terça-feira, 6 de outubro de 2009

Ministro da Educação confirma Enem nos dias 5 e 6 de dezembro

G1 antecipou data da nova prova no início da tarde desta terça.

Prova que seria aplicada na semana passada vazou e foi cancelada.

Rafael Targino

Do G1, em Brasília

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O ministro da Educação, Fernando Haddad, falando sobre o cancelamento das provas do Enem na semana passada (1º) (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)

O ministro da Educação, Fernando Heddad, confirmou nesta terça-feira (6) que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai ser aplicado nos dias 5 e 6 de dezembro, como antecipou o G1 no início da tarde.

O ministro anunciou, em entrevista coletiva após encontro com o ministro da Justiça, Tarso Genro, qual será a nova estrutura de aplicação da prova. Cespe e Cesgranrio serão responsáveis pela impressão, aplicação e correção; os Correios, pela distribuição em caráter especial; a Polícia Federal, pela parte da inteligência.

“O plano logístico está sendo detalhado neste momento. A PF já designou as pessoas que farão o mapeamento todo [da prova]", disse Haddad. Segundo o titular da Educação, a ação da Polícia Federal não vai encontrar barreiras jurídicas. “Estivemos no Tribunal de Contas [da União] e houve uma liberalidade em função de uma emergência”, afirmou.

Sobre os vestibulares marcados para essas datas, Haddad disse que já contactou os reitores da universidades em questão. “Nós contatamos os três reitores [UFJF, UFSC e UnB] e tivemos, da parte deles, liberação da data do exame”, disse. Haddad disse que vai entrar em contato com a UERJ, que tem a segunda fase do seu vestibular marcada para o dia 6. “A Secretária de Educação Superior do MEC [Maria Paula Dallari] está em contato com as universidades”, disse.

Na segunda (5), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, anunciou que o contrato com o Connasel, consórcio responsável pela aplicação do exame que vazou na semana passada, foi rompido bilateralmente.

O Cespe, da Universidade de Brasília, e a Fundação Cesgranrio, segundo Fernandes, já aceitaram participar conjuntamente da aplicação da prova. Para tanto, deve ser assinado um contrato de emergência, sem licitação.


Ao todo, 68 universidades têm convênio com o MEC para usar os pontos do Enem no processo de seleção. O presidente da Andifes, Alan Barbiero, que representa instituições federais de ensino superior, disse que as universidades podem atrasar em 15 dias o início das aulas. Ele deixou claro, no entanto, que a decisão cabe a cada universidade.

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