segunda-feira, 28 de junho de 2010

Video - Campanha contra o Muro da Vergonha - Bloco Se Benze que Dá! Maré

Veja esse vídeo que ajuda a explicar, em poucos minutos, o que é o muro da vergonha (um muro que cerca a linha vermelha, acesso ao aeroporto internacional do Rio de Janeiro, ocultando a favela sob pretexto do isolamento acústico)
http://www.youtube.com/watch?v=HX5tyiTD2vg


sábado, 26 de junho de 2010

Entre mitos e verdades do atual momento hístórico brasileiro

Entre mitos e verdades do atual momento hístórico brasileiro
1- Sobre o superávit. Primeiro, superávit significa, em linguagem popular, lucro. Isso mesmo. O Brasil economizou para gerar lucro. Há mal nisso?
Contra ponto: Depende, precisamos avaliar alguns pontos, o primeiro, acho que deve ser "economizou me que?" economizar ai significa na minha visão deixar de investir em coisas como capital produtivo (seria ótimo para o Brasil uma malha férrea melhor) ou deixou de investir em saúde com novos hospitais, que tal salários dos professores ou que tal o fim do fator previdenciário e um aposentadoria mais justa? Outro ponto fundamental é para que se quer o superávit, normalmente quando ocorrem saldos positivos na balança comercial (esse superávit) eles são usados para pagar a dívida pública, a bancos internacionais como o BIRD ou a fundos como o FMI. Em fim, para mim esse economizar camufla o seguinte fato: Nossa sociedade subdesenvolvida está deixando de investir em seu desenvolvimento (social que é o único desenvolvimento real) para pagar as grandes corporações e paises desenvolvidos uma dívida unilateral, pois nessa conta não entra se quer o que saiu daqui quando éramos colônia e será que deixamos de ser? Ou pior, queremos acreditar que sim! Viva a seleção! Viva o Superávit! e viva ao Brasil oitava maior economia do planeta e quarto país mais desigual do mundo... viva... viva... viva...


2- Sobre a política conservadora. Sim, é uma merda não ter crédito a juros humanos, mas em economia é assim: para controlar a inflação, deve-se diminuir crédito. O que o governo pode fazer para inibir isso é aumentar a taxa de juros. A capacidade produtiva do Brasil não aguentaria um boom de consumo, os preços subiriam rapidamente;
Contra ponto: O que nos leva ao o que estamos fazendo com nosso superávit?! Além do mais os juros são altos para muitas coisas, mas principalmente para empréstimos financeiros. É absurdamente mais "barato" do ponto de vista dos juros, ter dinheiro para comprar algo do que para ter dinheiro para fazer qualquer coisa. É uma forma de se controlar para onde se vai crescer, direciona o capital para onde se quer. Construção civil, por exemplo.

3-Sobre considerar inchaço contratação de servidor público. Você deve ter trocado as bolas. Acho que isso é uma opinião da imprensa. O governo Lula é criticado justamente por abrir muitos concursos;
Contra ponto: Concordo, o Estado não tem de ser pequeno, devia ser absurdamente maior, alguns setores, dentro de uma lógica capitalista msm, são incapazes de funcionar com qualidade para toda população sendo privado, pois sua qualidade sempre estará condicionada ao custo de sua produção a exemplo: Educação e Saúde não simplesmente não funcionam do ponto de vista ético sendo mercadoria. Vide o caso da saúde nos EUA


4-Sobre a Vale. Concordo. Ela gerava 1% de lucro anual, por pura ingerência. Quem a privatizou foram os tucanos;
Contra ponto: Não entendi, mas certamente vender a vale foi prejuízo financeiro e só ver quanto ela lucrou durante a crise internacional. Tipo o capital em crise, os fundos monetários são transformados em ouro e a vale detem o domínio da exploração de uma das maiores reserva de ouro do mundo. Vide o caso da China e Índia que investiram maciçamente na extração de ouro durante a crise.

5-A Constituição de 88 foi votada (e não feita) por todos os representantes do povo na época. Lula e Dirceu nem sonhavam em chegar ao poder nacional;
Contra ponto: Não sei não, logo após lula foi candidato a presidência 89 e perdeu para Color.


6-Agricultura familiar atrelada a Blairos Maggis da vida, que dão a semente e o maquinário para as suas glebas. Estamos nas mãos de oligarquias agro-industriais. Dá uma visitada no Mato Grosso para ver se o bagulho não é doido? Produtos básicos são sobre-taxados, pois quem manda são os caras da bancada ruralista. O Brasil não é, de forma alguma, sul e sudeste. O poder de decisão desse país está mais para o centro.
Contra ponto: O poder de decisão vai estar, em um sistema de produção capitalista sobe governo democrático representativo (o nosso, por exemplo), vai estar a onde se produzir mais riqueza (dinheiro propriamente dito e estrutura produtiva, lembrando que no atual momento histórico em que vivemos o setor de serviços se torna estratégico: mídia por exemplo). O sudeste é, e o centro-sul está se tornando, espacialmente núcleo de produção de riqueza. Mas então por que a bancada ruralista tem tanta força no Brasil. Simples a explicação e complexa a solução: 1- O Brasil nunca passou por uma revolução, nem a burguesa, ou seja, os dominantes e dominados sempre foram os mesmos no Brasil. Mesmo os países capitalistas desenvolvidos passaram por revoluções onde essa relação, dominados e dominantes, foi profundamente alterada; 2- E mais importante, a agroindústria é uma submissão do campo ao espaço urbano industrial, pois atrela a produção agrícola necessariamente à produção industrial em moldes tecnicos inviáveis do ponto de vista financeiro
(principalmente para o pequeno agricultor) e ambiental, sejá de país desenvolvido ou não. A burguesia capitalista hoje transforma os campos em burgos. E já nos alertavam disso no século XVIII.

Um abraço a todos e espero ter contribuído.
Pedro Marinho

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Fala Estudante - Desenvolvimento sustentável na amazonia e populaçoes tradicionais.





Trabalho: Desenvolvimento sustentável na amazonia e populaçoes tradicionais.
Por: Camilla Fernandes Chaves - Aluna do primeiro ano.

1- Introdução
Esse trabalho fala sobre o desenvolvimento sustentável na Amazônia, sobre as populações tradicionais, a relação de Dorothy Stang e Chico Mendes nos projetos da Amazônia e suas influencias no nosso meio ambiente ... Refletindo inclusive no nosso dia-a-dia. Então, vamos lá!
 
2 - Desenvolvimento sustentável e áreas protegidas na Amazônia
O desenvolvimento sustentável surgiu, no final da década de 80, como um novo paradigma para nortear as políticas de longo prazo de comunidades, municípios, estados, países e do Planeta como um todo. Em poucas palavras, significa melhorar a qualidade de vida dos que vivem hoje, sem prejudicar as próximas gerações que nos sucederão. Significa considerar não apenas as dimensões econômicas e sociais do desenvolvimento. Implica na incorporação de objetivos ecológicos como a conservação dos recursos hídricos, a atenuação das mudanças do clima, a conservação das florestas e da biodiversidade.

Traduzir o ideário do desenvolvimento sustentável em ações práticas e coerentes não é tarefa fácil. Significa, em muitos casos, uma mudança drástica no nosso estilo de desenvolvimento. Tomemos o caso das florestas. Nos últimos 500 anos, as florestas brasileiras vêm sendo tratadas como um garimpo estorvador. Como garimpeiros, saqueamos as florestas das suas madeiras nobres, palmitos e orquídeas, para depois atearmos fogo no resto. Como desbravadores, vemos o “mato” como sinônimo de atraso, um estorvo no caminho do progresso a ser materializado na forma de pastos e plantações. Na Mata Atlântica o sucesso foi quase completo: conseguimos saquear e remover mais de 90% desse estorvo.

Na Amazônia estamos fazendo o mesmo. Substituindo indiscriminadamente as florestas por pastos e plantações. Isso é sustentável? Absolutamente não! Ao desmatarmos, destruímos nossos rios, ficamos sem peixes e terminamos com racionamento de água e energia hidroelétrica.

Contribuímos para a mudança do clima, como resultado da fumaça que cobre os nossos céus e se abriga na atmosfera. Além disso, deixamos de produzir madeiras, palmitos, orquídeas etc. Muitas espécies são perdidas sem ao menos serem fotografadas por curiosos ou descritas por pesquisadores.

Para agravar o quadro, tornamos impossível a permanência da população rural no interior, que migra rumo às cidades, compondo um quadro desolador de miséria e violência em nossas capitais. Ainda há tempo para que a Amazônia não repita a história da Mata Atlântica. Existem, felizmente, alternativas. O ponto de partida é mudar os pressupostos e orientações das políticas públicas e o comportamento e os valores de cada um de nós. O desenvolvimento pode, sim, ser feito com a manutenção das florestas. Entretanto, isso não deverá ser resultado do altruísmo dos indígenas, extrativistas, colonos, fazendeiros e empresários. Necessitamos de políticas públicas capazes de mudar a lógica econômica da fronteira do desmatamento.

A equação é simples. A manutenção das florestas deve ser economicamente mais rentável do que os benefícios do garimpo florestal e da agropecuária. Para isso o produtor rural tem que obter maiores rendimentos dos produtos florestais madeireiros e não madeireiros e dos serviços ambientais prestados por suas florestas . O Estado do Amazonas está determinado a implementar uma política de desenvolvimento sustentável voltada para a conservação das florestas e a melhoria da qualidade de vida das populações rurais, com especial atenção para os segmentos extremamente empobrecidos.

É inadmissível que indígenas, ribeirinhos e colonos, moradores de ecossistemas riquíssimos, sejam miseráveis e dependam de políticas assistencialistas. É também inadmissível que essas populações sejam forçadas a desmatar, na busca de melhorar o seu bem estar.

Para enfrentar este desafio, estamos fazendo simplesmente o óbvio. Infelizmente, demoramos mais de 500 anos para nos dar conta disso. Promover a regularização fundiária daqueles que não possuem título da terra. Fornecer assistência técnica para o manejo florestal – praticamente inexistente em todo o Brasil. Implementar florestas públicas de produção. Criar linhas de crédito para pequenos e médios empreendedores florestais.

Estender os benefícios fiscais e tributários da indústria convencional para os empresários florestais. Gerar energia elétrica limpa, a partir de resíduos florestais. Utilizar as frutas da floresta, tais como açaí, castanha, camu-camu etc., na merenda escolar.

Utilizar as plantas medicinais nos programas de saúde pública. Apoiar a agricultura familiar com sistemas agroflorestais. Manejar os recursos pesqueiros e promover a piscicultura. Treinar e profissionalizar os trabalhadores florestais. Desenvolver a base científica e tecnológica para a modernização de atividades florestais seculares. E muito mais.

Esse desafio só será possível se houver uma ampla parceria de toda a sociedade brasileira. Precisamos aumentar o consumo de produtos florestais madeireiros e não madeireiros da Amazônia, valorizando os que possuem Selo Verde ou orgânico. Isso pode ser feito individualmente por consumidores ou através da política de compra de empresas e governos. Precisamos desenvolver mecanismos para o pagamento pelos serviços ambientais das florestas ao produtor rural. Menores impostos, crédito mais barato, reconhecimento da propriedade intelectual dos povos indígenas e populações tradicionais. Isso deve ser feito com políticas internacionais, nacionais, estaduais e municipais coerentes com o desenvolvimento sustentável.

Necessitamos de um engajamento vibrante de nossas universidades e instituições de pesquisa: sobre isso devem se debruçar nossos melhores cérebros. Precisamos atrair os mais competentes empresários e investidores privados para os negócios sustentáveis. Necessitamos de novas e mais amplas alianças, inclusive com governos, consumidores e empresas de países seriamente comprometidos com a sustentabilidade. Necessitamos do apoio das ONGs para mobilizar comunidades e consumidores. Precisamos de uma ação coordenada e estratégica com nossos países vizinhos – afinal temos mais de 1/3 das florestas tropicais do Planeta.

Conservar a Amazônia é uma tarefa urgente. É melhor que façamos nós mesmos antes que nos julguem incapazes e questionem nossa soberania.

A Amazônia tem um significado especial para o mundo e, em especial, para nós brasileiros. A Amazônia representa nosso imaginário da natureza primitiva, com suas espécies singulares e seus povos indígenas e populações tradicionais com características únicas e pouco afetados pela sociedade de consumo.
Representa, também, nossa esperança de sustentabilidade para um Planeta combalido pelo uso não sustentável dos recursos. Uso este que nos ameaça com mudanças climáticas de conseqüências imprevisíveis.

Como proteger a Amazônia de um futuro devastador? A história da Mata Atlântica nos produz calafrios: mais de 93% de desmatamento. O quadro atual do sul da Amazônia fortalece nossos temores: são cerca de 1.800 focos de calor registrados no mês de Dezembro de 2003, no Amazonas. Restam agora algumas áreas estratégicas, que podem servir como bastão da resistência contra tudo isso. O Estado do Amazonas, com seus 157 milhões de hectares, 1/3 da Amazônia brasileira, 66 etnias indígenas e 2% de desmatamento é um ícone dessa resistência. Qual deve ser a estratégia para um estado com tamanha importância?

A estratégia para proteger o Amazonas da avassaladora e descontrolada expansão da fronteira agrícola tem diversos componentes, que fazem parte do Programa Zona Franca Verde do Governo Eduardo Braga, entre eles as áreas protegidas.

Áreas protegidas têm o seu uso determinado por uma legislação específica. Estão divididas em duas categorias: as de uso sustentável (reservas extrativistas, terras indígenas, reservas de desenvolvimento sustentável e outras do gênero) e as de proteção integral (parques nacionais e reservas biológicas). Esse é um novo conceito de áreas protegidas, que engloba Unidades de Conservação e Terras Indígenas, o que nos parece mais apropriado à realidade brasileira.

O Estado do Amazonas possui a maior rede de áreas protegidas de florestas tropicais do mundo, à frente do Congo e da Indonésia; que ocupam respectivamente o segundo e terceiro lugares. As áreas protegidas do Amazonas equivalem a 49% do território do Estado, englobando 76,7 milhões de hectares. Deste número em hectares das áreas protegidas, 45,9 milhões ha são terras indígenas, 30,7 milhões ha são áreas protegidas em unidades federais, estaduais e municipais com 8,2 milhões ha de áreas de sobreposição de áreas protegidas em terras indígenas e 1,7 milhões de há de sobreposição entre as diversas áreas de conservação.

Em 2003, o Governo do Estado aumentou em 50% este número e a área das unidades de conservação estaduais, com a criação de 7 novas áreas, incluindo a maior reserva de desenvolvimento sustentável do mundo: a do Cujubim, com 2,4 milhões de hectares, equivalente à metade da Costa Rica.

Foram criados ainda o Parque Estadual Sumaúma (51 hectares), a Floresta Estadual de Maués (438.440 hectares), a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Piagaçú-Purus (1.008.167 hectares) e a Reserva Extrativista do Catuá-Ipixuna (216.874 hectares), totalizando 4,2 milhões de ha. Há a previsão de criação de diversas outras florestas estaduais e RDS em 2004.

Criar novas áreas protegidas é importante: significa que uma porção maior do nosso território está mais protegida do que antes. Entretanto, não é suficiente. É necessário fazer com que as áreas protegidas saiam do papel e sejam bem administradas, para não serem saqueadas à luz do dia. Como os recursos são escassos em países com dívidas sociais enormes como o Brasil, precisamos de criatividade, profissionalismo e mudanças paradigmáticas.

No recente Congresso Mundial de Parques, na África do Sul, o Presidente Nelson Mandela cunhou uma frase histórica: “precisamos proteger a natureza não das pessoas e sim para as pessoas”. É impossível pensar na conservação de áreas protegidas, em longo prazo, se estas pessoas estiverem ilhadas num oceano de pobreza e miséria. É fundamental que as pessoas que vivem nos lugares mais conservados do Planeta sejam beneficiadas pelos serviços que estão prestando a todos nós ao conservarem as plantas, os animais, a água e o nosso clima. Aí está uma mudança paradigmática profunda: ao invés de expulsarmos as pessoas que cuidam desses patrimônios naturais, vamos promover o envolvimento sustentável dessas comunidades com seus ecossistemas. Isso significa reforçar os laços culturais e criar relações econômicas sustentáveis, capazes de compensar de forma justa os produtos e os serviços ambientais dessas áreas.

Produtos de origem sustentável e certificados com selo de origem de áreas protegidas deveriam ter isenção total de impostos em todo o mundo, assegurados pela Organização Mundial do Comércio e outras instâncias de formulação de políticas tarifárias internacionais e nacionais. Campanhas publicitárias deveriam ser elaboradas para esses produtos. O ecoturismo pode ser uma importante fonte de recursos para a gestão de áreas protegidas, desde que devidamente certificado quanto às suas práticas e impactos socioambientais. Os serviços ambientais deveriam, gradualmente, substituir as doações por pagamentos éticos.

A conservação do clima através do seqüestro de carbono, a conservação da biodiversidade e a conservação dos recursos hídricos precisam ser valoradas financeiramente e se converter em fluxos financeiros da ordem de centenas de milhões de dólares anuais na Amazônia. Só assim poderemos conciliar proteção ambiental com dignidade para os povos indígenas, as populações tradicionais e demais comunidades que vivem dentro e nas imediações das áreas protegidas.

Felizmente, existem exemplos bem sucedidos. Um caso de destaque é a Reserva Estadual de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, no Amazonas, que por meio da parceria com uma organização não governamental - a Sociedade Civil Mamirauá - o manejo do pirarucu (maior peixe de escama de água doce do mundo), por exemplo, conseguiu diminuir a pesca predatória e, ao mesmo tempo, aumentar a renda dos ribeirinhos em até 333,3%, se compararmos a evolução de renda dos pescadores de Mamirauá nos últimos quatro anos. Em 2000, a renda líquida média, por pescador, durante um mês era de R$ 320. Hoje, o número de pescadores saltou de 42 para 234 e a renda líquida média atual de cada pescador é R$ 1 mil. O envolvimento de prefeituras municipais, como a de Fonte Boa, abriu espaço para políticas públicas em escala municipal direcionadas para a sustentabilidade, até então impensáveis em regiões como o Alto Solimões. Ainda há muito por fazer nessa e em outras áreas, não apenas no Amazonas e no Brasil, mas em todos os países subdesenvolvidos.

Necessitamos políticas públicas sérias, profissionais e de longo prazo, acima de disputas partidárias ou interesses individualistas. Isso requer o fortalecimento de instituições públicas, organizações não governamentais, movimentos sociais, instituições de pesquisa e empresas privadas com responsabilidade social. Necessitamos de uma ampla rede de parcerias, envolvendo toda a sociedade brasileira e planetária em torno do desafio de ampliar e consolidar nossas áreas protegidas e, com isso, salvar o futuro da Amazônia, do qual depende o futuro de todos nós.

3-  Populações tradicionais
A questão das populações tradicionais merece uma introdução, a fim de precisar a acepção que se deseja dar ao termo, pois sem um acordo comum sobre o conceito, o sentido das palavras, será quase impossível examinar a situação e a importância de tais populações.
Em primeiro lugar devemos dizer que o tema das Populações Tradicionais será tratado sob a ótica ambientalista com o linguajar e os conceitos criados pelos ambientalistas. Neste sentido convém lembrar que o novo conceito de Populações Tradicionais é resultante da preocupação que a humanidade passou a ter como o meio ambiente, nos últimos trinta anos. A análise da destruição e da conservação dos recursos naturais, permitiu perceber a existência de populações capazes de utilizar e ao mesmo tempo conservar tais recursos, estes grupos humanos passaram a ser chamados de "Populações Tradicionais".
A fim de criar um ambiente intelectual que favoreça a assimilação do tema, é fundamental estar de acordo que no enfoque ambientalista as populações tradicionais não são sinônimo de populações atrasadas, populações refratárias ao progresso ou a modernização. Não é nada disto, uma população tradicional, na análise ambientalista que ora fazemos, pode ser tão moderna quanto uma população urbana; o que interessa é a sua relação conservacionista com o meio ambiente. Podemos isso sim, pelo contrário, dizer que as populações tradicionais são uma antecipação da sociedade do século XXI, pois se o homem no próximo século não se tornar um conservacionista, colocará em risco a sua própria sobrevivência. Cumpre aqui fazer uma analogia com o que aconteceu no Renascimento, quando o mundo cansado com a rotina de pobreza cultural da Idade Média, foi buscar vida nova nas Populações Tradicionais representadas naquele momento pelas culturas Grega e Romana. Esta lição nos mostra claramente que o tradicional encerra valores que se podem perpetuar, e daí que o tradicional passe a ser chamado de clássico porque é toda uma classe, uma aula para a posteridade.
No nosso entendimento, a idéia de Populações Tradicionais está essencialmente ligada à preservação de valores, de tradições, de cultura. Ao longo da sua história, o homem através de múltiplas experiências e situações vivenciadas, tem alcançado importantes conquistas que o fazem avançar, que elevam sua dignidade de espécie humana. Acontece que o ritmo das mudanças, a velocidade das descobertas tem crescido em ritmo geométrico, nos últimos 50 anos, tornando obrigatória a consolidação de certos valores, ou então o resgate de valores que apenas são conservados por populações tradicionais; caso contrário, podem ser jogadas ao esquecimento conquistas seculares da humanidade.

3.1- A "Descoberta" das Populações Tradicionais pelos Ambientalistas
A entrada das Populações Tradicionais no mundo do "meio ambiente", deu-se a partir da discussão sobre a presença humana nas Unidades de Conservação. Os países pioneiros na criação de unidades de conservação estabeleceram a tradição de que dentro das mesmas não cabia a presença da espécie humana. Porém, a situação encontrada em países em desenvolvimento, como o Brasil, que apenas há poucos anos criaram suas áreas de preservação e conservação, obrigou a examinar com maior profundidade a relação entre o homem e o meio em tais áreas, chegando-se à constatação de que realmente existem populações cuja ação é altamente benéfica para a conservação do meio. Estas tem sido constatações empíricas e de exame "in loco", pois ainda falta bastante pesquisa, inclusive para provar que se não fosse a presença dessa População Tradicional, várias espécies não teriam sobrevivido. Podemos citar como exemplo a luta de populações que tem impedido a devastação de lagos, rios e florestas; sem a presença destas pessoas, predadores humanos exógenos teriam acabado com espécies terrestres e aquáticas, vegetais e animais.
Hoje em dia, até os que eram radicais 10 anos atrás, contra a presença humana nas unidades de conservação, estão reconhecendo a importância das populações tradicionais que educadas ambientalmente, podem ser os melhores aliados na luta pela manutenção e até enriquecimento da biodiversidade.

3.2- Dinamismo das Populações Tradicionais
Não existe "a população tradicional" estereotipada e emoldurada num único conceito; o que existem são populações que por causa de algumas características comuns, são tidas como "tradicionais", embora tais pontos comuns não sejam idênticos quantitativa e qualitativamente. As diferenças são reais e totalmente justificadas, não só pelas diferenças do meio em que cada população vive, mas especialmente pelo sistema de produção e o modo de vida que leva. Estas diferenças dependem também do grau de interação com outros grupos.
As populações tradicionais são, portanto, dinâmicas, estão em constante mudança, em sintonia com as mudanças que ocorrem na região e que chegam até elas. Estas mudanças não descaracterizam o tradicional, desde que sejam preservados os principais valores que fazem dela uma população conservadora do meio ambiente.
Dois aspectos importantes devem ser levados em conta por quem trabalha com populações tradicionais: primeiro, fazer com que elas não se sintam excluídas, marginalizadas, pelo fato de terem um sistema econômico e de vida diferentes. Segundo, que as pessoas passem a incorporar o fato de serem populações tradicionais como uma opção, como uma forma positiva de vida, e não como algo do destino. O dinamismo destas populações deve levar a tal incorporação, como também a assimilar o que de positivo possam ter outro grupos humanos, sem perder os valores que fazem a essência da sua tradição.

3.3- Culturas Tradicionais
Para entender melhor a questão das populações tradicionais é fundamental entender sua cultura que está intimamente dependente das relações de produção e de sobrevivência. O professor Diegues enumera as seguintes características das culturas tradicionais:
a.    Dependência e até simbiose com a natureza, os ciclos naturais e os recursos naturais renováveis a partir do qual se constroe um "modo de vida";
b.    Conhecimento aprofundado da natureza e de seus ciclos que se reflete na elaboração de estratégias de uso e de manejo dos recursos naturais. Esse conhecimento é transferido de geração em geração por via oral;
c.    Noção de território ou espaço onde o grupo se reproduz econômica e socialmente;
d.    Moradia e ocupação desse território por várias gerações, ainda que alguns membros individuais possam ter-se deslocado para os centros urbanos e voltado para a terra dos seus antepassados;
e.    Importância das atividades de subsistência, ainda que a produção de mercadorias possa estar mais ou menos desenvolvida, o que implica numa relação com o mercado;
f.      Reduzida acumulação de capital;
g.    Importância dada à unidade familiar, doméstica ou comunal e às relações de parentesco ou de compadrio para o exercício das atividades econômicas, sociais e culturais;
h.    Importância de mito e rituais associados à caça, à pesca e a atividades extrativistas;
i.       A tecnologia utilizada é relativamente simples, de impacto limitado sobre o meio ambiente. Há uma reduzida divisão técnica e social do trabalho, sobressaindo o trabalho artesanal. Nele, o produtor e sua família, dominam o processo de trabalho até o produto final;
j.       Fraco poder político, que em geral reside com os grupos de poder dos centros urbanos; e
k.    Auto-identificação ou identificação pelos outro de se pertencer a uma cultura distinta das outras.
 
3.4- Populações Tradicionais e Meio Ambiente
A relação entre as populações tradicionais e o meio ambiente é positiva quando há possibilidade de manter o progresso humano, de maneira permanente até um futuro longínquo. Trata-se, portanto, de concretizar um desenvolvimento econômico sustentável, incrementando o padrão de vida material dos pobres. A pobreza, a miséria são inimigos potenciais do meio ambiente, na medida em que as necessidades de sobrevivência obrigam muitas vezes as populações tradicionais a agredirem o meio ambiente. Para tornar tais populações aliadas na conservação, é necessário incrementar a oferta de alimentos, a renda real, os serviços educacionais, os cuidados com a saúde etc. Isto é, torna-se necessário executar junto com tais populações projetos de desenvolvimento sustentável.
O desenvolvimento destes projetos exige em primeiro lugar a organização social das populações para que o processo seja plenamente participativo e as comunidades se sintam engajadas e responsáveis pela conservação dos recursos naturais.
Os projetos devem visar principalmente:
·        aumentar a produção e a produtividade dos recursos naturais existentes;
·        reduzir as perdas no processamento de tais recursos;
·        melhorar o sistema de comercialização no mercado local;
·        agregar valor aos produtos no local de produção e descentralizar o processo produtivo incentivando o processamento local;
·        desenvolver novos mercados para os produtos existentes;
·        desenvolver mercados para novos produtos;
·        abaixar os custos de implantação de sistema agroflorestais, mediante o aproveitamento de áreas já desmatadas;
·        reorganizar o sistema de abastecimento de tais populações, mediante atividades associativas que eliminem os intermediários.
As populações tradicionais, através da educação ambiental, devem ser engajadas em outras duas atividades fundamentais para a proteção do meio ambiente: o Monitoramento Ambiental e a Fiscalização.
Quanto ao Monitoramento Ambiental, as pessoas que moram no local, desde que capacitadas, são as mais indicadas para acompanhar o que está acontecendo com o meio no qual vivem. Cumpre depois aos especialistas sistematizar e interpretar tais dados. Experiências neste campo já foram colocadas em prática pela USP/UNICAMP, através de convênio com o IBAMA, na reserva extrativista do Alto Juruá/AC.
As populações tradicionais também devem tomar consciência de que o meio onde moram deve ser fiscalizado por eles próprios, uma vez que eles vivem de tais recursos naturais . Experiências muito positivas já estão sendo feitas nas Reservas Extrativistas da Amazônia.

4- Sobre a Irmã Dorothy

http://www.sinasempu.org.br/not/dorothy_stang.jpg
Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy foi uma freira norte-americana naturalizada brasileira.

Pertencia às Irmãs de Nossa Senhora de Namur, congregação religiosa fundada em 1804 por Santa Julie Billiart (1751-1816) e Françoise Blin de Bourdon (1756-1838). Esta congregação católica internacional reúne mais de duas mil mulheres que realizam trabalho pastoral nos cinco continentes.

Ingressou na vida religiosa 1948, emitiu seus votos perpétuos – pobreza, castidade e obediência – em 1956. De 1951 a 1966 foi professora em escolas da congregação: St. Victor School (Calumet City, Illinois), St. Alexander School (Villa Park, Illinois) e Most Holy Trinity School (Phoenix, Arizona).

Em 1966 iniciou seu ministério no Brasil, na cidade de Coroatá, no Estado do Maranhão. Irmã Dorothy estava presente na Amazônia desde a década de setenta junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu. Sua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da Transamazônia. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região. Atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará.

A sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, no Estado do Pará, a 500 quilômetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.

A religiosa participava da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde a sua fundação e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica, no Pará. Defensora de uma reforma agrária justa e conseqüente, Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra na Região Amazônica.

Dentre suas inúmeras iniciativas em favor dos mais empobrecidos, Irmã Dorothy ajudou a fundar a primeira escola de formação de professores na rodovia Transamazônica, que corta ao meio a pequena Anapu. Era a Escola Brasil Grande.

 
Irmã Dorothy recebeu diversas ameaças de morte, sem deixar intimidar-se. Pouco antes de ser assassinada declarou: "Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar".

Ainda em 2004 recebeu premiação da Ordem dos Advogados do Brasil (seção Pará) pela sua luta em defesa dos direitos humanos.

4.1- Falecimento

A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com sete tiros, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, em uma estrada de terra de difícil acesso, a 53 quilômetros da sede do município de Anapu, no Estado do Pará, Brasil.

Segundo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe ceifaram a vida, ao ser indagada se estava armada, Ir. Dorothy afirmou "eis a minha arma!" e mostrou a Bíblia Sagrada. Leu ainda alguns trechos das Sagradas Escrituras para aquele que logo em seguida lhe balearia.

No cenário dos conflitos agrários no Brasil, seu nome associa-se aos de tantos outros homens, mulheres e crianças que morreram e ainda morrem sem ter seus direitos respeitados.
O corpo da missionária está enterrado em Anapu, Pará, Brasil, onde recebeu e recebe as homenagens de tantos que nela reconhecem as virtudes heróicas da matrona cristã.


5- Chico Mendes
http://stat.correioweb.com.br/arquivos/educacao/arquivos/chicomendes0.jpg
Criado na Floresta Amazônica, sem jamais freqüentar uma escola e tendo de trabalhar desde os 9 anos como seringueiro, Francisco Alves Mendes Filho, conhecido como Chico Mendes, foi responsável pela mais eficaz militância ecológica já ocorrida no país, tornando-se símbolo mundial da luta pela preservação da Amazônia. Para evitar a devastação da floresta e conservar o modo de vida dos habitantes locais, quer fossem índios, seringueiros, ribeirinhos ou pescadores, pregava a sua organização, a negociação pacífica com os pecuaristas e a criação das reservas extrativistas: áreas protegidas para usufruto da população que vive da exploração de recursos materiais renováveis e que deve, por lei, combinar preservação ambiental e desenvolvimento econômico e tecnológico. Provocou, no entanto, a ira de fazendeiros da região, sendo assassinado, em 1988, por Darli Alves da Silva e seu filho, Darci Alves Pereira. Sua trajetória política iniciou-se quando participou do II Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), defendendo a tese Em Defesa da Floresta. Ao final do Congresso, foi eleito suplente da diretoria nacional do órgão. No final dos anos de 1970, ajudou a fundar os primeiros sindicatos do Acre, com o apoio da Confederação dos Trabalhadores Agrícolas (Contag) e da Igreja Católica. Em 1985, organizou o I Encontro Nacional de Seringueiro, destacando-se como principal liderança da região. Nos anos seguintes, mantendo incansável luta pela preservação da floresta, recebeu o reconhecimento internacional. Foi visitado por membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e recebeu o Prêmio Global 500, conferido a pessoas que se destacam na defesa do meio ambiente. Em 1988, meses antes de sua morte, o governo federal, por meio do Ministério da Reforma Agrária, instalou a primeira reserva extrativista na Amazônia, cuja responsabilidade de organização ficou a cargo do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri. Atualmente, existem aproximadamente 21 reservas, ocupando mais de 3 milhões de hectares da floresta. Depois de um século de trabalho semi-escravo devido à exploração da borracha, os seringueiros passaram a ser reconhecidos como uma categoria especial de trabalhadores rurais, que tanto vivem dos produtos da floresta como lutam por sua preservação.
 
6- conclusão
A minha conclusão foi de que o desenvolvimento sustentável e as áreas protegidas na Amazônia foi uma ótima solução para muitos problemas na nossa floresta, mesmo não sendo 100% respeitada, só de existir e de ter pessoas lutando por isso é um grande passo que nosso pais , por que quer dizer que ainda existem pessoas que se importam com os problemas do nosso governo, assim como a Dorothy e o Chico Mendes, que morreram defendendo seus ideais e os problemas na Amazônia, enfrentando muitas coisas e criando projetos muito produtivos para o nosso pais e nossas matas. Nós podemos não perceber, mas tudo isso influencia muito na nossa vida, preservar o nosso ecossistema vai garantir um futuro promissor para nossos próximos e garantir que o meio ambiente esteja seguro, mesmo com tantas ameaças do homem no nosso patrimônio florestal, cujo precisa de muito cuidado, pois é uma grande riqueza e precisa muito de conservação, devido a todos os estragos causado ao longo dos anos.
 
7- Bibliografia
1ª fonte de pesquisa:
2ª fonte de pesquisa:
3ª fonte de pesquisa:
4ª fonte de pesquisa:

terça-feira, 22 de junho de 2010

Proposta de alteração do Código Florestal - Meio ambiente em risco

Em resumo
A proposta de Aldo Rebelo, embora diga que a lei é velha, não avança em nada de novo que não seja anistias e menos proteção. Na leitura de seu relatório ele mesmo observou que, naquilo que realmente importa, as medidas para fazer a lei ser bem aplicada (incentivos econômicos), seu projeto “ficou apenas na intenção”, pois não sabe de onde tirar recursos num país “pobre”, onde falta dinheiro para atividades essenciais como saúde e educação.
Na parte concreta, sua proposta é um retrocesso imenso na legislação florestal brasileira. Embora diga que beneficia os pequenos, anistia os grandes. Embora afirme que a lei é boa, a desfigura por completo. Embora fale sobre a importância das florestas, permite o aumento do desmatamento e o fim da recuperação.
É uma pena que o relator não tenha compreendido que muitas das riquezas que geramos dependem da manutenção de florestas e dos serviços ambientais que elas prestam. Se tivesse internalizado esse fato, seguramente faria uma proposta bastante diferente, e não veria a conservação e recuperação de florestas apenas como custos, mas como investimento.
No entanto, partiu do suposto de que não há desenvolvimento sem subjugar a natureza, e que a conservação é um luxo inadequado a países “pobres”. Não entendeu nada.

Confira o artigo na integra: http://www.ecodebate.com.br/2010/06/21/codigo-florestal-as-contradicoes-e-as-consequencias-do-relatorio-de-aldo-rebelo-artigo-de-raul-silva-telles-do-valle/

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Movimento Estudantil no Brasil

Chegando as eleições, fica um sentimento de - "para onde vamos?" - mas principalmente - "O que podermos fazer?"
A baixo um pouco de esclarecimento virtual... Divirtam-se
Para ver:
Videos sobre a UNE:
Que porra é essa!
Sinópse
Videodocumentário que mostra a lastimável situação do Movimento
Estudantil brasileiro através de cenas e depoimentos gravados no 47º
Congresso da Une, em 2001. Prêmios de melhor direção e melhor som na
Mostra Competitiva de Video do II Festival de Cinema de Ribeirão Preto,
abril de 2004.

Produção independente.
http://www.youtube.com/watch?v=wP3wAlsYF1s Que porra é essa 1-2.
http://www.youtube.com/watch?v=jYeY43pH4Ac Que porra é essa 2-2.

Veja como a UNE vira um órgão do governo e deixa de ser entidade representativa dos estudantes. Não é mais interessante ouvir comentários sobre a suposta "tendenciosidade" da grande mídia. É velha e previsível a tática de desqualificar aquilo que não nos agrada (ou aquilo que gostariamos de ser e não podemos). O fato é que a Globo não esteve sozinha ao reproduzir uma reportagem com tal conteúdo, o que mostra que o jornalismo brasileiro tradicional continua seguindo uma linha que supera o cinismo ideológico: O BOM SENSO
http://www.youtube.com/watch?v=GH0kgQ7iUYU - Reportagem da Globo

CQC - Na UNE
Sinopse
Danilo Gentili do CQC faz reportagem no Evento em Comemoração aos 40 anos do Congresso da UNE, que com entrevistas acidas aos participantes como Zé dirceu, Ministro da justiça entre outros.
http://www.youtube.com/watch?v=QRB-MRdJJbg&feature=fvst - Reportagem CQC


Para ler:
Da uma olhada nesses links sobre a história do movimento estudantil:
Agora uns links com o movimento estudantil brasileiro hoje:

Um pouco da UNE:

Por que a UNE não é mais a mesma?

Por um novo movimento estudantil!

Quais caminhos podemos percorrer?
A esquerda hoje no brasil:
A direita hoje no brasil:
Revolucionem-se!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Pontos positivos e negativos da implantação de industrias agropecuárias estadounidenses no México

As empresas estadounidenes podem ser boas ou ruins para população mexicana. Interferindo principalmente na sua economia. As empresas dos Estados Unidos preferem se instalar no México devido a oferta de terras ferteis, mão de obra  barata, além de do menor preço das cargas tributárias. Isso diminui o custo da produção aumentando a margem de lucro dos empresários.
           Mas e de que forma esses empresários norte-americanos conseguem interferir na economia mexicana? É simples; eles compram terras ferteis para produzir vários produtos agricolas. Ou então eles fazem acordos com fazeideiros, donos de grandes porções de terra. Esses fazendeiros, é claro, preferem negociar suas terras com os empreendedores dos Estados Unidos, pois a garantia de lucros é maior. Isso pode ser considerado relativamente bom, porque passa a existir uma implantação tecnologica no México, as exportações crescem, e também é bom financeiramente para os fazendeiros, que lucram muito.
         Porém, existem mais pontos negativos, do que positivos em torno dessa dependencia do México sobre os Estados Unidos.  Com essa implantação de tecnologia nos grandes campos de plantação, a taxa de empregos cai,  as maquinas importadas não são utilizadas para proveito dos mexicanos, e sim dos próprios estadounidenses.  Como os grandes campos de prdução são empregados para a agricultura de exportação, a produção interna cai, e o preço sobe. Isso aumenta a carencia de alimentos da população, mudando hábitos.

Por: Vitória Gomes Pires Porto, Aluna do 8o ano.

domingo, 6 de junho de 2010

Crítica animada a copa do mundo

Salve salve pensadores,

Hoje, o que ofertamos as vossas mentes é um pouco de copa do mundo... Pensem!
Para assistir a animação é só clicar no link abaixo, tem só 80 segundos de duração.
http://www.laboratoriodedesenhos.com.br/corrente_page.htm