terça-feira, 22 de junho de 2010

Proposta de alteração do Código Florestal - Meio ambiente em risco

Em resumo
A proposta de Aldo Rebelo, embora diga que a lei é velha, não avança em nada de novo que não seja anistias e menos proteção. Na leitura de seu relatório ele mesmo observou que, naquilo que realmente importa, as medidas para fazer a lei ser bem aplicada (incentivos econômicos), seu projeto “ficou apenas na intenção”, pois não sabe de onde tirar recursos num país “pobre”, onde falta dinheiro para atividades essenciais como saúde e educação.
Na parte concreta, sua proposta é um retrocesso imenso na legislação florestal brasileira. Embora diga que beneficia os pequenos, anistia os grandes. Embora afirme que a lei é boa, a desfigura por completo. Embora fale sobre a importância das florestas, permite o aumento do desmatamento e o fim da recuperação.
É uma pena que o relator não tenha compreendido que muitas das riquezas que geramos dependem da manutenção de florestas e dos serviços ambientais que elas prestam. Se tivesse internalizado esse fato, seguramente faria uma proposta bastante diferente, e não veria a conservação e recuperação de florestas apenas como custos, mas como investimento.
No entanto, partiu do suposto de que não há desenvolvimento sem subjugar a natureza, e que a conservação é um luxo inadequado a países “pobres”. Não entendeu nada.

Confira o artigo na integra: http://www.ecodebate.com.br/2010/06/21/codigo-florestal-as-contradicoes-e-as-consequencias-do-relatorio-de-aldo-rebelo-artigo-de-raul-silva-telles-do-valle/

Nenhum comentário:

Postar um comentário