quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Disputas por territórios, água e poder político – guerra entrei Israel e Líbano

*Gabriella Mingordo
O conflitos entre Israel e o Líbano descreve uma série de confrontos militares, envolvendo Israel, Líbano e Síria. Este conflito faz parte da guerra Árabe-Israelense.
            Em 1948 os britânicos saíram da região e os judeus proclamam o Estado de Israel. Neste momento os conflitos pelo controle de território entre árabes e judeus aumentam.
 Em 1982 Israel invade o Líbano, e expulsa integrantes da Organização pela Libertação da Palestina (OLP) e nasce o grupo Xiita Libanês Hezbollah, um grupo de resistência patrocinado pelo Irã. Este grupo em 12 de julho de 2006 atacou Israel, por vingança, 8 soldados israelenses morreram e dois foram presos. Esta ação teve como objetivo criar uma negociação com Israel, ou seja, o Hezbollah queria trocar os soldados israelenses presos, pelos palestinos presos em Israel.
Israel considerou este ataque como um ato de guerra e respondeu com bombardeios aéreos, um ataque terrestre e um bloqueio marítimo, fazendo pessoas inocentes morrerem, como os soldados e civis israelenses. Em resposta, o Hezbollah continuou mandando mísseis contra cidades israelenses.
Estes conflitos não são apenas por disputa de território, também entra a questão da água na região. A escassez de água na bacia do Rio Jordão afeta principalmente Israel, Jordânia, Cisjordânia, e a Faixa de Gaza.  Em Israel há a maior utilização de água, porém está localizado na região com grande escassez de água. No conflito entre palestinos e israelenses fica escondido à disputa pelo controle de fontes de água doce, controle de território e poder político.
           Esse tema é um tema muito complexo porque muitos países são falados ao longo da história, três diferentes conflitos citados como o da questão da água, o do território e poder político. Deveria ser tudo como foi a sugestão da ONU em 1947 ser partilhado os territórios e ter a criação de dois estados independe um Árabe e um Judeu, para não ter mais guerras, a partir disso fluir a paz e não haver mais guerra por conflitos de territórios.


*Gabriella Mingordo é aluna do oitavo ano do fundamental. 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A expansão de Israel

Por *Beatriz Maio
Se por um lado, os conflitos na Palestina estavam interligados de forma possante ao domínio do território palestino, com participação Judaica associada à criação do estado de Israel e Árabe à reivindicação de tamanha região, por outro posteriormente temos a questão da propagação do estado de Israel, através de domínios militares a países vizinhos. O que gerou conflitos entre Israel e países Árabes, preponderantemente entre o estado Israelense e o Líbano.
Subsequentemente vinte anos passados a criação do estado de Israel, a guerra de 1967 (onde vários países se opuseram contra o território israelense) provocou uma nova controversa política e social na região. Em apenas seis dias de guerras devastadoras Israel obteve vitória sobre três países, a Cisjordânia, Faixa de Gaza, Colinas do Golã (Pertencente à Síria) e a Península do Sinai (Pertencente ao Egito). Tal guerra causou o refugio de aproximadamente trezentos mil palestinos.
Com o derradeiro da guerra, o governo israelense deu início à criação de colônias na Cisjordânia, inclusive Jerusalém Oriental. Ao mesmo tempo, o governo de Israel deparou-se com aquilo que alguns denominaram “Problema Demográfico”.
Na Faixa de Gaza e na Cisjordânia vivem ao todo quatro milhões de Palestinos, enquanto em Israel com sete milhões de pessoas, possui um milhão e trezentos mil palestinos. Portanto, se Israel expandisse suas fronteiras, se incorporaria a população Palestina da Cisjordânia e Faixa de Gaza, o número de Palestinos com direito a cidadania Israelense passaria dos atuais 20% para 50% da população do estado de Israel, sendo assim, Israel deixaria de possuir uma população predominantemente Judaica.
Para manter o controle sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, explorar seus bens naturais e anexar locais sagrados, Israel originou um grande sistema de ocupação, onde estão inclusas as chamadas “Medidas de Defesa”.
Estas medidas são compostas por leis e ordens militares que não descartam, mas se sobrepõem a legislação Palestina, que na prática são barreiras que impedem o direito de ir e vir da população, demolição de casas e edifícios Palestinos, construção de assentamentos exclusivos para Judeus (estradas, nas quais, só podem circular veículos israelenses).
Aproveitando-se de sua soberania diante de países Árabes, Israel passou controlar 70% do território da Cisjordânia, além de consumir 80% de toda água da mesma, sendo distribuída, portanto, entre o estado de Israel e suas colônias. Além disso, Israel construiu um muro, com a justificativa de que este foi criado para proteção de seu país. O que soa duvidoso, pelo fato de que na prática o muro não se situa na “Linha Verde”, em outras palavras, a fronteira internacionalmente aceita. Com isto acabou anexando 10% da fronteira da Cisjordânia. O muro circunda cidades Palestinas inteiras como, Belém e Carquilha, outra decisão controversa do governo Israelense é manter mais de quinhentas barreiras, os chamados “Check Points”, neles soldados Israelenses controlam a passagem das pessoas.
Recordando a prática das “Medidas de Defesa”, tenho como destaque no ano de 1978 a invasão de Israel no sul do Líbano, denominada “Operação Litani”, com o objetivo de liquidar as bases da Organização de Libertação da Palestina no país, com pretexto de que a guerrilha Palestina costumava contra-atacar o norte de Israel.
Em 1982, Israel resolve atacar o Líbano, na tentativa de remoção de militares liderados pelo sul do Líbano, que realizavam ataques terroristas a civis Israelenses. Mas foi amplamente criticado. 
Em 1985, Israel retira-se do território Libanês, exceto por uma estreita faixa de terra designado por Israel como “Zona de Segurança Israelense”. A partir de 2000, Israel retirou suas tropas completamente do Líbano.
Concluo, portanto, que a antiga solução que tinha por objetivo amenizar os conflitos entre Judeus e a antiga população Palestina (mulçumanos) acabou intensificando ainda mais a prática de guerras, devido ao crescimento extraordinário do estado de Israel. Sua expansão estava baseada na prática de ocupação territorial e militar, sendo assim, Israel deixa de ser uma “solução".  

*Beatriz Maio é estudante do oitavo ano do ensino fundamental. 


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Palestina – O cenário de conflitos

*Beatriz Maio

O conflito no Oriente Médio iniciou-se no século xx, constituído pela Síria, Monte Líbano, Palestina, Meca e Medina, que faziam parte de um único império, o Otomano. Império este de predominância Árabe, que fazia votos a diversas religiões como Islamismo, Cristianismo e Judaísmo.


No período de 1914 à 1918, o império Otomano uniu-se a outros impérios (Austro-húngaro e Alemanha) contra França, Inglaterra e Rússia. Ao perder a guerra, tal império dissolveu-se.
Defendendo os interesses colonialistas dos países da Europa, e consequentemente ignorando protestos Árabes para formação de países independentes no Oriente Médio, a Liga das Nações dividiu tal região entre França e Inglaterra (principais potências) por tempo indeterminado. A carta da Liga das Nações Unidas, tinha como objetivo a formação de um “Lar Nacional Judeu”, a partir  de um dos mandatos britânicos na Palestina, contanto que este não ferisse as ambições da população não Judaica existente.
No decorrer do século países foram conquistando suas independências, como a Jordânia, Iraque, Síria e Líbano, deste modo o território da Palestina permaneceu sobre mandato britânico até o ano de 1948.



No final do século xx, devido a grande escala de perseguições aos Judeus, criou-se deu-se início a um movimento Judaico, o Sionismo. Este movimento levou a imigrações de milhares de judeus a Palestina, gerando receio e revolta na População Palestina local (Mulçumanos) devido à perda de territórios. Surgiram então os primeiros grandes choques entre Árabes e Judeus.
Em 1936 se inicia uma revolta Árabe Palestina. Um movimento que exigia o fim da imigração de Judeus Nacionalistas, fim da venda de terras ao fundo nacional Judeu e a formação de um governo Palestino Autônomo.
Em 29 de novembro de 1947, a ONU aprovou a “Partilha da Palestina”, com objetivo de romper os conflitos entre Árabes e Judeus. Porém com grande parte do território passandoa pertencer aos Judeus (menos de um terço da população até então), surge um movimento contrario a partilha por parte dos países Árabes, gerando um grande conflito entre guerrilhas, que se intensificou ainda mais com a aplicação do plano Dalet (Março de 1948), onde países Árabes realizaram um ataque surpresa a aldeias Palestinas.


Declarada a criação de um novo estado Israel (Maio de 1948), a guerra muda de figura, transformando-se em conflitos entre Israel e estados Árabes. Com estes conflitos grande parte dos Palestinos foram mortos e a outra parte refugiaram-se, estabelecendo-se na Cisjordânia, Faixa de Gaza e países Árabes, em condições precárias.
Com esta guerra Israel passou a ocupar cerca de 78% da Palestina histórica, restando aos Palestinos apenas 22% do território, ou seja, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Com o território Palestino dividido em duas partes, a Palestina não pode criar um estado próprio. A Faixa de Gaza passou a ser administrada pelo Egito e a Cisjordânia pela Jordânia, o que nos leva a Palestina Atual. O conflito permanece sem sinais de solução por ambas as partes, ao passo que Israel permanece a expandir seu território sobre a Palestina e países vizinhos.

*Beatriz Maio é estudante do oitavo ano do ensino fundamental. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Um mundo melhor para quem ousa lutar

Hoje, fui indagado por uma de minhas turmas. Eles afirmavam que minhas aulas os entristecia pois quanto mais aprendiam sobre a nossa sociedade atual mais angustiados ficavam pela falta de saída. Como resposta aponto esse vídeo gravado ontem no Chile, olhem que um outro mundo é possível e ele já acontece!


Depois da realização de uma marcha na Jornada da família pela educação, quase um milhão de pessoas se concentraram no Parque O'Higgins, em Santiago, para apoiar as manifestações que pedem educação pública, fim ao lucro, fim do endividamento das familias, democratização das instituições de ensino.

Vídeo aula sobre teorias demográficas

O vídeo apresenta as teorias: Malthusiana, Neomalthusiana e Reformista. Sendo as partes mais importantes os pontos comuns e divergentes entre as teorias Malthusianas e Neomalthusianas, além das diferenças entre essas duas e a Reformista. Observe que em quanto a teoria de Malthus e sua variação recente centram a questão social (como pobreza, fome e miséria) no ritmo e intensidade do crescimento da população ao passo que a teoria Reformista (ou Marxista) defende que a causa da questão social (por ex. pobreza, fome e miséria) é a distribuição da riqueza produzida pelo homem. Qual quer dúvida pesquise, questione e debata (estamos aqui para isso). Até a próxima pessoal. 




quinta-feira, 14 de julho de 2011

Aula 02 - O que é terrorismo

Professor Reginaldo Nasser explica o que é terrorismo. O professor de relações internacionais da PUC-SP fala sobre o terrorismo. Explicando as origens e dimensões desse modelo de conflito.

sábado, 4 de junho de 2011

Aula 01 - O que é Terrorismo

Professor Reginaldo Nasser explica o que é terrorismo. O professor de relações internacionais da PUC-SP fala sobre o terrorismo. Explicando as origens e dimensões desse modelo de conflito.

Aula 01 - O que é Terrorismo


A imobilidade urbana regional e a velha política: o transporte público.

*Por Pedro Marinho

       É sintomática a situação dos transportes em nossa região. Quem tem de ir e vir - Há de lembrar, direito garantido pela constituição – sofre com uma crescente imobilidade urbana. Nada de novo para as grandes cidades, entretanto, essa realidade não está mais restrita a esses grandes centros urbanos. Ao contrário, está cada vez mais presente do interior do Estado conforme as pequenas e médias cidades atraem cada vez mais pessoas, impulsionadas pela ineficiência dos grandes centros.
     Já se tornaram corriqueiras as notícias dos problemas relacionados com o tema, sendo comuns manchetes de jornais e telejornais como: “Caos no transporte público em Macaé - ônibus superlotados e longa espera são algumas das dificuldades enfrentadas”1 ; “População reclama da linha Rio das Ostras – Macaé”2 ; “Transporte público em Petrópolis continua gerando reclamações - atrasos e quebras de ônibus, problemas antigos ainda não solucionados”3  ou “Campos - passageiros reclamam do serviço de transporte público e se arriscam nas vans. Veículos com o pneu careca e lataria solta, parabrisas trincados...”4  
      Apesar de cada município ter suas particularidades, há também muito de comum nessa situação. Alguns problemas ou situações parecem se repetir como: a situação precária e insuficiente da frota, o alto valor das tarifas, a insatisfação dos funcionários das empresas de transporte, os congestionamentos e o desrespeito com a população. 
       Devemos observas, frente à situação, o caráter do problema. Como o transporte público é de uso coletivo, e indispensável à manutenção do direito constitucional de ir e vir, funciona na forma de concessão pública. Ou seja, o Poder Executivo (Prefeituras e Governo do Estado) concedem o direito às empresas explorarem esse serviço. Para além, cabe ao Poder Legislativo (Deputados e Vereadores) fiscalizar o bom préstimo do mesmo. Entretanto, o interesse dos políticos parece não ser o mesmo da população quanto a esse serviço de utilidade pública. É preciso observar que os ônibus lotados, mal conservados e motoristas com salários insatisfatórios não é uma situação ruim para todos: os donos das empresas de ônibus ganha muito dinheiro com essa situação, pois tem seus gastos reduzidos com baixos salários dos funcionários e má conservação da frota, em quanto seus lucros são ampliados com a super lotação dos ônibus. Mas para que isso tudo funcione é preciso ter a conivência do grupo político que está no poder.
      Essa situação é um sintoma do adoecimento do sistema político de nossa região, marcada pela conivência entre maus políticos e empresas inescrupulosas. Tal situação funciona para a manutenção desses atores públicos no poder à medida que essas empresas financiam campanhas políticas e articulam trocas de favores. Nesse cenário é nocivo o estreitamento entre empresas e políticos. A ética política significa o não conflito de interesse entre as partes. Não devemos compactuar com tal situação por um lado evidenciando tais problemas a fim de pressionar o Poder Público a salvaguardar o interesse coletivo (democracia) e não votar em candidatos e partidos que aceitem financiamentos privados, pois estes ferem a ética colocando seus interesses a frente do bom funcionamento da democracia, do Estado e bem comum. 


           



[1] Publicado em 22/12/2009 e disponível no sítio da internet: http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=6913
[2] Publicado em 15/01/2010 e disponível no sítio da internet: http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=7428
[3] Publicado em 20/01/2010 e disponível no sítio da internet: http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=7526
[4] Publicado em 12/11/2009 e disponível no sítio da internet: http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=6210

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Lista de Exercícios: Geografia da População

1. (Ufrj)             Imigrantes no mundo

"A imigração é um dos temas essenciais do século XXI. Nosso futuro depende de que saibamos resolver ou não este conflito. Porque de fato é um conflito...."
            Trecho de carta de Rosa Montero - imigrante em Madri. In "El País" - 14 / 15 / 02.

No mundo atual, as reações negativas e os conflitos envolvendo imigrantes e seus descendentes evidenciam que os nativos passam a vê-los cada vez mais como uma fonte indesejável de problemas.

a) Explique o papel desempenhado pelos imigrantes nos países mais desenvolvidos da Europa Ocidental, no período entre o pós 2 Guerra e os anos 70.

b) Apresente um argumento de ordem econômica e outro étnico-cultural utilizados por aqueles que, nos países desenvolvidos, vêem, hoje, os imigrantes como indesejáveis.

2. (Ufrj)


Na passagem para o século XXI, o fundamentalismo religioso assume importância crescente. No mundo islâmico, é flagrante a influência religiosa sobre a vida social, política e cultural. Nos países católicos, como o Brasil, o México e as Filipinas, onde estão os maiores contingentes de fiéis católicos, essa influência também é sensível.
Apresente duas situações em que a influência religiosa afeta a política e a vida social nos países de religião dominantemente católica.

3. (Ufrrj) A vida econômica nas aglomerações latino-americanas apresenta características peculiares. A modernização (...), que produziu esse processo de metropolização, introduziu atividades econômicas seletivas, com índice elevado de tecnologias que não exigem grande absorção de mão-de-obra.
Ao lado desse setor, desenvolveu-se um conjunto enorme de atividades de menor porte econômico, que não dependem de avanços tecnológicos e oferecem um grande número de empregos ou ocupações. O geógrafo Milton Santos chamou esse fenômeno de circuito inferior da economia urbana (camelôs, biscateiros, pequenos prestadores de serviços).
            Adap. de OLIVA, J.; GIANSANTI, R. "Temas da geografia Mundial". São Paulo: Atual,1996, p. 133.

a) Justifique a identificação desses trabalhadores das atividades de menor porte na chamada economia informal.
b) Indique uma conseqüência decorrente do crescimento desse tipo de atividade econômica.

4. (Ufrrj) Analise a figura, leia o texto e responda.

O desempenho do Brasil no IDH de 2002, apresentado ontem pela ONU (Organização das Nações Unidas) - que coloca o país na 72 posição, estagnado em relação a 2001, suscitou uma chuva de acusações, por parte de políticos e membros do governo anterior, e um desencontro das informações sobre quem seria o responsável (o governo brasileiro ou a própria ONU) por usar estatísticas desatualizadas sobre a educação no país.
            Adap. "O GLOBO", 15 e 16 de julho de 2004.

a) O que é o IDH?
b) Que indicadores básicos a ONU leva em consideração para calcular o IDH de um país?

5. (Puc-rio) Desde a década de 1970, as transformações ocorridas na estrutura produtiva dos países mais industrializados vêm alterando a dinâmica social e econômica mundiais. Sobre essas alterações analise as afirmativas a seguir:

I - os países centrais estabelecem barreiras rigorosas aos fluxos migratórios procedentes dos países periféricos;
II - as indústrias de ponta substituem cada vez mais o aço e o cobre pelos chamados novos materiais;
III - os processos produtivos robotizados utilizam equipamentos de propósitos múltiplos e versáteis;
IV - as mudanças na organização do trabalho vão substituindo as práticas do modelo fordista/taylorista;
V - os agrupamentos de países em blocos econômicos diluem os controles territoriais dos Estados nacionais.

Assinale a alternativa correta.
a) Apenas as afirmativas I, III e V estão corretas.
b) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

6. (Puc-rio) A taxa de crescimento populacional atual da Rússia é negativa: a população do país diminuiu em 286 mil pessoas no primeiro quadrimestre deste ano. O número de mortes no país é, em média, 70% superior ao número de nascimentos. A diminuição vem ocorrendo desde o desmantelamento da União Soviética, em 1991.

Essa situação é decorrência:
a) dos fluxos migratórios em direção à Europa Ocidental;
b) da rigorosa política de governo de controle da natalidade;
c) do aumento da mortalidade na base e no corpo da pirâmide etária;
d) do elevado número de idosos e da baixa taxa de fecundidade;
e) das mudanças ocorridas na economia do país a partir da desestruturação da União Soviética.

7. (Uerj)

(AZEVEDO, Jô et alii. "Serafina e a criança que trabalha". São Paulo: Ática, 1999.)
A eliminação do trabalho infantil é um dos principais desafios para os países em desenvolvimento, pois tem impacto direto sobre os seguintes indicadores sociais:
a) redução do índice de analfabetismo e retração da mortalidade infantil
b) aumento da taxa de escolaridade e redução do crescimento populacional
c) aumento da taxa de crescimento populacional e elevação da renda per capita
d) elevação do índice de desenvolvimento humano e aumento da taxa de fecundidade


8. (Uerj) Radiografia do século XX no seu final

Metade da população do mundo - cerca de 3 bilhões de pessoas - vive subalimentada, enquanto outros 10% sofrem graves deficiências alimentícias, totalizando 60% dos habitantes com algum tipo de problema de nutrição. De outro lado, 15% das pessoas do mundo estão superalimentadas. Alimentos não faltam, há excedentes agrícolas - conforme os critérios de mercado, não das necessidades humanas - de 15%.
            (Adaptado de SADER, Emir. In: MOCELLIN, R. e CAMARGO, R. de. "Passaporte para a História". São Paulo: Editora do Brasil, 2004.)

Com base nos dados apresentados no texto, um aspecto marcante da conjuntura macroeconômica mundial do final do século passado e início deste milênio é:
a) aumento da desigualdade social, devido ao desenvolvimento diferenciado entre os países
b) elevação das taxas do desemprego estrutural, em decorrência da concentração industrial nos países desenvolvidos
c) baixa produtividade agrícola, em função do acelerado crescimento demográfico nos países do hemisfério sul
d) distribuição desigual de alimentos, pelo esgotamento de áreas agriculturáveis nos países subdesenvolvidos

9. (Uff) Para Ana Welfort
Ana, apesar de tudo, Nova York é meu lar.
Sou fiel a este lar conquistado.
(...) mas, não nasci em Nova York.
Não passei aí a minha infância.
Não foi aí que experimentei minhas primeiras certezas.
(...) Tudo isso me vem de Havana.
(...) sou muito "habanera" para ser nova-iorquina.
E já sou muito nova-iorquina para ser
Ou me tornar, de novo, qualquer outra coisa.
            Lourdes Casal (in Mortimer e Bryce-Laporte,1981)

A mensagem contida na correspondência "Para Ana Welfort" expressa:
a) as possibilidades de mudança na identidade sociocultural do imigrante, em função da vivência em diferentes territórios
b) a flexibilização da identidade cultural, devido ao trânsito clandestino dos imigrantes latinos nos EUA
c) o enfraquecimento do nacionalismo patriótico do imigrante, em virtude da inferioridade de seu país de origem
d) a construção forçada de nova identidade cultural, pelo fato de Nova York ser uma cidade global;
e) a resistência da cultura cubana, em conseqüência da não-assimilação dos latinos na sociedade norte-americana

10. (Uerj) O nível de emprego na indústria está declinando nos países, até mesmo na China. Nas 20 maiores economias do mundo foram eliminadas 22 milhões de vagas na indústria entre 1995 e 2002, uma queda de mais de 11%. O Brasil foi o país que teve a maior redução de postos de trabalho: 20%. No Japão a queda foi de 16%, na China de 15% e nos EUA de 11%.
Há exceções. Canadá e Espanha tiveram um significativo aumento no emprego industrial no período de 1995-2000, e o México no fim dos anos 90. Apesar da queda no emprego, a produção industrial global cresceu mais de 30%.
(Adaptado de O Globo, 21/10/2003.)

A notícia acima refere-se ao crescimento do desemprego industrial no mundo, cujas causas fundamentais são:
a) aumento da produtividade industrial e realocação espacial das atividades do setor secundário
b) recessão econômica acentuada e elevação do mercado consumidor de produtos industrializados
c) desindustrialização nas velhas regiões metropolitanas e implantação de numerosos pólos de alta tecnologia
d) fuga de indústrias dos países com custos de produção elevados e implementação de políticas protecionistas no comércio internacional

GABARITO

1. a) No período entre o pós-Segunda Guerra e os anos 70, os imigrantes estrangeiros na Europa Ocidental desempenharam os seguintes papéis: mão-de-obra para a reconstrução da Europa; ocupação de postos de trabalho que exigiam pouca ou nenhuma qualificação; desempenho de funções no mercado de trabalho que não interessavam à população nativa.

b) Entre os argumentos de ordem econômica destacam-se: o aumento da concorrência por postos de trabalho entre imigrantes e nativos; pressão "para baixo" dos níveis salariais em geral; atribuição da crise do sistema previdenciário público à presença crescente de trabalhadores imigrantes informais e/ou ilegais no mercado de trabalho.

Entre os argumentos de ordem étnico-cultural destacam-se: a visão de que os imigrantes, permanecendo com os valores de seus países de origem, ameaçam os valores culturais nativos; medo de futuro predomínio numérico de outras etnias; receio de perda de hegemonia da língua nacional; conflitos de natureza religiosa.

2. Entre essas situações destacam-se: 1 - a resistência às políticas de liberação do aborto e de controle da natalidade; 2 - a resistência às pesquisas de engenharia genética, como células-tronco; 3 - a influência sobre o ensino e formação cultural; 4 - a resistência ao reconhecimento dos direitos das minorias.

3. a) São trabalhadores sem trabalho regular e sem vínculos empregatícios, desprotegidos da legislação trabalhista.

b) Fim da aposentadoria por tempo de serviço; perda do direito da licença maternidade para as mulheres.

4. a) IDH - Índice de Desenvolvimento Humano (um número que reflete as condições de três variáveis básicas para a qualidade de vida digna). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1990, avalia com mais precisão as condições humanas e sociais de um país. A noção de desenvolvimento humano está ligada às condições sociais em que as pessoas vivem, ao padrão de consumo da sociedade em que estão inseridas e muitos outros fatores. O IDH procura fazer uma síntese utilizando 3 (três) indicadores básicos que refletem as condições sociais e classifica cada país numa escala que vai de 0 a 1.

b) Indicadores básicos: expectativa de vida ao nascer; escolaridade (taxa de alfabetização de adultos; taxa de matrículas nos níveis primário, secundário e superior) produto Interno Bruto per capita. (renda per capita)

5. [E]
6. [D]
7. [A]
8. [A]
9. [A]
10. [A]