p></o:p></span></div><div class="conteudomatcateg" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nos pronunciamentos oficiais, Lula não se referiu à questão do atraso de pagamentos a empresas brasileiros, entre as quais a Marcopolo. O presidente preferiu destacar como questão de orgulho ver empresários brasileiros dispostos a investir na Venezuela, gerando empregos, riqueza e distribuição de renda naquele país. "Nosso desejo é fazer com que a Venezuela não fique dependente apenas do petróleo que produz, mas que também possa desenvolver-se em outros campos da economia. Nós defendemos o desenvolvimento da América do Sul, não apenas do Brasil".<o:p></o:p></span></div><div class="conteudomatcateg"><br />
</div><div style="line-height: 150%;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">CONCLUSÃO<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Este trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisas feitas na internet e estudos feitos em sala de aula em que pudemos aprender mais sobre o governo de Hugo Chávez.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O seu governo é muito criticado pelas suas atitudes e posturas, pois assume uma postura autocrática e socialista disfarçados de nacionalista. Considerado ditatorial quando a Assembléia Nacional, criada por ele, lhe entrega amplos poderes para decretar leis. Demite 18 mil funcionários grevistas. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Com uma grande reserva de petróleo o governo tenta se fortalecer política e economicamente no continente e no mundo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 2.0cm;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Existe também quem apóia o governo venezuelano, pois promoveu a retomada do crescimento econômico, a redistribuição de renda e implementou vários programas sociais que promoveram melhoria da qualidade de vida</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> e a luta contra a hegemonia dos Estados Unidos na região.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><br />
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</div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> <o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;"><a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u753.jhtm"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u753.jhtm</span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Ch%C3%A1vez"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">http://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Ch%C3%A1vez</span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;"><a href="http://noticias.r7.com/economia/noticias/hugo-chavez-fecha-mcdonald-s-e-wendy-s-20100420.html"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">http://noticias.r7.com/economia/noticias/hugo-chavez-fecha-mcdonald-s-e-wendy-s-20100420.html</span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;"><a href="http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=213231"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=213231</span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;"><a href="http://www.estadao.com.br/especiais/o-braco-longo-de-chavez-na-america-latina,16196.htm"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">http://www.estadao.com.br/especiais/o-braco-longo-de-chavez-na-america-latina,16196.htm</span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><a href="http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/historia/historia_da_america/venezuela_populismo/populismo_america_venezuela1">http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/historia/historia_da_america/venezuela_populismo/populismo_america_venezuela1</a><o:p></o:p></span></div>Prof. Pedro Marinhohttp://www.blogger.com/profile/09057467339211263917noreply@blogger.com0